4 de fevereiro de 2021

Pesquisa sugere que tanino, presente no vinho, pode inibir infecção por Covid-19



Desenvolvido por pesquisadores da China Medical University, de Taiwan, um estudo publicado pela American Journal of Cancer Research em dezembro sugere que o ácido tânico, muito presente no vinho, pode ajudar a reduzir a infecção por Covid-19. A conclusão foi de que o composto tem funções inibidoras duplas de bloqueio de serina proteases virais e celulares críticas para a infecção viral.

pesquisa verificou a capacidade de seis compostos naturais de inibir a atividade enzimática do vírus Sars-CoV-2, causador do novo coronavírus, e identificou que o tanino pode diminuir em até 90% essa atividade, controlando, assim, sua carga viral.

Mesmo assim, não é possível dizer que tomar vinho ajuda a combater a doença – o estudo ainda não é conclusivo. Verificado que o ácido tânico pode ter efeito sobre o vírus, o próximo passo é descobrir se alimentos com muito tanino, como a uva, o caqui e a romã, de fato podem ser usados no combate à Covid-19. No vinho tinto, os taninos são os principais componentes que afetam a riqueza da textura da bebida.

Além do ácido tânico, foram feitos experimentos com catequina, kaempferol, quercetina, proantocianidina e resveratrol, todas substâncias comprovadamente ativas na supressão da infecções por outros tipos de coronavírus identificados antes da pandemia atual. Dentre os compostos, apenas o tanino demonstrou resposta significativa especificamente para o Sars-CoV-2.

Em abril de 2020, uma nota divulgada pela Federação Espanhola de Enologia provocou polêmica. No texto, a entidade afirmava que “o consumo moderado de vinho, responsável, pode contribuir para uma melhor higiene da cavidade bucal e da faringe, esta última uma zona que abriga os vírus”.

A federação também afirmou que não havia risco de contaminação da bebida por Covid-19, uma vez que “a sobrevivência do vírus no vinho parece impossível”. O comunicado, porém, gerou notícias falsas que apontavam que o vinho tinto combatia o coronavírus, o que ainda não tem comprovação.

O presidente da Associação Brasileira de Enologia, André Gasperin, destaca que o impacto positivo do consumo moderado do vinho no combate a doenças é um tema já recorrente há mais de 20 anos. 

Gasperin alerta que, “como tudo na vida”, o excesso é prejudicial – inclusive entre bebidas alcoólicas. O significado de “consumo moderado” varia e depende, por exemplo, do peso da pessoa, segundo o especialista. Em média, aconselha-se a ingestão de uma taça por dia.

Ainda é cedo

A biomédica e sommelier Caroline Dani, que leciona como professora convidada no Programa de Pós Graduação em Farmacologia e Terapêutica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), destaca que este trabalho é um “insight” para uma futura pesquisa experimental ou clínica.

“É uma pesquisa in vitro, ou seja, pegaram o vírus em laboratório e colocaram em contato com esses polifenóis isolados para verificar se eles impedem a entrada do vírus na célula. No futuro, é preciso que haja um estudo em seres humanos, para verificar se esta implicação viral pode amenizar sintomas ou infecção”, pontua.

A profissional pontua que ainda há poucos estudos ligando diretamente o consumo de vinho ou suco de uva à infecção por coronavírus, mas que muitas pesquisas apontam o benefício dos fenóis, que conferem a cor roxa à uva, para a regularização da microbiota intestinal, que regulariza o sistema imune. “Ou seja, ficamos mais fortes para combater os vírus”, explica.

Secretaria de Turismo e Lazer de PE e Empetur lançam o Guia Bora Pernambucar, Bom Conselho está de fora

 


A Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco (Setur), por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), em parceria com a Folha de Pernambuco, lançou nesta terça-feira o guia Bora Pernambucar – Agreste e Sertão. 

Na ocasião, estiveram presentes o secretário Rodrigo Novaes, o presidente da Empetur, Antonio Neves Baptista, e os representantes do jornal: Paulo Pugliesi, diretor executivo; José Américo Góis, diretor operacional; Mariana Costa, diretora administrativa; Leusa Santos, editora-chefe e Tânia Campos, gerente de projetos especiais.

“Estamos lançando uma nova ferramenta para os turistas e pernambucanos com informações sobre os destinos do Agreste e Sertão de Pernambuco. A publicação conta com dados sobre artesanato, cultura, pontos turísticos e gastronomia de 36 municípios. 

O novo guia é mais uma ação do projeto Bora Pernambucar, que tem como objetivo interiorizar o turismo no Estado”, comenta o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes.

Na publicação, que será distribuída gratuitamente nos Centros de Atendimento ao Turista da RMR e de Petrolina, os visitantes encontram informações sobre a história, a gastronomia, o artesanato, os eventos e passeios oferecidos em destinos do Agreste e Sertão. O guia também orienta quanto a meios de hospedagem e telefones úteis em cada cidade.

No Agreste, estão contemplados os municípios de Gravatá, Bezerros, Sairé, Bonito, Caruaru, Taquaritinga do Norte, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Brejo da Madre de Deus, Belo Jardim, Garanhuns e Pesqueira.

PERGUNTA: Do que adiantou trazer o secretário estadual de turismo de Pernambuco para Bom Conselho? Das duas, uma. Ou não souberam apresentar o que tem de atrativo turístico para o secretário e convence-lo da importância do seguimento para o município ou foi pura incompetência mesmo!

Já no Sertão, são as cidades de Buíque, Arcoverde, Ibimirim, Jatobá, Tacaratu, Petrolândia, Floresta, Itacuruba, Belém de São Francisco, São José do Egito, Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Triunfo, Serra Talhada, São José do Belmonte, Salgueiro, Serrita, Exu, Araripina, Cabrobó, Orocó, Santa Maria da Boa Vista, Lagoa Grande e Petrolina.

No Recife, é possível adquirir o guia Bora Pernambucar – Agreste e Sertão nos CATs do Aeroportos do Recife, Shopping Recife e Praças de Boa Viagem e do Arsenal da Marinha. Em Petrolina, ele estará disponível no CAT do Aeroporto Nilo Coelho. O material também será encartado na Folha de Pernambuco.

do FALA PE