Senador volta atrás e Dia de Santa Dulce não será mais feriado nacional

 


Após a aprovação do projeto no Senado que previa um feriado nacional, o senador baiano Ângelo Coronel voltou atrás e decidiu mudar a proposição.

Com a decisão, o projeto em homenagem à Santa Dulce dos Pobres deixa de propor um feriado nacional e propõe apenas um dia nacional. A data da homenagem também foi modificada.

De acordo com o Senado, o parlamentar decidiu fazer as mudanças no projeto para evitar impactos econômicos de um novo feriado no país, além de minimizar as possíveis dificuldades na aprovação da iniciativa.

Com a mudança, o dia 13 de agosto, e não mais 13 de março, passa a ser o Dia Nacional da Santa Dulce dos Pobres, desde que seja aprovado na Câmara. A data foi escolhida porque já é tradicionalmente o dia de homenagens à Santa Dulce na Bahia.

O projeto foi aprovado no Senado na última quinta-feira (18), e agora será analisado na Câmara de Deputados.

Atualmente, os feriados nacionais de origem católica no Brasil são cinco: Paixão de Cristo, Corpus Christi, Nossa Senhora Aparecida, Dia de Finados e Natal. A Bahia ainda conta com o feriado de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do estado.

Celebrada entre os católicos brasileiros, a primeira santa nascida no Brasil reúne diversos motivos para a homenagem. Irmã Dulce nasceu em 1914 em Salvador e dedicou sua vida para ajudar os mais pobres.

"Irmã Dulce construiu o que se tornaria depois o maior hospital da Bahia, a partir de um galinheiro. E em 1959 foi criada a Associação Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), seguida pelo Albergue Santo Antônio. Ela foi o anjo bom da Bahia, admirada nacional e mundialmente porque viveu única e exclusivamente para ajudar os mais pobres", defende o senador baiano na justificativa do projeto.

Contos de Edson Malik

 


Trago estes 02 textos (rabiscos) tendo em vista críticas sociais a política vigente em nosso país, como também ao trabalho escravo ainda existente, mesmo que a sociedade não perceba claramente, mas esse crime trabalhista pernoita em diferentes âmbitos como:

*Horas extras sem remuneração em SUPERMERCADOS, PADARIAS, BARES, BORDÉIS;

*Carga horária elevada em ÁREAS RURAIS E URBANAS;

*Trabalhos DOMÉSTICOS em longa escala.

Entre outros.

 

 

Rabisco 01: PEGA A VISÃO

 

Quem disse que em restaurante não tem fome?

 

Fome de gula!

Que PT nunca vai sanar.

A soberba PATRIOTA, "ralé" nem o mesmo ar quer respirar,

É a sede de justiça,

Do molejo, da malícia,

Que todo cidadão tem que tramar.

 

PDT da desonra, trabalhador quer ceifar,

PSDoB democrático? só faz o povo se calar!

É o PROS da desordem, que ainda tenta botar ordem, sem um tostão pra gastar.

 

É o partido do roubo

Do terno, do palitó

Que não dá ponto sem nó

Enganando a sociedade.

Na TV vende bobagem

Comendo bem na surdina,

Sabendo nós da propina

Que Globo, Record vão pagar!

E ainda vão me chamar,

De Bolsominion potente;

Cabra honesto consciente,

Só quero me informar

Meus direitos vou buscar,

Nem que seja na unha e no dente.

 

 

Rabisco 02: CANETA

 

 

Caneta

Caneta de pobre é enxada!

Protetor solar de trabalhador e suor,

Suor do trabalho escravo, mistura de sal, poeira e dor.

 

Caneta

Caneta de pobre é machado!

Machado que derruba a dignidade, machado de índio enganado por branco, de homem preto estuprado por branco, da mulher branca enforcada aos prantos.

 

Caneta

Caneta de pobre é carroça!

Carroça, que leva água pra casa, carroça quente como brasa, tinindo na poeira do sertão.

 

Caneta

Caneta de pobre é pra poucos!

Caneta é comer só se caçar,

É beber o sumo do Juá,

É está perdido num lugar, cheio de gente para atazanar.

 

Caneta

Caneta de pobre é fome!

Um teto pra morar,

Um pão pra mastigar,

Meu padrinho Cícero pra orar.

 

 

 

Notas do escritor (Edson Malik):

 

É notável a dureza nas palavras que transcrevo, tenho por intuito fazer com que cada cidadão perceba que muita coisa acontece longe dos olhos da sociedade. Coisas acontecem e ninguém percebe, coisas são vistas a olhos grossos, coisas deixamos passar. Vivemos em uma democracia onde cada pessoa tem o direito a exercer sua palavra, e sendo assim usufruir de seus direitos. Como escritor amador trago em minha visão tais assuntos banalizados, às vezes até silenciados por muitos, para que todos possam filosofar a respeito do mundo.

 

Edson Malik (escritor)

Instagram: @edson_malik


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