Brasil desenvolve três vacinas contra o novo coronavírus


Desde o último fim de semana, o Brasil conta com a liberação do uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19 desenvolvidas originalmente no exterior. 

Assim, a CoronaVac (da chinesa Sinovac Biotech) e o imunizante da Universidade de Oxford com o laboratório europeu AstraZeneca estão sendo aplicados em determinados grupos de risco. 

De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, o programa de imunização contra o novo coronavírus pode ganhar o reforço de três projetos genuinamente produzidos no país. Ele falou sobre essa possibilidade na noite desta quarta-feira, 20, em entrevista à rádio Jovem Pan.

Leia mais: “Governador garante que não há escassez de oxigênio no Pará”

Segundo o ministro, as vacinas brasileiras contra a covid-19 em desenvolvimento e que devem avançar junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são as seguintes:

  • 1 — Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP)

Desenvolvida pela equipe liderada pelo professor de imunologia e biotecnologia Célio Lopes Silva, do campus de Ribeirão Preto. Conforme explicação do ministro, o imunizante “carrega” uma proteína até o sistema imunológico, ajudando a criar anticorpos contra o novo coronavírus.

  • 2 — Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de Minas Gerais (CT-UFMG)

Projeto com coordenação da professora Ana Paula Fernandes, titular da Faculdade de Farmácia da UFMG. Pontes afirma que essa vacina terá ação dupla. De acordo com ele, o imunizante em questão está sendo desenvolvido para combater a influenza (gripe comum) e a covid-19.

  • 3 — Instituto do Coração (Incor)

Sob coordenação do time do professor Jorge Kalil, do Laboratório de Imunologia do Incor, instituto vinculado à USP. O ministro destaca o fato de essa vacina ser pensada com uma forma diferente de aplicação: spray nasal, em vez de injeção no braço. “Opera justamente na entrada do vírus”, afirmou. “Dispensa toda a logística de agulhas”, complementou.

Marcos Pontes participou da edição de hoje do programa Os Pingos nos Is. A atração contou com as presenças de três colunistas da Revista OesteAna Paula HenkelAugusto Nunes e Guilherme Fiuza.

OS CONSELHEIRISTAS ENFRENTARAM MUITO MAIS QUE O SISTEMA OPRESSOR DA NOVA REPÚBLICA


Já foi a uma exposição fotográfica ao ar livre? Que tal uma exposição no meio da caatinga, num cenário natural, rodeado por catingueira rasteira e uma variedade de plantas nativas do sertão?
Quem vai ao Parque Estadual de Canudos, você se deparar com várias exposições fotográficas, nos cenários de Guerra, palco do maior confronto sangrento da história do Brasil, no início da Nova República entre os anos de 1896 e 1897.

O cenário dos Memorialistas transmite a você um rico conhecimento do que foi viver uma guerra através de depoimentos de personagens da época, entre eles, o mais famoso, Euclides da Cunha, jornalista e escritor, responsável pela obra literária "Os Sertões" e "Canudos - Diário de Uma Grande Expedição.

Hoje o cenário é diferente do que viveu os Conselheiristas em meados do século XIX. Nesse dia que visitamos Canudos, o sol não estava tão escaldante como vivera Antônio Conselheiro e o povo de Arraial de Canudos. Naquela época, há 124 anos, tudo era cinza, sombrio...

O parque estadual de Canudos tem 1.321 hectares de área de caatinga e foi criado por decreto estadual no ano de 1986. Aventurar-se pelo parque tem que levar ao pé da letra a frase de Euclides da Cunha, "o sertanejo é, antes de tudo, um forte", até porque mesmo não tendo sol brilhando no céu, tem o mormaço que queima do mesmo jeito. Leve muita disposição consigo.

Fiz uma trilha de quase 5 km dentro do parque para conhecer cada cenário de Guerra. O acesso pode ser de carro, porém se quer vivenciar um pouco de como é viver em meio a caatinga, o ideal é ir a pé. Um dia é pouco para conhecer a história.

Conhecer Canudos é conhecer a história de um povo heroico e corajoso. O que enfrentou os 25 mil Conselheiristas no século XIX, é algo inimaginável. Não foi tão somente o sistema opressor do presidente Prudente de Morais, que os canudenses enfrentaram, mas a ganância, a covardia e o lado irracional do ser humano.

 Na próxima reportagem contaremos detalhes do que aconteceu no Vale da Morte em Canudos. 
Aguardem!

Eros Cauê, aluno da escola técnica estadual de Bom Conselho é premiado em concurso internacional

Meu filho Eros Cauê, aluno do curso de Redes da escola técnica estadual de Bom Conselho, diante de sua dedicação vem se destacan...