GALINHOS/RN: Meu segundo dia na Península de Galinhos

 

O relevo de Galinhos, com baixas altitudes, está inserido na planície costeira, caracterizada pela presença de dunas constituídas por areia e quartzo, modeladas pela ação dos ventos. Na imagem acima está o rio Aratuá, braço do Oceano Atlântico, rodeado por dunas e mangues.

Como experiência durante visita a Galinhos, fui conhecer a salina Diamante Branco, que tem como propósito produzir sal para uso industrial, consumo animal e humano. 

Na oportunidade, um navio cargueiro estava atracado para carregar de sal. 
Segundo informações, esse navio tem a capacidade de transportar cerca de 2 mil toneladas de sal grosso. A SDB foi fundada no início dos anos 60 como uma pequena empresa de produção de sal solar, em Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil.

A Salina Diamante Branco Ltda, produz sal para uso industrial, consumo animal e humano. O nosso acesso foi por dentro do rio Aratuá, num passeio cheio de aventura de canoa.

Essa planície é sucedida pelos tabuleiros costeiros ou planaltos rebaixados, de geologia sedimentar, apresentando teores de argila em sua constituição.

Nas áreas mais afastadas do mar predomina a Chapada da Serra Verde que, diferente dos tabuleiros costeiros, possui geologia cristalina.


Em Galinhos predominam sedimentos do Grupo Barreiras, constituídos de arenitos e conglomerados de argilito e siltito, oriundos do período Terciário Superior. 

geologia local também é marcada pela existência de sedimentos da Bacia Potiguar, provenientes do período Cretáceo, e ainda pela Formação Jandaíra, constituída por calcário, coberto pelos sedimentos do Grupo Barreiras.

Galinhos é o lugar onde o ideal é você parar o relógio do tempo.

Em Galinhos, acordei 5 horas da manhã e fiz esse registro fotográfico.

No regime hidrográfico, Galinhos possui todo o seu território na faixa litorânea norte de escoamento difuso, sendo cortado pelos rios Aratuá, Camurupim, Catanduba, Galinhos, Pisa Sal, do Tomás e Volta do Sertão, além dos riachos do Boi, do Cabelo, da Mutuca, Santa Maria e Tubabau e dos lagos da Catanduva e Salgado.


Quanto mais andava, mais percebia o potencial turístico de Galinhos. Para conhecer esses recantos é necesário ter espírito aventureiro, botar o pé na areia, protetor no rosto, roupa leve e muita determinação para se aventurar pelas belas dunas e manguezais.

Apesar de sua localização defronte ao mar, Galinhos possui clima semiárido, com baixo índice pluviométrico e chuvas concentradas no período de março a junho. 

Ir a pé conhecer a duna do André é mais vantajoso, por que você conhecerá lugares incríveis, além da vivência in loco com os marisqueiros da localidade.

Minha mulher Luciana, se esbaldou de felicidade ao curtir muito sol e banho de mar.

Mesmo com tanta beleza e exotismo, Galinhos consegue a façanha de não ter mudado praticamente nada depois da chegada do turismo. 

Os manguezais são ecossistemas litorâneos que ocorrem na transição entre a terra firme e o mar. Formam-se principalmente em estuários, baías e reentrâncias.

O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho.

O clima das regiões onde os manguezais se desenvolvem é tropical ou subtropical, com a presença de estações quentes e chuvosas. Além disso, as temperaturas médias anuais são elevadas na maior parte do ano.

Tudo isso é Galinhos. Sombra, sol, mar e dunas.

Este foi meu segundo dia em Galinhos, no mangue do Amor, um cenário paradisiáco localizado no extremo norte do Rio Grande do Norte.

GALINHOS/RN: Meu primeiro dia na península mais charmosa do Rio Grande do Norte

Fui conhecer a Península de Galinhos, litoral norte do estado do Rio Grande do Norte, rodeado por dunas, salinas, manguezais, praias e um rio chamado de Aratuá. Aratauá em tupi-guarani significa literalmente ¨a ave amare- la¨ (uirá + tauá).

