Prefeito de Belo Jardim diz que vai “dar o caneco” caso não cumpra promessa (Veja o Vídeo)



Durante a entrega de uma Unidade Básica de Saúde, no bairro da Cohab III, em alusão às comemorações do aniversário de Belo Jardim, que completa 93 anos neste sábado (11), o prefeito do município, Gilvandro Estrela (DEM), fez uma promessa um tanto quanto inusitada.

No início do seu discurso, o gestor disse que alguém teria comentado que “daria o caneco” caso na segundas-feira (13) tivesse médico e dentista trabalhando no novo espaço. Logo em seguida, Gilvandro rebateu a crítica: quem vai dar sou eu!”, garantindo que o desafeto não teria o prazer de “passar a mão” nele, porque a promessa de ter médico e dentista seria cumprida.

Visivelmente constrangido, o ex-ministro da Educação e presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho, aplaudiu a fala junto aos demais presentes. Gilvandro é conhecido por ser explosivo e fazer afirmações polêmicas, desde quando era presidente da Câmara Municipal de Belo Jardim. 

No mês passado, ele trocou farpas com o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania), nas redes sociais, depois que o vereador Thallys Bruno (Cidadania) deixou a base do governo.


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Petrolândia faz retiradas de baronesas na orla fluvial da cidade

Há anos que existe em Petrolândia um problema ambiental recorrente, que é a proliferação da planta aquática conhecida popularmente como baronesa. A planta pode trazer ao rio e a população algumas consequências, como a queda na qualidade do ambiente e mau cheiro. 

Um outro problema é que quando essas plantas morrem, toda a poluição absorvida por elas é devolvida ao rio. Para que se faça o controle desta situação, o poder público precisa investir periodicamente na remoção do material, que após certo tempo multiplica-se novamente voltando a tomar as margens do Velho Chico.

Em busca de combater a terrível proliferação, a prefeitura de Petrolândia alugou novos equipamentos e deu sequência aos serviços de retirada da planta da Orla fluvial da cidade.

 A ORIGEM DAS BARONESAS


A baronesa é uma planta originária da América do Sul, com ampla distribuição nos rios da bacia amazônica, é considerada como uma das 100 plantas de maior potencial invasor e se desenvolve em ambientes poluídos, podendo ser um indicador do alto nível de poluição das margens do Rio São Francisco.

A Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) é responsável pelo controle tanto da proliferação de baronesas quanto do lançamento de efluentes não tratados no leito do rio. 

A retirada é realizada através da remoção manual ou remoção física, o que não é eficiente, devido ao fato das baronesas se reproduzirem por brotamento, retomando o crescimento caso seja retirada por eventos naturais ou artificiais. 

Desta forma, apenas a retirada manual das baronesas não tem um custo/benefício econômico e ambiental viável, pois não é uma estratégia sustentável em longo prazo.
 
A respeito das plantas no rio, existem três tipos de controle: o químico, que não é recomendável; o físico, utilizado atualmente, mas não muito efetivo e o controle biológico, mais recomendado, mas que necessita de estudos a médio e longo prazo para uma solução concreta e definitiva.
 
O ideal é que os métodos para remoção sejam utilizados sozinhos ou combinados para um melhor resultado, e o mais importante, devem ser atrelados ao processo de revitalização do Rio São Francisco, cobrado pela sociedade desde a década de 1990, mas que não avançou, além do tratamento de esgoto, removendo o máximo de sujidades possível do esgoto da cidade a fim de devolver uma água mais limpa para o Rio São Francisco.

por Assis Ramalho