19 de outubro de 2021

O novo barco de seu Zé de Marinalva da Barra do Ipanema

Andar pelo sertão, conhecer novas culturas, novos lugares e ouvir histórias populares é uma grande terapia.

Seu Zé de Marinalva, morador do povoado de Barra do Ipanema, zona rural de Belo Monte em Alagoas, está construindo mais um barco em sua própria oficina. 

Trabalhador braçal, pescador e um dos nobres representantes da comunidade pesqueira da Barra do Ipanema, tornou-se um grande amigo desse blogueiro desde 2018 quando estivemos conhecendo a referida comunidade ribeirinha.

O barco que tem 7 metros de comprimento e pesando mais de 200 kg, em breve estará escorregando pelas águas do Velho Chico.

Sendo produzido com madeira de lei, o barco de seu Zé de Marinalva está nos retoques finais para em breve ser utilizado para a pesca e passeios pelo rio da unidade nacional, o Velho Chico.

Queremos agradecer a dona Maria e seu Zé de Marinalva pela atenção de sempre. Os dias que passamos fazendo documentários dos atrativos turísticos do município de Belo Monte, fizemos boas amizades, conhecemos um povo muito receptivo. Aqui nos referimos aos amigos, Washington, seu Geraldo da Telha, Zé Milton e dona Maria do Aymoré com as filhas, Zé Obis, vereador Sérgio de Zé Preto, seu Jasson Gonçalves - artesão e tanta gente boa.

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Hospital usa pele de tilápia para tratar crianças com dedos colados



São Paulo – Em procedimento inédito, o Hospital Sobrapar, em Campinas, usou pele de tilápia para tratar e crianças que nasceram com os dedos colados. O tratamento, que ainda está em fase de estudos, já foi realizado no pós-operatório de cinco cirurgias.

De acordo com o estudo, feito em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), a escama do peixe auxilia na recuperação, devido à alta concentração de colágeno, que estimula uma melhor cicatrização.

Segundo o cirurgião plástico e vice-presidente do Sobrapar, Cássio Raposo, a pele do peixe diminui a necessidade das famílias permanecerem em Campinas. O procedimento substitui curativos convencionais e reduz o desconforto do paciente.

“Ela (…) diminui o número de curativos, que normalmente a gente troca todos os dias, e diminui a dor dessas crianças”, disse à EPTV, afiliada da Rede Globo.

Além disso, a nova técnica tem uma vantagem: o material é facilmente encontrado por todo o país.

“Ele é o segundo maior peixe em cativeiro do mundo. Depois, a pele é um produto de descarte. Vão para o lixo 99% e 1% é usado em artesanato. Ele tem um ciclo produtivo muito rápido, em torno de seis meses”, explica o cirurgião plástico Edmar Maciel, pesquisador da UFC.

A pesquisa ainda levará seis meses para ser concluída, mas já conta com cinco cirurgias realizadas com sucesso. O hospital atua nas áreas de cirurgias plástica reconstrutiva e crânio-maxilo-facial, além de atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e também pacientes em situação de vulnerabilidade socioeconômica de outros países.