Alagoas registra aumento de mais de 50% nos casos de dengue


Alagoas registrou, de janeiro a 10 de março de 2024, um crescimento de 53% no número de casos notificados de dengue. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11), pela Secretaria de Estado da Saúde. Segundo o órgão, diferente do que ocorreu em 2023, em comparação a 2022, o primeiro trimestre deste ano tem visto o número de casos subir. 

Alagoas registrou, de janeiro a 10 de março de 2024, um crescimento de 53% no número de casos notificados de dengue. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11), pela Secretaria de Estado da Saúde. 

Segundo o órgão, diferente do que ocorreu em 2023, em comparação a 2022, o primeiro trimestre deste ano tem visto o número de casos subir.

A enfermeira da Vigilância Epidemiológica das Arboviroses, Naara Nascimento, disse que a situação tem preocupado o órgão.

“No momento nos encontramos um pouco de preocupação em relação à situação epidemiológica em Alagoas. Verificamos um aumento no número de casos notificados em comparação ao mesmo período do ano anterior. Excedemos já o limite que esperávamos para esse período”, relatou.

A Sesau disse que foram programadas ações de capacitações para profissionais da saúde que atuam na assistência.

O Núcleo Técnico de Emergência para a Dengue, realizou, nesta segunda-feira (11), uma reunião para apresentar os dados e discutir estratégias.

por Gazeta Web

“Escravidão ainda existe”

A escravidão ainda existe”. É assim que a quilombola Lucineide Carvalho avalia o modo em que a comunidade Kalunga é tratada na região da Chapada dos Veadeiros, destino turístico no Entorno do Distrito Federal. Lucineide é filha de Domingas Fernando de Castro, que morreu aos 52 anos após cair de um caminhão pau-de-arara oferecido pela Prefeitura de Cavalcante como forma de se locomover no município goiano.

Ao Metrópoles Entrevista Lucineide denunciou a exclusão em que o povo do maior quilombo do Brasil vive. “Essa é uma prática ilegal, de transportar as pessoas como animal, como um boi. Eles são maltratados há muitos anos”, completou a quilombola.


“Por que no turismo lá, eles anda com transporte legal – com assento, segurança – e não os quilombolas?”, questiona Lucineide. “As pessoas ficam naquele lombo [carroceria do caminhão] no sol ou na chuva… Os quilombolas ficam à mercê de não ter um transporte digno”, indigna-se.

Com a morte de Domingas, o Ministério Público de Goiás pediu o fim do pau-de-arara como meio de transporte para as pessoas e ainda requisitou transporte seguro para a população. Para Lucineide, se o modelo que já tivesse sido implantado, a mãe estaria viva.

“Eu estou fazendo isso porque quero um desfecho. Não quero que a morte da minha mãe seja em vão”.

Além da precariedade no transporte, o socorro demorou três horas para acessar o local e transportar Domingas, tudo isso sem a estrutura necessária.