Irmão mata outro durante briga por cabo de caixa de som



Uma briga entre irmãos por causa do cabo de alimentação de uma caixinha de som terminou em morte na madrugada desta quinta-feira (8), na zona rural do município de São Sebastião, no Agreste de Alagoas.

Segundo informações que constam no relatório do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), um homem de 31 anos foi assassinado pelo próprio irmão durante uma discussão. Ele foi identificado como Renilson da Silva Pereira.

Eles se desentenderam por causa de uma motivação banal (o cabo de uma caixa de som). Um deles teria se enfurecido e cravado uma estaca de madeira na cabeça do irmão. A vítima chegou a ser socorrida ao Hospital Municipal de São Sebastião, mas não resistiu.

Outro irmão dos dois testemunhou o crime e indicou à polícia a residência onde o crime aconteceu, na zona rural do município. Lá, os militares localizaram o suspeito e o prenderam em flagrante.

O autor confessou o crime e admitiu que matou o irmão em meio a uma discussão. Ele foi conduzido à Delegacia Regional de Penedo, onde ficará à disposição da Justiça.

Meta de inflação de 3,25% ao ano no Brasil é ficção


A meta de inflação de 3,25% ao ano com uma banda de 1,5% para cima ou para baixo, definida no governo Bosonaro, tem servido como pilar na defesa do Bacen para manter a taxa de juros reais nas nuvens – 13,75% ao ano nominal ou 9,19% real, a maior do mundo. 

Nos últimos 25 anos, de 1998 a 2022, o IPCA, índice de referência para definição da meta de inflação, teve média anual de 6,3%. Nesse mesmo período, a inflação anual de 3,25% foi atingida em apenas 3 anos, em 1998, 2006 e 2017, ou seja, um a cada dez anos em média. Do mesmo modo, se considerada a faixa superior da banda da meta de inflação de 4,75% ao ano, ainda assim será uma tarefa difícil a ser atingida, ou seja, em apenas 8 dos 25 anos de apuração.

O histórico de inflação do Brasil mostra que esse objetivo é uma ficção e serve apenas para justificar os ganhos por rentistas que se sustentam com ganhos da dívida pública. 

Os que se opõem à discussão sobre redefinição da meta de inflação afirmam que a medida poderá alterar a expectativa sobre a preocupação do governo com austeridade fiscal, bem como o efeito psicológico de que fará a inflação crescer apenas com a mudança da meta. 

Contudo, manter o objetivo de inflação de 3,25% ao ano serve apenas para justificar a manutenção dos juros altos que levam mais de R$ 600 bilhões ao ano dos cofres do governo para bancos e rentistas muito ricos, a título de juros da dívida pública. Juros que eram de 1,66% real ao ano, em junho de 2022, chegando a 9,19% reais ao ano, em maio de 2023. Ou seja, crescimento de 452% em um ano dos juros reais pagos aos defendem a manutenção da meta de inflação. 

Essa é a discussão que precisa ser encarada, pois em nenhum país o povo é espoliado a taxas tão abusivas. Mesmo naqueles onde a dívida pública e o risco país são maiores, a exemplo da Argentina, Egito Índia e o México. Ou nos países ricos como a França, Canadá e os EUA, que têm dívidas superiores a 110% do PIB e juros negativos, isso já consideradas as recentes altas dos juros naqueles países.

A inflação medida pelo IPCA, entre junho de 2022 e maio de 2023 caiu de 11,89% para 4,18%. Mesmo assim não foi suficiente para fazer o Bacen iniciar o ciclo de queda dos juros e, a cada novo dado positivo, se acresce mais um obstáculo para justificar a manutenção do que está posto ou a ficção de que o país só terá juros menores quando a inflação estiver em um patamar que nunca esteve. 

A redefinição da meta de inflação só geraria expectativas de relaxamento do governo sobre os níveis de inflação se ele não tivesse adotado medidas como a redução do déficit fiscal e cuidados com as contas públicas, entre as medidas contidos no arcabouço fiscal. E, ainda se na definição do novo patamar de inflação não fosse mantido o período para que ele vigorará. Também não significa dizer que o governo ficará desobrigado de buscar níveis de inflação abaixo do centro da meta.

O CMN – Conselho Monetário Nacional, formado pelos Ministros da Fazenda e do Planejamento e o Presidente do Bacen, tem a competência e deve agir para ajustar a meta de inflação para nível que possa ser um objetivo possível, pois, ao fazer isso, trará a meta para o mundo real, sendo mais uma medida para forçar a autoridade monetária, o Bacen, a reduzir as taxas de juros reais, medida necessária para mudar expectativas na economia e fazer o país voltar a crescer. 

Francisco Alexandre - Ex-diretor eleito de Administração da Previ e ex-presidente da BRF Previdência

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