De impotência à morte: médico lista efeitos do uso indevido do Viagra



Apesar de saberem que há riscos, muitos homens insistem em fazer uso indiscriminado do Viagra. É o caso de um alemão de 50 anos que corre o risco de ter o pênis amputado. Após uma noite de muito sexo à base de Viagra e ecstasy, o senhor sofreu choque séptico, além de necrose do membro e do saco escrotal. 

De acordo com o Daily Mail, o homem – que teve a identidade preservada – foi parar no hospital após combinar o medicamento com a droga ilícita. Especialistas alertam que, se o uso do Viagra sem recomendação médica já é perigoso, a administração do remédio junto a outras drogas pode ser fatal.

“A associação com outras substâncias pode ser muito perigosa. Alguns tipos de álcool inibem a ação do medicamento, enquanto outras drogas, principalmente a cocaína, potencializam seu efeito e causam uma dilatação grande nas artérias do coração — o que pode fazer o paciente ter um infarto no meio do ato sexual”, alerta o urologista Danilo Galante, membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Mesmo que não associado a outras substâncias, o Viagra continua não sendo recomendado para prolongar a transa a fim de viabilizar maratonas de sexo. O medicamento, que tem como componente ativo o citrato de sildenafila, é destinado especificamente ao tratamento da disfunção erétil.

Além de riscos mais graves, como infartos e até a perda do membro – no caso de uma possível necrose –, a medicação pode ter efeito contrário, deixando o homem dependente dela para ter uma ereção considerada satisfatória, ou seja, provocando uma disfunção erétil antes inexistente.

“O vício que o medicamento traz não é orgânico, mas sim psicológico. Como a substância melhora a ereção, muitos homens passam a achar que não vão ter uma performance tão boa sem ela e se tornam dependentes. O corpo dele não vai precisar do remédio, mas a cabeça vai”, adverte o médico.

STF julga novo acordo sobre perdas de estados com ICMS de combustíveis



O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta sexta-feira (26) se dá aval para um novo acordo negociado pelos estados, o Distrito Federal (DF) e a União, em que o governo federal se compromete a repassar R$ 26,9 bilhões, até 2026, em compensação por perdas na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com a desoneração de combustíveis.

O acordo foi anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em março. Trata-se de uma nova negociação. Um outro acordo parcial já foi homologado pelo Supremo, em dezembro do ano passado. Com a mudança de governo, contudo, um novo entendimento foi negociado diretamente entre a equipe econômica e governadores.

Até o momento, apenas o relator, ministro Gilmar Mendes, votou. Ele foi favorável à homologação do acordo. “Considero que todos os interesses jurídicos estão equacionados e bem representados neste acordo histórico no âmbito federativo”, escreveu ele. O caso é julgado no plenário virtual, em que não há deliberação presencial. Os demais ministros têm até as 23h59 de 2 de junho para votar.

Entenda

A necessidade de compensação foi criada após a aprovação, em junho do ano passado, no Congresso, de duas leis complementares que desoneraram o ICMS cobrado sobre a venda de combustíveis, uma das principais fontes de arrecadação das 27 unidades federativas. O objetivo foi conter o aumento de preços nos postos.

A legislação previa compensação aos estados e ao DF, mas o então presidente Jair Bolsonaro vetou o dispositivo. Após o Congresso derrubar o veto, o caso acabou sendo levado ao Supremo. Diante do impasse político e legal, o ministro Gilmar Mendes, um dos relatores do tema, criou uma comissão especial para promover uma conciliação.

Num primeiro acordo, homologado em dezembro, as unidades federativas aceitaram manter a essencialidade do diesel, do gás natural e do gás de cozinha, conforme defendido pela União. Com isso, o ICMS cobrado sobre esses produtos ficou limitado à alíquota geral do imposto, algo em torno de 17% e 18%, a depender da unidade federativa. Anteriormente, havia estado que cobrava mais de 30% de ICMS sobre os combustíveis.

Na ocasião, a gasolina ficou de fora. Prevaleceu o argumento dos estados de que o item não é essencial, uma vez que são as pessoas de maior poder aquisitivo que possuem carros, sendo elas as mais beneficiadas com eventual desoneração sobre o produto.

Regras

Agora, o Supremo julga se homologa o novo valor para a compensação, após as partes concordarem a respeito das estimativas de perda de arrecadação. Do R$ 26,9 bilhões acordados, R$ 4 bilhões devem ser pagos pela União ainda este ano. O restante fica para 2025 e 2026.

Até o momento, estados e DF já conseguiram liminares (decisões provisórias) do Supremo para suspender cerca de R$ 9 bilhões em parcelas de dívidas coma União, de modo a compensar a perda com a desoneração de combustíveis.

O acordo que agora pretende ser definitivo prevê regras para que a União também possa descontar esse valor do total ainda a compensar, de acordo com a situação de cada estado. Segundo a Fazenda, algumas unidades da federação conseguiram compensar ainda mais do que teria a receber. Há estados que ainda não obtiveram nada.

Dos que ainda tem saldo a receber, a regras preveem que os estados com até R$ 150 milhões em compensações receberão 50% em 2023 e 50% em 2024, com recursos do Tesouro Nacional. Os estados com compensações entre R$ 150 milhões e R$ 500 milhões, receberão um terço do valor em 2023 e dois terços em 2024. Os estados com mais de R$ 500 milhões receberão 25% em 2023, 50% em 2024 e 25% em 2025.


por Gazeta Web

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...