Política industrial é oportunidade para crescimento de Alagoas


Lançada na última segunda-feira (23), a nova política industrial brasileira divide opiniões entre especialistas e é comemorada com cautela pelas entidades. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), José Carlos Lyra de Andrade, classificou o plano como positivo, mas defendeu interlocução em relação às medidas de natureza fiscal e tributária.

Já o economista e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Cícero Péricles defende que a nova política deve ser vista como uma “grande oportunidade” para o crescimento do estado.

Péricles pondera que há uma divergência, principalmente vinda do setor financeiro, de que mais investimentos na industrialização do país poderiam gerar desvio de recursos que deveriam estar alocados em outras áreas. No entanto, ele cita que países como Estados Unidos, Japão, Alemanha e China possuem promovem o setor industrial com planos modernos.

A nova política industrial deve contar com R$ 300 bilhões até 2026, a maior parte em financiamentos. “Devo dizer que a indústria brasileira, e alagoana, naturalmente, estará unida para contribuir com a política do governo, propondo os ajustes que se fizerem necessários”, afirma o presidente da Fiea.

População na extrema pobreza cai em Alagoas em 2022, aponta IBGE


O percentual de pessoas em extrema pobreza em Alagoas, ou seja, que viviam com menos de R$ 200 por mês, caiu para 1 3,1 % em 2022, após alcançar o patamar de 1 6,4% em 2021 . Já a proporção daqueles em situação de pobreza, que viviam com até R$ 637 por mês, teve redução de 60,3%, em 2021 , para 54,2% em 2022.

Os dados estão contidos na Síntese de Indicadores Sociais, divulgada no fim do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A publicação analisa estatísticas de fontes como a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por A mostra de Domicílios Contínua), também produzida pelo órgão.

O menor índice de pobreza em A lagoas na série histórica, mensurada desde 201 2, foi registrado no ano de 2020, em plena pandemia (53,7%). Em relação à extrema pobreza, o Estado perde apenas para o Maranhão (com taxa de 1 5%) e A cre (1 4%).Em Maceió, 6,7% da população vivia em extrema pobreza (2022) e também caiu em relação a 2021 , cujo percentual estava em 9,4%.