Jovens são os que mais tiraram títulos eleitorais após disputa de 2022


Os jovens brasileiros são os que mais demonstraram interesse na emissão do Título de Eleitor após o pleito de 2022, quando foram eleitos deputados federais, estaduais, senadores e presidente da República. 

A faixa etária de 18 a 20 anos foi a que mais solicitou novos títulos, com 490 mil pedidos de alistamento eleitoral. As pessoas com idade entre 16 e 17 anos fizeram mais de 214 mil requerimentos.

No total, mais de um 1 milhão de pessoas tiraram o documento. De novembro de 2022, quando foi reaberto o Cadastro Eleitoral, até abril deste ano, 1.063.127 novos eleitores se alistaram para votar nas próximas eleições.

Os dados de Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) fazem parte das estatísticas divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio da sua página de dados.

Com a reabertura do Cadastro Eleitoral após as Eleições 2022, diversos serviços voltaram a ser oferecidos aos cidadãos, como a possibilidade de tirar o título de eleitor pela primeira vez (alistamento eleitoral), alterar local de votação, incluir a necessidade de atendimento especial, solicitar transferência de domicílio eleitoral, entre outros.

No mesmo período em que novos títulos de eleitores foram requisitados, 847, 3 mil eleitores solicitaram a revisão de dados para finalidades como, por exemplo, regularizar o documento cancelado. Mais de 64 mil pediram a segunda via do título e quase 600 mil eleitores (595.491) fizeram a transferência do local de votação.


Cadastro eleitoral

As operações de alistamento, transferência e revisão podem ser feitas enquanto o Cadastro Eleitoral permanece aberto por meio da plataforma Título Net ou, ainda, em atendimento presencial em cartórios eleitorais, centrais ou postos de atendimento eleitoral em todo o Brasil.

Por meio da seção de Autoatendimento do Eleitor, os interessados podem se alistar para votar nas próximas eleições, alterar os dados cadastrais, transferir o domicílio ou escolher outro local de votação.

O Cadastro Eleitoral só é fechado 150 dias antes das próximas eleições, para preparação logística da votação, conforme prevê o artigo 91 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). Nesse período, nenhuma alteração pode ser feita nos títulos de eleitor.

De acordo com a Justiça Eleitoral, a medida é necessária para os dados do eleitorado sejam consolidados. Além das providências necessárias à realização do pleito, como a organização dos locais de votação e impressão dos cadernos com os dados dos eleitores de cada seção.

do Metrópole

Padre é afastado de paróquia após suspeita de assédio sexual


O padre Denis Lucati Silvério, de 34 anos, foi suspenso por tempo indeterminado das atividades na Paróquia Nossa Senhora Caravaggio, em Primavera do Leste, após repercussão do caso envolvendo o jovem Luiz Gabriel Monteiro da Silva Valente, de 21 anos. 

No sábado (6), Lucati registrou um boletim de ocorrência no qual acusava Luiz, que é ex-funcionário da paróquia, de extorsão. A decisão de afastar o pároco foi determinada na segunda (8) pelo bispo diocesano Dom Derek Byrne. 

Já nesta terça-feira (9) veio à tona um vídeo do rapaz negando o crime e afirmando que o padre teria o assediado sexual e verbalmente. Segundo o rapaz, o padre o alisou nas partes íntimas enquanto ele dormia. Luiz ainda disse que Lucati teria oferecido R$ 30 mil a ele, para "silenciá-lo"

“Diante dos fatos ocorridos, informo que a partir de hoje, por determinação do bispo diocesano, as atividades do padre Denis Lucati Silvério estão suspensas por tempo indeterminado até que as coisas se resolvam e tudo seja esclarecido na verdade”, diz nota divulgada pela Dioecese de Primavera.

O caso

No sábado (6), o padre denunciou à Polícia Civil que Luiz exigia R$ 100 mil para não divulgar imagens e áudios que o comprometeriam.

Conforme o boletim de ocorrência registrado pelo padre, o rapaz teria dito a ele que havia criado um grupo no WhatsApp com algumas pessoas, no qual mandou fotos, imagens, áudios e vídeos dele. Ele também afirmou que a acusação de assédio sexual seria uma mentira do rapaz.

“Ele alega assédio sexual. Aí o negócio apertou porque é mentira. Ele quis alegar isso através de um vídeo onde eu, de uma forma infantil de tratar ele, quis alegar assédio. Por isso entramos com um B.O. por ele querer difamar e tirar proveito”, contou Lucati.

O padre revelou à reportagem que essa “forma infantil" de tratar Luiz consistia em chamá-lo de “bebê” e pedir “joga um beijo para o padre”.

da Gazeta Web