De olho na Copa do Brasil, Corinthians deve ter time alternativo contra o Goiás



Antes da decisão na Copa do Brasil contra o Flamengo na próxima quarta-feira (19), o Corinthians tem um compromisso neste sábado (15), contra o Goiás, na Serrinha, pela 32ª rodada do Brasileirão, e Vítor Pereira indicou que deverá escalar uma equipe alternativa para o jogo contra o Esmeraldino.

Após o empate sem gols com o Rubro-Negro, na primeira partida da final, o técnico corintiano reconheceu a falta de intensidade e vigor físico de sua equipe no segundo tempo.

O treinador português também deixou claro que o Flamengo precisa ser mais pressionado no Maracanã, e quer ver sua equipe com maior controle da posse de bola no duelo de volta.

Assim, para ter os titulares na melhor condição física possível e evitar sustos, como o que aconteceu com Cássio no último final de semana, Vítor Pereira deixou claro que o foco do Timão é na Copa do Brasil.

- Terei que priorizar a Copa e provavelmente jogar com jogadores mais frescos no próximo jogo, para prepararmos para o jogo lá (Flamengo) mais inteiros, mais vivos e mais fortes para conseguir pressionar como eu gosto - disse VP em sua coletiva na Neo Química Arena.

O elenco alvinegro terá apenas dois dias de preparação antes do próximo compromisso no Campeonato Brasileiro. Os jogadores se reapresentarão no CT Joaquim Grava na tarde desta quinta-feira (13), onde os titulares devem realizar um trabalho regenerativo, enquanto os reservas treinarão no gramado.

Na sexta-feira, Vítor Pereira terá à disposição todo o grupo e irá ‘bater o martelo’ sobre quais jogadores viajarão para Goiânia, quais ficarão em São Paulo, e quais poderão ser utilizados na partida de sábado (15).

Vale ressaltar que o jogo na Serrinha não terá a presença da torcida corintiana, já que o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) recomendou e a CBF acatar o pedido para ter torcida única, sob alegação de histórico de rivalidades entre as torcidas e episódios recentes de violência entre as mesmas, além da estrutura da Serrinha - que não tem vias de acesso exclusivo - e a falta de segurança para a torcida visitante.

Através de seu Departamento Jurídico, o Corinthians ajuizou medida no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar reverter a decisão.

Nossa Senhora Aparecida: Por que mãe de Jesus entrou para a história com mais de mil nomes?



São muitos nomes, muitas "nossas senhoras". Mas elas todas se referem a uma mesma pessoa, uma mesma santa católica?

A resposta é sim. O que significa que Nossa Senhora Aparecida, cuja data se comemora em 12 de outubro é uma representação diferente da mesma santa que também pode ser chamada de Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Lourdes e tantas outras.

Trata-se de Maria, uma jovem judia nascida em Nazaré há pouco mais de 2 mil anos, quando essas terras ao sul de Israel eram parte do Império Romano. Para o cristianismo, ela tem papel fundamental: tornou-se a mãe de Jesus Cristo.

Chamada de virgem por dois dos evangelistas, Mateus e Lucas, acredita-se que ela tinha cerca de 15 anos quando ficou grávida — pela doutrina cristã, por obra do Espírito Santo, ou seja, sem ter tido relações sexuais com homem algum. 

Na época, Maria já estava prometida em casamento a José, um carpinteiro da mesma cidade, mais velho, já na casa dos 30 anos. Fato é que desta gravidez nasceria Jesus, o pilar fundador do cristianismo. Mas por que a tradição católica não rende a essa mulher apenas o título de Santa Maria, e são tantas as representações dela pelo mundo?

"Os nomes dedicados a Nossa Senhora dependem muito da forma como ela apareceu. Normalmente são dados pelo nome do lugar onde ela apareceu ou pelas condições em que se deram o aparecimento", esclarece o padre Arnaldo Rodrigues, assessor da Arquidiocese do Rio de Janeiro. 

Conforme explica a cientista da religião Wilma Steagall De Tommaso, coordenadora do grupo de pesquisa Arte Sacra Contemporânea - Religião e História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e membro do Conselho da Academia Marial de Aparecida, essas nomenclaturas acabam variando a "cada povo, cada região, cada cultura", por conta de "títulos que correspondem aos eventos decorrentes de inúmeras situações".

Ela lembra que muitos desses títulos são os chamados dogmáticos. É de onde vem, por exemplo, a nomenclatura de Nossa Senhora da Imaculada Conceição — bula assinada pelo papa Pio IX "declara Maria imune da mancha do pecado original", ressalta a pesquisadora — ou mesmo a ideia de chamá-la de Virgem Maria, já que "o Concílio de Latrão, em 649, preconiza como verdade a virgindade perpétua", da mãe de Cristo.

"Há ainda as denominações decorrentes dos lugares onde houve uma manifestação que deu origem à devoção local, muitas vezes ampliada a outros povos e locais, como Aparecida, Guadalupe, Lourdes, Fátima, Loreto, Montserrat, etc.", complementa ela.

"Nomes diferentes são atribuídos à Virgem Maria pois estão ligados ao lugar onde ela apareceu", acrescenta a vaticanista Mirticeli Medeiros, pesquisadora de história do catolicismo na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

"Não existe algo que determine que ela precise, necessariamente, 'ser batizada' com o nome do território da visão, mas como inicialmente as aparições são uma manifestação de religiosidade popular, antes mesmo de passar por toda a análise canônica de praxe, é o povo que acaba difundindo, num primeiro momento, esses títulos."

"Os tantos títulos que lhe dão todos têm uma razão. É Nossa Senhora de Fátima, porque apareceu lá. É Nossa Senhora do Bom-Parto porque auxilia espiritualmente as parturientes. É Nossa Senhora do Bom-Conselho porque tem sempre uma orientação a dar aos seus filhos", afirma o pesquisador José Luís Lira, fundador da Academia Brasileira de Hagiologia e professor da Universidade Estadual Vale do Aracaú, do Ceará. 

"E todos esses títulos são de uma só mãe, porque é mãe de toda a humanidade e em todos os lugares, os povos a chamam e representam conforme seus costumes, suas tradições. É claro que para uma veneração pública é necessária a aprovação da Igreja."

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