Impressionante como tem aumentado a gleba de babãos nas prefeituras espalhadas pelo Brasil a fora, em Bom Conselho e em Pernambuco, nem se fala. O Ministério do Trabalho já deveria ter transformado esse "desvio de conduta", se é dessa maneira que poderíamos classificar, para ser uma profissão definitiva.
Tem uns que vivem tão somente, tem salários tão somente como único meio de vida. Pelo jeito é cultural esse tipo de comportamento.
Lendo, estudando, descobri que "A arte do puxa-saquismo nacional frequenta a literatura do século 19, hospedando-se tanto nos romances de Machado de Assis como no fabulário de outro Machado, um político importante, senador gaúcho Pinheiro Machado".
Quando você ler pesquisa e ler a história dos imperadores que passaram pelo Brasil colonial, por exemplo, encontramos uma pérola:
Conta-se relatos históricos que um exemplo coriscante dessa “desmedida vontade de agradar” está registrada na saudação dirigida ao Imperador Pedro II por um certo comendador Coutinho, na segunda visita do monarca à cidade do Desterro, em 1865.
Falando em nome do funcionalismo da província, em solenidade no Palácio Rosado, hoje Museu Cruz e Sousa, Coutinho saiu-se com esta pérola:
— Permiti, Senhor, que o servidor do Estado venha dizer-vos, não como o escravo do anfiteatro romano — “Salve César, os que vão morrer te saúdam”! — mas como vosso fiel obreiro: “Salve, Senhor, os que vos amam vos saúdam e os que vos saúdam estão prontos a morrer por vós”!
Até o Imperador achou exagerado. E ignorou o pedido de aumento aos barnabés, refugado também pelo presidente da província, a quem caberia pagar a conta.
Pois bem, quer saber mais, vá estudar e ler como sempre faço. Lembre-se que a "leitura liberta". Ponto.