BOM CONSELHO TEM UMA RELÍQUIA: UMA MÁQUINA A VAPOR VINDA DA INGLATERRA HÁ 142 ANOS PASSADOS


Diante de muitas pesquisas, descobrimos a origem dessa caldeira e o ano de fabricação. Esse maquinário que está se acabando com as intempéries do tempo dentro de um curral em frente ao casarão da Floresta, foi fabricado na última década do século XVIII, mais precisamente do ano de 1878. Portanto, já se passaram 142 anos e o maciço de ferro supera a ação do tempo de quase um século e meio de fabricação. 


 

Na verdade, acima você ver uma amostra de um motor a vapor estacionário que foi usado no período do Ciclo do Café, que o município de Bom Conselho viveu até a década de 90. Em reportagens anteriores, contamos que a ideia do cafeicutor, Arlindo Lima, primo do coronel José Abílio, comprar essa locomotiva para despolpar o café e fazer cachaça e raspadura, foi de puro empreendedorismo.
O casarão da Floresta foi no passado, entre o século XIX e o século XX, uma fazenda de café, pois o sítio Floresta localizado na região sul de Bom Conselho, tem um lençol freático muito rico, inclusive, há pelo menos duas nascentes do rio Bálsamo e todo o trecho é muito rico na produção de banana, batata, milho, feijão e por muitos anos foi uma região cafeeira.

No meio desse vale passa o rio Bálsamo e nas laterais você pode ver uma reserva de mata atlântica onde é proibido caçar. Nisso, há uma proteção da fauna e da flora, determinação do senhor Gonçalvinho e dos filhos que são proprietários de cerca de 400 hectares de terra. 

Ao pesquisar sobre a fabricante de caldeiras ou motores a vapor horizontais fixos, encontramos outros vários modelos de caldeiras/locomotivas. Acima está uma das máquinas muito vendidas para grandes fazendeiros e produtores de café dos séculos XVIII e XIX.
Essa placa original de identificação está na caldeira do casarão da Floresta.

Outras peças que foram usadas por tração animal, para a moagem da cana de açúcar e na fabricação de cachaça e raspadura, há mais de um século no município de Bom Conselho, estão soltas dentro do curral do casarão da Floresta. São relíquias que contam a história do Ciclo do Café na terra de Papacaça, que deveriam ser preservadas. Lamentável que Bom Conselho não tenha um museu.

O doutor Arlindo Lima, foi um grande visionário, homem muito rico que vivia do Rio de Janeiro para Bom Conselho o tempo todo. Os séculos passaram, ficou a história. Essa parte verde do lado esquerdo da imagem, é um grande salão que serviu para armazenar a produção de café e ao mesmo tempo foi uma escola de alfabetização para os moradores da região, na década de 80, onde uma das professoras foi a senhora Ângela Gonçalves Canuto (já falecida).

O senhor Mané Flexeira, que tem 70 anos de idade, onde somente 53 anos mora no sítio Floresta, nos contou que há décadas passadas, existia aos sábados e domingos uma grande feira em frente ao casarão da Floresta, quando na oportunidade era vendido, batata, milho, feijão, abóbora, manga, jaca, caju, inhame, etc., tudo produzido pelos moradores da região. Tinha até bodega e festas de santo na época. Segundo seu  Mané, o sítio Floresta tinha mais de 50 famílias morando no lugar, hoje, restam umas 05.
Mas o passado deixou a história...

O casarão da Floresta é um patrimônio histórico e cultural que merece holofotes pelas autoridades locais. Outras pesquisas estou finalizando sobre esse atrativo turístico de Bom Conselho e contarei nesse blog.
Aguardem!

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Desempregados doaram quase R$ 16 milhões para candidatos em 2020

Foi realizado um levantamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou que cerca de R$ 25 milhões movimentados nas eleições de 2020 possuem indícios de irregularidade, entre pagamentos a fornecedores e doação de recursos a candidatos. Além disso, a corte informou que quase sete mil indicativos de problemas, tanto no pagamento a prestadores de serviços quanto no recebimento de doações.

Sendo assim, os desempregados acumulam 3.793 casos de doação, totalizando R$ 15,9 milhões. Estão os doadores cuja renda aparenta ser incompatível com o valor doado – são 782 casos, que totalizam R$ 6,4 milhões.

As empresas que prestam serviços aos candidatos, 775 não têm registro ativo na Junta Comercial ou na Receita Federal e mesmo assim receberam R$ 1,3 milhão pagos pelas campanhas. Há, ainda, 217 empresas que receberam um total de R$ 471,3 mil e têm relação de parentesco com algum candidato.

Além disso, o relatório do TSE apresenta também informações de cinco pessoas que doaram juntas R$ 6,8 mil e que constam do Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi), responsável por coletar informações de óbitos dos cartórios de registro civil de pessoas naturais no país.

Os indícios de irregularidades foram encaminhados à Procuradoria-Geral da República (PGR) para compartilhamento dessas informações com as promotorias estaduais, que decidem se apuram possíveis crimes eleitorais.

A partir dos indícios de irregularidades, os juízes eleitorais podem determinar diligências para comprovar a procedência do indício e utilizar essas informações para exame e julgamento da prestação de contas de campanha eleitoral.

do Portal Nayn Neto

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

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