No século XVIII, colonos já habitavam a serra da Colônia. Nessa casa morou o cangaceiro Antônio Silvino que morreu aos 68 anos de idade em Campina Grande/PB.
Na localidade, primeiro, instalaram um engenho de cana-de-açúcar que funcionava com mão de obra escrava; - segundo dizem os antigos da região - também existia um cemitério na dependência de tal Fazenda e em 1801, concluíram a construção de uma capela, dedicada a Santo Antônio.
Recorda o Sr. Antônio Querubim, que em tempos passados, quando na ocasião faziam uma reforma na igreja, encontraram escritos na parede da mesma nos quais estava cravado a referida data como se fosse a de sua construção.
A organização da fazenda seguia o modelo das demais fazendas da época colonial do Brasil. As construções erguidas deixam transparecer uma perspectiva de progresso. Porém, a escravidão que submetia os trabalhadores a condições subumanas, deixava transparecer a forma desumana pela qual o progresso era alcançado.
Já em 1836, colônia era fazenda importante, havendo lá um “distrito” e um Juiz de paz, era o seu proprietário o Cap. Antônio Pereira de Morais, de 45 anos, casado, chefe de numerosa família, capitão de ordenanças, “conduta exemplaríssima,” pacífico e que já servia na vila como juiz ordinário, vereador, juiz-de-paz no seu distrito, homem, enfim, altamente considerado.
A história da Colônia é realmente muito primitiva e segundo o escritor Belarmino de Souza Neto a Colônia já foi Distrito de Flores e por lá residiu até Coronel da Guarda Nacional.
Por muitos anos, a fazenda Colônia continuou sendo propriedade da família pereira de Morais. Em 1866, Flores tinha sua delegacia policial na sede e três subdelegacias: uma em Baixa Verde, uma em Cupeti e outra em Colônia.”
A Fazenda Colônia, durante o século XIX, foi marcada por fortes conflitos. Em 08 de agosto de 1839, no Distrito de Colônia, na dependência da Vila de Flores, o Capitão Francisco Pereira de Morais, fora vitima de uma emboscada, da qual sai baleado e foi se tratar na casa de um padre que residia naquela localidade, sendo a residência também atacada por criminosos.
Por fim, estar nessa fazenda é pisar em solo histórico e cultural que vai do período da escravatura ao cangaço
Outros relatos históricos vamos postar no nosso canal no Youtube e portal de Turismo.
Aguardem.