31 de maio de 2023

Desemprego fica em 8,5% e atinge 9,1 milhões de brasileiros, diz IBGE


A taxa média de desemprego no Brasil ficou em 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta quarta-feira (31/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando o índice ficou em 8,1%.

O índice do período entre fevereiro e abril ficou estável em relação ao trimestre móvel de novembro de 2022 a janeiro de 2023 (8,4%) e recuou 2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior (10,5%).

O índice de desemprego de abril veio abaixo do esperado pelo mercado. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, projetava taxa de desocupação pouco maior, de 8,7%.

“O padrão sazonal do trimestre móvel entre fevereiro e abril é o de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”, pontua Alessandra Brito, analista da pesquisa do IBGE.

Rendimento real

De acordo com os dados do IBGE, o rendimento real habitual do trabalhador brasileiro foi de R$ 2.891 em abril, o que indica estabilidade em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 7,5%.

do Metrópole

VÍDEO: procuradora de Goiás lamenta ganhar “apenas” R$ 30 mil


A procuradora do Ministério Público de Goiás (MPGO) Carla Fleury de Souza lamentou o atual salário recebido por ela e seus colegas, em média R$ 30 mil mensais, durante sessão do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ), no último dia 29 de maio.

Durante o encontro, a servidora pública “agradeceu” por ser “independente” de seu marido e não precisar ajudar nos custos para manter a sua casa. “Meu dinheiro é só para fazer minhas vaidades: meus brincos, minhas pulseiras, meus sapatos”, afirmou Carla Fleury.

A procuradora também disse que tem “dó dos promotores que estão iniciando a carreira” e deverão arcar com um alto custo de vida.

Segundo o portal da transparência do Ministério Público de Goiás, a procuradora recebeu líquido no último mês de abril o montante de R$ 39.518,87. Em março, o valor chegou a R$ 58.487,35 líquido com adicionais pagos em seu contracheque.

O Metrópoles entrou em contato com a procuradora Carla Fleury de Souza, mas não obteve respostas até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

do Metrópole