TOQUE DE RECOLHER EM PERNAMBUCO A PARTIR DE SEXTA-FEIRA, 26/02


Toque de recolher em três regiões de Pernambuco 

O Governo de Pernambuco determinou – após análise do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 – que a partir da próxima sexta-feira (26.02), até o dia 10 de março, todas as atividades econômicas e sociais estarão proibidas, entre 20h e 5h, nos 63 municípios das II, IV e IX Gerências Regionais de Saúde (Geres), com sedes em Limoeiro, Caruaru e Ouricuri, respectivamente. Nos próximos dois finais de semana, as atividades estarão proibidas entre 17h e 5h, quando apenas serviços essenciais poderão continuar funcionando.

O anúncio foi feito pelo governador Paulo Câmara, em pronunciamento hoje. Os números crescentes da pandemia e a lotação acima de 90% dos leitos nessas três Geres justificaram a medida restritiva. “A nova aceleração da doença tem superlotado os sistemas de saúde, e vem repetindo o mesmo caminho de 2020, começando pelos Estados do Norte e, agora, chegando com força ao Nordeste”, afirmou Paulo Câmara.

Além disso, também foi anunciada a prorrogação da proibição de eventos por mais 15 dias, valendo para todo o Estado. Da mesma forma, o retorno às aulas nas escolas públicas municipais permanece suspenso até o dia 12 de março.

O governador reforçou que o Estado segue monitorando diariamente os números da Covid-19. “Caso o índice de ocupação de leitos de UTI permaneça subindo, teremos que tomar medidas ainda mais duras nos próximos dias”, advertiu. Segundo Paulo Câmara, durante os 11 meses de luta contra o novo coronavírus, Pernambuco montou a segunda maior rede de UTIs do País, com leitos no Recife e em mais 15 cidades, do litoral ao Sertão.

II GERES

Municípios (20): Bom Jardim, Buenos Aires, Carpina, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Carro, Limoeiro, Machados, Nazaré da Mata, Orobó, Passira, Paudalho, Salgadinho, Surubim, Tracunhaém, Vertente do Lério, Vicência.

IV GERES

Municípios (32): Agrestina, Alagoinha, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Brejo da Madre de Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Felix, Caruaru, Cupira, Frei Miguelinho, Gravatá, Ibirajuba, Jataúba, Jurema, Panelas, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Bento do Uma, São Caetano, São Joaquim do Monte, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertentes.

IX GERES

Municípios (11): Araripina, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Parnamirim, Santa Cruz, Santa Filomena, Trindade.

JOVEM NA BAHIA ESTÁ NA UTI APÓS COMER PEIXE CHAMADO DE ARABAIANA


No ano de 2018, um casal de cearenses radicados em São Paulo, a advogada Karyne Castro, 39, e o marido, Handerson Castro, 38, sentiram fortes dores no corpo algumas horas depois de comer um peixe que haviam trazido de Fortaleza (CE). Em alguns dias a dor passou, e não havia motivos para desconfiar que a culpa era do jantar.

Quatro dias depois, o casal almoçou outra posta do mesmo peixe, conhecido como arabaiana ou olho-de-boi.

"A carne estava ótima, com a aparência perfeita. Veio da peixaria onde sempre compramos", conta Karyne.

A noite, o casal notou que as dores haviam voltado. Poucas horas depois, estavam internados na unidade semi-intensiva do Hospital Israelita Albert Einstein, tomando medicamentos à base de morfina para conter a dor.

Eles foram diagnosticados com a síndrome de Haff, popularmente conhecida como "doença do xixi preto". A enfermidade é rara e provoca dores intensas por todo o corpo e o escurecimento da urina. Ela é causada por uma toxina presente na carne de peixes e crustáceos contaminados, mas pouco se sabe sobre como isso acontece.

O que causa

A doença de Haff causa destruição dos músculos, cujas proteínas passam a circular na corrente sanguínea, o que sobrecarrega os rins e gera o escurecimento da urina.

 

"Em alguns dias a dor vai se dissipando, e a doença se cura sozinha. A principal preocupação é com a falência dos rins", explica a sanitarista Cristiane Cardoso, que acompanhou pacientes de um surto de Haff em Salvador. Para evitar isso, os enfermos devem receber tratamento adequado, que inclui cuidados com a hidratação.

Usar anti-inflamatórios pode agravar o caso, já que o medicamento também pode prejudicar as funções renais.

O infectologista Roberto Muniz Júnior, responsável pelo diagnóstico do casal, conta que os sintomas idênticos de duas pessoas da mesma família chamaram a atenção para a síndrome rara. 

"É uma doença negligenciada, esquecida pela comunidade médica", afirma Muniz Júnior. "O risco maior é de que o médico não entenda a gravidade da dor e não investigue."

Sem febre

A ausência de febre, que caracteriza outras doenças como dengue e febre amarela, descartou os diagnósticos mais comuns. No dia seguinte à internação, os pacientes já apresentavam alteração na urina. "Era muito escura mesmo, parecia Coca-Cola", conta Karyne.

A sanitarista Cristiane Cardoso explica que a toxina presente no peixe é resistente a altas temperaturas, uma vez que há relatos de pacientes que consumiram o alimento frito. E nem todos os expostos a ela ficam doentes.

Os especialistas desconfiam que a toxina pode estar presente em alguma alga da qual os peixes se alimentam, mas não se tem certeza de qual substância é tão prejudicial.

Amostras de peixes crus de um paciente do surto de Salvador foram enviadas para testes nos Estados Unidos. O departamento de controle de alimentos e remédios do país (FDA na sigla em inglês) não encontrou toxinas ou contaminação de metais pesados.

A família
O caso de São Paulo aconteceu no começo de agosto. O casal já teve alta e faz acompanhamento semanal para monitorar a recuperação dos rins. As filhas de Karyne e Handerson, de quatro e seis anos, e a mãe e a irmã de Handerson comeram o mesmo peixe, mas apenas as crianças não apresentaram sintoma.

Na literatura médica, não há registros de crianças infectadas, mas os pesquisadores não têm uma explicação para isso. "Como é uma doença muito rara, não é possível afirmar se as crianças são imunes ou coincidentemente não estiveram entre os contaminados", afirma a sanitarista.

Os primeiros registros da doença de Haff são de 1924, em países da antiga União Soviética, e há poucos casos descritos no mundo. No Brasil, o surto mais recente foi registrado entre os anos de 2016 e 2017 em Salvador, quando 67 pessoas ficaram doentes.

As secretarias estaduais de Saúde de São Paulo e do Ceará não têm informações sobre outras ocorrências da doença. Sua notificação não é compulsória, ou seja, os hospitais não são obrigados a avisar os serviços de saúde.

por https://www1.folha.uol.com.br/

 Agora, recentemente, esse tipo de problema voltou a ocorrem em Salvador, capital baiana, inclusive, uma jovem muito bonita está UTI de um hospital da referida capital.

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