Parceria Google e Serviço Geológico vai agilizar alertas em AL


Em entrevista à Gazeta, o engenheiro hidrólogo Artur Matos, coordenador dos Sistemas de Alerta Hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (SGB), detalhou a parceria do Google e do Serviço Geológico que vai permitir previsões com antecedência, tecnologia que poderá ser acessada pela população.

O programa emitirá alertas de inundação ribeirinha em tempo real na busca do Google e no Maps para mais de 60 localidades em todo o Brasil, mostrando onde as inundações estão ocorrendo e o nível das águas do rio em tempo real; e também alertas com previsões de inundações geradas pelo SGB e pelos modelos automatizados, em áreas selecionadas do Brasil.

“Atualmente o Serviço Geológico do Brasil já trabalha com sistema de alerta hidrológico no Brasil todo. Nós trabalhamos em 17 bacias hidrográficas e tem duas que pegam algumas cidades de Alagoas, que é a Bacia do Rio São Francisco que tem as cidades do Baixo São Francisco e a Bacia do Rio Mundaú. 

Então essas bacias aí, a gente envia boletins para a Defesa Civil com previsões, com antecedência para se preparar para as cheias”, afirma Artur Matos.

O engenheiro hidrólogo cita o trabalho feito na Bacias do Rio Mundaú e do Rio São Francisco. “Desde 2017 que a gente já está trabalhando com a Bacia do Rio Munaú e com a Bacia do Rio São Francisco desde o ano passado. 

A cheia do ano passado no São Francisco, por exemplo, a gente avisou com antecedência aos municípios. Agora com a parceria do google, a gente vai conseguir disponibilizar os alertas para os municípios com agilidade maior”, esclarece.

Matos lembra que qualquer pessoa que mora no município afetado vai conseguir ter acesso pelo aparelho celular a informações sobre a cidade que está em atenção ou está em alerta e vai conseguir ver se o município está em risco de inundação. Isso a partir dos alertas emitido graças à tecnologia implementada.

Uma criança ou adolescente é abusado sexualmente a cada 9h em Alagoas


A situação é alarmante. São centenas de crianças e adolescentes que perderam a melhor fase de suas vidas. Tiveram a inocência roubada e se sentiram obrigados a suportar situações, muitas vezes, praticadas por algum parente ou alguém conhecido da família. 

O número de vítimas de violência sexual em Alagoas é altíssimo: um total de 865 casos e uma média de 2,5 abusos por dia de janeiro a novembro de 2022. É como se uma criança ou adolescente fosse abusado a cada 9 horas no estado.

Obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, os dados, disponibilizados pela Polícia Civil, mostram que a maioria das vítimas desse tipo de crime no estado é do sexo feminino. Foram 777 meninas violentadas sexualmente em Alagoas no período, número que é maior que o registrado em todo o ano de 2021, que foi de 754.

A faixa etária das vítimas também é algo que chama a atenção. Foram 353 crianças de 0 a 11 anos violentadas sexualmente somente este ano. Já entre 12 e 17 anos, esse número chega a 503.

O estupro de vulnerável foi o crime de violência sexual contra menores mais registrado em Alagoas em 2022, um total de 631 ocorrência; seguido de estupro, com 80 casos; e importunação sexual, com 79 registros. 

Mas há, ainda, outras várias ocorrências na polícia relacionadas à divulgação de cenas de estupro e de pornografia (7); aquisição de fotografia ou vídeo que contenha cena de sexo explicito com criança ou adolescente (4) e registro não autorizado de intimidade sexual (5), entre outros.

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...