Rio Ipanema/AL: Um divisor de águas entre Pernambuco e Alagoas

 

O rio Ipanema, afluente do Velho Chico, nos 139 km de percurso tem uma variação muito grande em seu meandro. Há lugares que passa largo, profundo, em outros, estreito, raso, mas em todo o seu percurso o rio sofre com assoreamento e com a falta de reflorestamento. A manifestação desse rio se dá anualmente no período de trovoadas. 

O Ipanema já fez grandes estragos, devido a ação desumano do humano. Um, não se deve construir no leito do rio, mas o homem com sua teimosia e ganância constrói , e quando a natureza cobra seu espaço, pouco interessa quem está pela frente.

Na imagem acima, o rio Ipanema passa pela comunidade de Tapera, zona rural de Belo Monte, a pouco metros de sua foz, que fica no povoado de Barra do Ipanema, no mesmo município.
Portal de entrada da cidade de Belo Monte,
Baixo São Francisco, Alagoas



Projeto experimental colhe safra de uva no Sertão de Alagoas



Professores e estudantes do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) em Piranhas, comemoram os resultados de um projeto de pesquisa sobre o cultivo de uva no Sertão de Alagoas. Após dois anos de estudos, eles fizeram mais uma colheita da fruta depois de adaptações ao clima seco da região.

A ideia de adaptar a uva para plantio na região surgiu após uma visita técnica em Petrolina, no Vale do São Francisco de Pernambuco, onde a viticultura já é bastante praticada.

"Ao visitar o perímetro irrigado nós ficamos vislumbrados e maravilhados com a viticultura daquela região. E o nosso clima é um clima bem parecido, o clima semiárido, semelhante ao clima lá da região de Petrolina. 

Então nós resolvemos trazer algumas variedades e testar a adaptação delas aqui e ver se é possível depois a gente repassar esses resultados para que os produtores interessados também possam propagar a viticultura aqui no estado de Alagoas", explicou Samuel Silva, coordenador do projeto.

Os pesquisados alagoanos conseguiram desenvolver e adaptar três variedades de uva: a Vitória, que é uma uva escura, de mesa e sem semente; a Itália, uva verde, de mesa e com semente; e a Magna, uma espécie industrial e com cor e sabor característicos.

Através de melhoramento genético, as frutas conseguiram suportar às variações climáticas da região, com temperaturas que vão de 15ºC a 40ºC. Também suportaram a distribuição de chuvas e as pragas, principalmente os fungos. Com isso, as espécies alagoanas apresentaram uma capacidade maior de resistir às altas temperaturas e os altos níveis de insolação, além de serem mais produtivas.

O próximo passo é repassar as informações e os resultados para os agricultores da região para que eles possam cultivar a uva e agregar valor com outros produtos feitos com a fruta, como o licor, por exemplo.

 por CadaMinuto

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