Mais de 180 concursos estão abertos com salários de até R$ 32 mil


Pelo menos 182 concursos públicos no país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (6), reunindo mais de 30,6 mil vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade.

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Entre os destaques está o concurso do Banco do Brasil, lançado no final de 2022, com inscrições abertas até 24 de fevereiro. São 6 mil vagas a serem preenchidas - 4 mil delas para contratação imediata. Os salários vão até R$ 3.622,23.

Já a maior remuneração dentre os concursos com as inscrições abertas é oferecida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) - nesse caso, os salários chegam a R$ 32.004,65.

Há ainda concursos em Defensorias Pública, Ministérios Públicos, Tribunais, Corpo de Bombeiros e Conselhos Regionais em vários estados. No entanto, o maior número de concursos é nas prefeituras do país.

Início do prazo

Nesta segunda-feira, pelo menos 9 órgãos abrem o prazo de inscrições para 245 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 14.739,86 na Prefeitura de Sabáudia, no Paraná. Veja abaixo as informações de cada concurso:

Prefeitura de Itarana (ES)

Inscrições: até 08/02/2023

11 vagas

Salários de até R$ 2.905,10

Cargos de nível médio e superior

Veja o edital


Prefeitura de Santo Antônio da Patrulha (RS)

Inscrições: até 10/02/2023

13 vagas

Salários de até R$ 2.134,70

Cargos de nível fundamental, médio, superior

Veja o edital


Universidade de São Paulo (USP)

Inscrições: até 15/02/2023

1 vaga

Salários de até R$ 2.315,33

Cargos de nível superior

Veja o edital


Prefeitura de Brusque (SC)

Inscrições: até 15/02/2023

2 vagas

Salários de até R$ 17.637,11

Cargos de nível fundamental e superior

Leitura de hoje: O preço do feijão do poeta Ferreira Goulart

 

A foto é antiga, o poema abaixo é antigo, mas o conteúdo rejuvenesce todo dia. Leia-se Ferreira Goulart.
Não Há Vagas

O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores,
está fechado:
“não há vagas”
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira

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