A experiência vivida em Galinhos é algo marcante na vida de qualquer turista/visitante ou um simples amante de vaigens. Margeando o rio Aratuá, existe um jardim botânico ao ar livre, onde em qualquer posição da câmera do seu celular, conseguirá imagens incríveis, tudo dependerá do seu olhar...

Por alguns momentos, sentei, parei, refleti, sentado nas areias finas e frias do rio Aratuá. Aprendi também em Galinhos, que iratauá é uma palavra indígena que define aves, o mesmo que aratuá, que da nome ao rio que na verdade é um braço do Oceano Atlântico.

Chegar a Galinhos há duas alternativas, por barco ou pelas dunas através de carros traçados.

O píer de embarque e desembarque quando você chega a Galinhos há um verdadeiro vai e vem, chegadas e saídas de pessoas nas embarcações. A cada meia-hora há saída ou chegada de um barco com visitantes, moradores ou turistas...

A partir que vai se aproximando do pôr-do-sol, o cenário vai mudando e você vai ficando maravilhado com a beleza natural do lugar.


Galinhos vem despontando como um novo destino turístico devido às suas praias desertas e a paisagem preservada da região. 

As principais atrações da península são: a praia de Galinhos, a praia do Farol, as dunas do Capim, a praia de Galos, a duna do André e o passeio pelo rio Aratuá, visitando todos esses pontos, além de conhecer a salina Diamante Branco.

Galinhos é assim, você olhou pela primeira vez, se apaixonou, não quer mais sair. Uma semana que passei por lá, deixou meu ego ainda mais vitaminado por tudo que vivenciamos.

A praia do Farol ou pontal da Barra, onde há uma curvatura do oceano que adentra o rio Aratuá, são cenários naturais que fascinam e tornam-se em locais para a prática de esportes de aventura.


A camada rochosa que fica no entorno do farol, construiído em 1932, utilizado para sinalização das embarcações que trafegam pelo Oceano Atlântico, passam por transformação devido a ação do vai e vem das marés. Ai o ângulo da foto fica por tua conta.

Em Galinhos tem a "ambulancha", unidade navegável para transportar ou transferir qualquer pessoa que precise de atendimento médico. No outro lado do rio Aratuá tem um píer e o estacionamento de Pratagil, com uma ambulância de plantão 24 horas para receber qualquer paciente que necessite de cuidados médicos em outro hosital da região.

O serviço turístico local conta com 13 pousadas e aproximandamente 300 leitos. São ao todo 06 restaurantes e diversos pequenos comércios na cidade e no distrito de Galos. 

O visitante pode contratar através das associações locais, diversos passeios, como de Buggy, Charrete ou mesmo de Barco (ou canoa). 

Há em Galinhos a opção de passeio numa embarcação rústica (canoa) por lugares pouquissímo explorados, regado a uma culinária particular e imersão acompanhado de rica flora e fauna do local.

Para fazer a travessia de barco Galinhos/Estacionamento Pratagil, custa R$ 7,50 por pessoa, até 7 pessoas, mas caso contrário você e sua acompanhante queiram atravessar logo, paga-se o valor de R$ 50,00.

A pesca e o turismo são atividade que alavancam a economia. Quando você chega em Galinhos pela primeira vez é como se já fizesse parte da família Galinhense há tempo. Os nativos logo tornam-se amigos, os vizinho, solidários. Andar pelas ruas de Galinhos é ter asas abertas para as novidades.

Já no primeiro dia, acordei cedo e fui conversar e conhecer as pessoas, os pescadores e suas histórias e mapear por onde iria andar em Galinhos. Neste lugar, ninguém se perde, tudo é perto para todos. Para onde você olhar vai encontrar belezas naturais ao alcance de seus olhos.

Esse foi meu primeiro dia em Galinhos...