COM MUNICÍPIO SEM DINHEIRO, PREFEITO LEVA 3 SECRETÁRIOS PARA BRASÍLIA

COM MUNICÍPIO SEM DINHEIRO, PREFEITO LEVA 3 SECRETÁRIOS PARA BRASÍLIA
Prefeitos irem a Brasília na busca de recursos para investimentos em seus municípios é uma atividade natural e necessária. 

Contudo, quando temos um orçamento apertado ou até deficiente, segundo o próprio prefeito em entrevistas recentes, viajar e ainda levar 3 secretários nos parece que não é razoável.

Em abril deste ano houve uma viagem com o mesmo objetivo. Qual o resultado concreto obtido após esta viagem?

Cada viagem desta custa aos cofres públicos aproximadamente 5 mil reais por pessoa em três dias de estadia fora do estado. Em diárias fica em torno de 2.400 reais, além de passagem aérea que está em torno de 2.500 reais, ida e volta.

Em nossas casas quando estamos com o orçamento apertado, tiramos as viagens da nossa lista de prioridades. Mas para o prefeito de Propriá, Dr Valberto, a dificuldade financeira que o município enfrenta é utilizada apenas para dar desculpas aos profissionais da enfermagem que ainda não tiveram o piso salarial garantido pelo Município. 

Encontros com deputados e senadores podem ser realizados no próprio estado, inclusive em Propriá. Semanalmente os parlamentares federais atendem em seus escritórios em Sergipe e visitam suas bases eleitorais. Não se faz necessário ir até Brasília para falar com estes. Esta desculpa não cola.

Mas mesmo havendo a necessidade, para que levar um secretário que nada produziu em Propriá durante os últimos 3 anos, senão fazer turismo? Para que levar um secretário de Governo que sem consultar o filho do prefeito não tem autonomia alguma em decidir o que a gestão deve fazer? Ou seja, essa comitiva só prova que o prefeito não tem capacidade de resolver as demandas do município sem apoio de um batalhão de "assessores".

Valberto continua gerindo a prefeitura como se dela fosse dono. Não respeita sequer a condição difícil que parte dos servidores públicos estão enfrentando com atrasos de salários, cortes no valor salarial e falta de repasses regulares dos empréstimos consignados para o banco credor, deixando os servidores inadimplentes.

Falta foco, bons conselhos e bom senso.

Sigamos!

*Por André Fontes*

Isso tudo é Bom Conselho