O Babão da Administração Pública é aquela pessoa que bajula o seu Chefe e os Assessores mais próximos. Procura nunca desagradar e JAMAIS contra o Chefe emite uma posição contrária. É uma pessoa pobre de espírito e que somente age assim com medo de sofrer retaliações tanto do seu Chefe, como dos demais babões da alta linhagem da administração.
Geralmente são pessoas egoístas e que querem alcançar resultados a todo custo, nem que para isso tenha que fazer fuxicos ao seu Chefe com relação, até, ao seu colega de trabalho. O babão procura ter o máximo de intimidade com o seu superior, o qual por ser uma pessoa vaidosa e apegada ao poder, adora ser babado. São pessoas traidoras, falsas. LACAIOS, MEDIOCRES.
Diz que gosta muito do Chefe, que o Chefe é uma pessoa especial, vai constantemente a casa do Chefe, dedura o amigo de trabalho ao Chefe, distorce a verdade dos fatos, tolera atitudes deseducadas do Chefe, tem medo do Chefe, defende o Chefe com unhas e dentes, não admite que ninguém critique o Chefe e por aí vai.
Prefeito entra, Prefeito sai e tem uma figura que sempre está presente… o babão da Administração Pública. Apesar de normalmente não gostar de trabalhar, o babão está sempre grudado no “Chefe”, catando as migalhas do poder.
Tem até o Babão que é grande contador de histórias, mestre dos conhecimentos, de tudo ele entende, se acha detentor de uma gigantesca força política, sempre só abre a boca pra falar besteira e despojar arrogância, querendo ser o senhor da verdade, não aceita que alguém fale do Chefe, que ele está na linha de frente para defendê-lo. O certo é que tem babão para todo tipo e gosto. Mas com os salários que recebem, tem que defender o Chefe ou perde a boquinha.
O babão é uma peça descartável pelos poderosos sempre que preciso por estes, continua a engrossar fileiras à frente dos atuais poderosos de plantão, amaciando-lhes o ego, servindo de tapume ou até mesmo de viseira, executando tudo que lhe for determinado e o que é pior: aconselhando-os, desde que os conselhos dados não venham de encontro às vaidades pessoais do Chefe. Vaidades estas sobejamente conhecidas pelos babões.
Como pertence a uma raça que se eterniza, o babão sabe ser conveniente quando necessário, servindo de “pano de chão” para os poderosos até que caiam em desgraça, quando então abrem o jogo, vomitam tudo o que sabem, choramingam, esperneiam, até que encontrem outros a quem possa prestar os seus “relevantes serviços”, a troco, na maioria das vezes, de migalhas e humilhações. Mas, tal qual o “vira latas” que vem granindo aos pés do dono para apanhar, também o sujeito subserviente, agacha-se ante os poderosos, despido de honra e de caráter.
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