Caminhoneiro passa mal enquanto dirigia na rodovia frei Caetano de Messina/PE-218

 

O caminhoneiro, José Guilherme dos Santos Filho, 68 anos de idade, natural da cidade de Itagoera, localizada no estado de São Paulo, tinha descarregado o caminhão na antiga Perdigão, em Bom Conselho, no sábado 16/04 e no domingo, 17/04, tinha ido almoçar em uma das churrascarias,  quando na volta para o posto Papacaça, onde ele estava estacionado e iria descansar, passou mal ao volante.

Segundo informações, antes dele chegar na entrada da rua da Lama, ele sofreu um pré-infarto e desmaiou enquanto dirigia o caminhão, justamente no quebra-molas enfrente a Alami, e dai o caminhão Mercedes Benz de cor amarela desceu desgovernado e a direção rolou para o lado direito (sentido Terezinha).

Nesse momento o caminhão desceu o barranco e a porta abriu e ele caiu, por sorte não passou por cima dele... O caminhão foi parar depois de bater num poste que estava as margens da rodovia frei Caetano de Messina/PE-218.

Populares ao verem o acidente, chamaram o SAMU que prestou socorro e o encaminhou para o hospital monsenhor Alfredo Dâmaso, logo em seguida foi transferido para o hospital da Restauração, na capital pernambucana.

Até então os familiares do caminhoneiro, José Guilherme dos Santos Filho, não deram notícia e quem está dando toda atenção e ajudando no que pode é o amigo Manoel do Trator. Ele permanece internado no Recife.
Para mais informações ligar para (87) 8156-0923.

Torturadores, ditadura e democracia em risco (por Francisco Alexandre)


Torturadores, ditadura e democracia em risco

As confirmações recentes vindas a público sobre os abusos da ditadura militar apenas confirmam o que todos sabemos: foram mais de 20 anos de crimes de homicídio, perseguição e tortura. Crimes como os cometidos contra Wladimir Herzog, Manuel Fiel filho, Rubens Paiva. 

Perseguições como as que cassaram e exilaram governadores, parlamentares e Ministros do STF. Situações que até pouco tempo os militares evitavam falar. 

Mas, desde o início do desgoverno Bolsonaro eles têm agido com tamanha desfaçatez que choca e agride, o que revela que em nada mudaram depois de quase quarenta anos de retomada da democracia.

Os crimes e abusos cometidos durante a ditadura militar no Brasil até hoje não foram apurados, tanto pela falta de coragem do Congresso como pela falta de vontade do Judiciário para julgar e definir punições para as atrocidades cometidas em mais de 20 anos de ditadura. 

Impunidade sob o argumento de que houve anistia para os que torturaram e mataram muitos brasileiros, uma afronta ao que diz as leis do Brasil desde os anos 1940, as quais definem a tortura como crime imprescritível e inafiançável.

Os abusos e as agressões que o país acompanha nesses dias é resultado da leniência dos poderes constituídos com os que atentam contra a democracia, a exemplo das cometidas pelo deputado Daniel Silveira. Acrescidas das do vice-presidente Mourão, da exaltando o golpe de 1964 por Braga Neto e do presidente do Superior Tribunal Militar, zombando dos mortos e torturados pela ditadura. 

Tudo isso é um desaguar de atos crescentes, em seguidos testes, para saber até onde vai a tolerância a esses crimes pela sociedade. E mais, preparar o terreno para medidas autoritárias do Presidente.

O Decreto de Bolsonaro desta quinta-feira, dia 21, anistiando o deputado Daniel Silveira, um dia após a sua condenação pela STF, não pode passar despercebido, tampouco minimizado. Temos um ataque, sob qualquer ângulo, às instituições. 

O decreto coloca em xeque o poder de decidir da Corte Suprema. É uma afronta e não se pode esperar mudança do comportamento da milícia que se apoderou do país na última eleição. 

O que está em curso são iniciativas que buscam desmoralizar as instituições como parte do plano de radicalizar o autoritarismo, adotando medidas para suprimir de vez a democracia no país. 

A resposta ao decreto de Bolsonaro precisa ser pensada como um chamamento em defesa da democracia, pois é disso que se fala, ou seja, como defender o país do projeto ditatorial em curso. 

É um momento em que partidos políticos, entidades de classe, parlamentares e a sociedade civil precisam compreender como sendo crítico e que o país está em risco e, nesse contexto, é preciso que se denuncie o autoritarismo em curso de um governo sem qualquer compromisso com o país e o povo. 

Um governo que leiloa e entrega o patrimônio nacional, numa repetição do que foi feito durante a ditadura que tolheu o país durante anos. 

Para alterar o curso do que acontece é preciso que se reconheça que “Temos guardado um silêncio bastante parecido com a estupidez...*” Silêncio que, infelizmente, não é bom para o país. 

O próximo período se mostra como tempo turbulento, para o qual será preciso gente e apoio das ruas para garantir a democracia e a realização das eleições em outubro. 

Pois, pensar que tudo está resolvido e que resta esperar a hora passar é um erro grosseiro diante dos sinais de autoritarismo crescente vindos dos ditadores que governam país.


Francisco Alexandre – Engenheiro civil, ex-diretor de administração da Previ

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...