ATIVIDADE DE CARROCEIRO DE FEIRA LIVRE ESTÁ EM EXTINÇÃO

 

Dias atrás, estive refletindo após andar numa feira livre. No passado, eu, adolescente, tive como primeiro trabalho, ser carroceiro de feira livre na minha terra natal, Olho d'Água das Flores, sertão de Alagoas. 

Época de estudante, nem sabia o que seria na vida, entre os 12 e 15 anos, já querendo ser independente, pedi a minha mãe para mandar fazer uma carrocinha de madeira para me carroçar e ganhar meus cruzeiros (dinheiro da época).

Pois bem, a atividade de carroceiro, pelo jeito está em extinção. Coisa rara, você encontrar nas feiras, adolescentes (até por que há lei que proíbe menor trabalhar), jovens, carroçando, ou seja, levando as feiras das senhoras donas de casa até suas residências.

Tenho a humildade de dizer que toda essa experiência que vivi no sertão, serviu para o meu crescimento profissional e discernimento como cidadão independente. 

Nessa época que eu trabalhava com um carrinho de mão na feira livre de O. A. Flores, o apurado do dia, de cada feira, eu dividia com minha mãe (in memorian). 

Ou seja, se numa feira ganhasse 10 cruzeiros, 05, eu dava a minha mãe. Falo isso não para se envaidecer, mas para mostrar que quando a gente quer ser alguém na vida, devemos começar em casa, ajudando e respeitando nossos pais. Por tudo isso eu sou feliz. 

Posso dizer que todas as feiras da elite de Olho d'Água das Flores, foram transportadas por mim. Eu, morava num sítio chamado de Cacimba do Gato, distante do centro da cidade uns 03 km, acordava 03 horas da manhã para organizar pelo menos 03 bancas de frutas e verduras e ao mesmo tempo carroçar. Quando era 4 horas da tarde, estava de volta e assim que chegava em casa, dividia os ganhos com minha eterna mãe.

Posso dizer que tive uma infância feliz. Fui carroceiro, feirante, vendedor de bugigangas, de picolé, de doces e salgados, de prestação, de frutas, de livros, etc.

Posso bater no peito que o meu crescimento profissional foi com muito esforço e dedicação e aproveitei as oportunidades que tive. Sou um cara feliz. Durmo de consciência tranquila. Por tudo isso aprendi a ser independente.

Depois conto mais...



Pesquisa aponta risco de surto de arboviroses em 40 municípios de Pernambuco


Com o verão no auge, as doenças causadas por arboviroses cobram preocupação do estado de Pernambuco. Neste início de ano o risco de um surto bate na porta de 40 municípios pernambucanos. Segundo uma pesquisa da Secretaria Estadual de Saúde, baseada na sexta semana epidemiológica do ano, que corresponde ao período entre os dias 02 de janeiro de 2022 a 12 de fevereiro de 2022, os casos começam a surgir.

Só de Dengue, o estado registrou 1.216, confirmou 79 e descartou 253. No mesmo período do ano passado foram 2.181 casos suspeitos. Em relação a Chikungunya, a pesquisa aponta 406 casos notificados, 40 confirmados e 59 descartados. 

No ano passado, o mesmo período registrou 777 casos suspeitos. A Zica ainda é a arbovirose que menos notificou casos neste ano. Cerca de 30 notificações, nenhum confirmado e 19 descartados. Em 2021 foram 191 casos na mesma semana epidemiológica.

Quanto às gestantes, que sempre são foco da apreensão do estado em relação a infecção de uma arbovirose, a pesquisa mostra que 24 já apresentam exantema, que são manchas e erupções na pele, causadas por infecções, por exemplo.

Segundo o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, o LIRAa, realizado entre 3 e 7 de janeiro, são 40 municípios em situação de risco de surto, 96 municípios em situação de alerta e 46 municípios em situação satisfatória.

Via CBN/Recife

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