Bom Conselho: Um curral eleitoral que se mantém desde o século XVIII

Diante dos resultados da eleição deste domingo, 02 de outubro, os eleitores bonconselhenses (em sua maioria), mais uma vez mostraram que não querem ser independentes, que não querem ser livres. 

Bom Conselho fez um péssimo negócio pela decisão de uma maioria de eleitores, sufocando ainda mais o crescimento e desenvolvimento da terra de Pedro de Lara. 

Diante dos fatos e resultados, o curral eleitoral está mantido. Falta apenas construirem uma cerca de arame farpado e no entorno da linha limítrofe da terra de Papacaça, colocarem uma cancela e um cadeado e uma faixa com os dizeres, "aqui só entra quem eu quero".

O que escreveu Artur Carlos Vilela em seu livro "Memórias", repete-se em Bom Conselho em pleno século XXI, ou seja, em 1853, quando Bom Conselho era Vila e foi atingida pela epidemia de cólera, o coronel Augusto Martiniano Soares Vilela, tornou-se o maior mandatário após a morte de Luiz Carlos (outro líder político) e o coronel Antônio Anselmo, muito idoso não mais respondia pelos seus atos, ele, Augusto, tornou-se o chefão da Vila de Papacaça e da região, por que tudo passava por ele, até as mínimas decisões dos habitantes da época.

O coronel Augusto Martiniano mandava e desmandava, elegendo quem ele bem queria, especialmente que o obedeceria. Augusto, conseguiu nomear um irmão delegado, chamado de Gracindo que morreu aos 40 anos de idade e tinha um temperamento diferente do seu irmão, coronel.

Uma das vítimas de perseguição do coronel Augusto Martiniano era o frei Caetano de Messina. Outro aspecto histórico, segundo Carlos Vilela, Augusto e Gracindo eram casados com duas irmãs, dona Mariquinha e Galeana. 


Por mais de meio século o coronel Augusto mandou e desmandou na terra de Papacaça e somente no ano de 1889 teve sua carreira política interrompida pela vitória de Lourenço Ipiranga com o apoio dos Tenório-Cavalcante que subiram ao poder na queda do gabinete conservador do conselheiro João Alfredo (nome da rua onde está hoje o STR).

Mais uma oportunidade o eleitor bonconselhense teve nas mãos, mas preferiram jogar fora. Então, não reclamem quando tiver faltando remédio nos postos de saúde, quando não tiver médicos no hospital, quando a cidade estiver as escuras e esburacada e a zona rural se acabando de sede, sem estradas para andar e o desemprego batendo a sua porta.

Um povo dominado é um povo que nunca quer largar a fome.

Pense nisto!

TRE substitui 29 urnas eletrônicas com defeito no início da votação em AL


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) informou que 29 urnas eletrônicas precisaram ser substituídas no começo da votação em todo o Estado. Elas apresentaram problemas técnicos e, sem funcionar, foram imediatamente trocadas pelos equipamentos de contingência.

Como há reserva, os servidores da Tecnologia da Informação da Justiça Eleitoral fizeram a substituição de maneira rápida para evitar transtornos aos eleitores e, consequentemente, atrasar o processo. São 1.800 urnas de contingência em Alagoas.

Ao todo, o TRE/AL reservou 8.165 urnas eletrônicas para serem utilizadas nas Eleições Gerais de 2022 em Alagoas. Todas foram preparadas com antecedência e devidamente testadas.

Alagoas tem 42 zonas eleitorais, 1.011 locais de votação e 6.820 seções, sendo 321 delas com acessibilidade das pessoas com deficiência.

Em Alagoas, duas seções eleitorais funcionarão dentro dos presídios, possibilitando que 173 presos provisórios exerçam sua cidadania. As seções funcionarão em Maceió (113 presos) e em Girau do Ponciano (70 presos), onde fica o Presídio do Agreste.

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