A mentira: a nova forma de prazer da sociedade no mundo atual

 por Marcelo Firmino/Blog é Assim

A mentira: a nova forma de prazer da sociedade atual

A mentira no meio político não é uma novidade. É secular. Em nome do poder, os políticos nesse quesito são despudorados e prontos para vender tudo. Até a alma.

A questão é que antes a sociedade até que se preocupava em discernir o que era verdade ou mentira. Hoje não. O pessoal mente de forma descarada e espalha a mentira com um prazer inenarrável.

E isso independe de ideologia.

Antes, qualquer que fosse o pretende a um cargo executivo tinha que, primeiramente, apresentar uma plataforma, um programa de governo, enfim, dizer concretamente o que pretendia fazer, mesmo que nesse contexto algumas mentiras fossem apresentadas.

Agora é tudo diferente. Não há programas, nem plataformas. Há mentiras, de preferência contra os adversários, numa estratégia covarde de destruição da imagem do outro.

Tempos difíceis, tempos estranhos, onde a valorização da mentira se sobrepôs à verdade no conceito popular.

Eis, portanto, um reflexo da sociedade atual. Uma gente adoecida e movida pela ignorância e o ódio.

Lamentavelmente, isso não vai parar mais por que os exemplos daqui e do mundo são os piores possíveis. Basta ver o que acontece nos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump ganhou o titulo de o maior mentiroso que já ocupou a Casa Branca, segundo o “Washington Post”.

O jornal levantou os números: em três anos e oito meses de governo, o presidente americano mentiu 20 mil vezes. Não é pouca coisa. Com um detalhe cruel. Grande parte da população americana acredita nas mentiras de Trump.

Lá como cá, tudo igual. Jair Messias é um mentiroso contumaz. Foi assim na campanha eleitoral e é assim no governo. E desta forma há milhões de brasileiros que acreditam e espalham as mentiras como se verdades fossem.

Em outras circunstâncias até poder-se-ia dizer que se tratava de “mitomania”, que seria então uma doença, um caso patológico.

Mas, no caso dos interesses políticos envolvidos não passa de descaramento criminoso para controlar o poder a qualquer custo. Ou seja, manifesta-se a mentira como ideologia.

Assim, lá vão eles utilizando-se da cumplicidade, às vezes inconsciente e outras vezes nem tanto, dos indivíduos para a reprodução das farsas pelos mais diversos perfis das redes sociais.

É triste, mas temos concretamente a mentira como um código de conduta desse novo normal da sociedade atual.

E aí já não são apenas os políticos. Que os digam pais, mães, irmãos, tios, tias e outros mais.

Nesse cenário, que se fechem as cortinas.

Professores da rede particular de Pernambuco aprovam estado de greve

 

Em Pernambuco, aulas presenciais estão suspensas desde 18 de março. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Em Pernambuco, aulas presenciais estão suspensas desde 18 de março. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )

Professores da rede privada de ensino de Pernambuco aprovaram, em assembleia virtual realizada nesta quarta-feira (30), o estado de greve. A categoria é contra o retorno das aulas presenciais, autorizadas pelo governo a partir do dia 6 de outubro. Cerca de 200 professores participaram do encontro online. Os docentes temem que a reabertura das escolas geram novas infecções pelo novo coronavírus no estado.
"Dentre as deliberações, os professores e as professoras decidiram pelos seguintes pontos: estado de greve; notificar ao conjunto de instituições envolvidas, direta e indiretamente, nesse contexto de aulas remotas devido a pandemia; ampliar a fiscalização das escolas, sobretudo na defesa dos direitos; garantias à saúde e cumprimento dos protocolos sanitários e, por fim, provocar o poder judiciário, visando a manutenção do ensino remoto", informou o Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco (Sinpro-PE).

O estado de greve é uma etapa anterior à greve, ou seja, a decisão desta quarta-feira não leva à paralisação dos professores. O Sinpro-PE vai notificar o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE) sobre o resultado da assembleia. Uma nova discussão com a categoria deve acontecer, mas ainda não há data marcada.

"Nosso corpo jurídico já está trabalhando para atuar da melhor forma. O estado de greve é um posicionamento de ordem política. Precisamos aplicar toda a legislação para uma possível deflagração de greve. Vamos fazer fiscalizações nas escolas e acionar os órgãos de controle, como Vigilância Sanitária, para monitorar os próximos passos", disse o presidente do Sinpro-PE, Helmiton Bezerra. A categoria também solicitou reunião com o secretário estadual de Educação e Esportes, Fred Amancio.

Resposta

O Sinepe-PE informou que não foi notificado pelo Sinpro-PE sobre a decretação de estado de greve. "Queremos deixar claro que temos uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) celebrada entre diretores e professores em julho, que prevê todas as situações de excepcionalidade que estamos vivendo dentro da escola. Está explícita a situação de aulas híbridas, com parte dos alunos no presencial e parte no remoto, sem qualquer dificuldade na sua aplicação", pontuou o sindicado das escolas.

"Torcemos para não se tornar necessário judicializar uma questão, acordada há pouco mais de dois meses, quando a situação da pandemia era muito mais delicada que hoje. Quando duas categorias assinam uma convenção, o mínimo que se espera é que ambas a cumpram. Temos a convicção de que o retorno presencial para as famílias que precisam e desejam levar os filhos à escola é fundamental para que possamos honrar o nosso compromisso com os professores e colaboradores, tanto na manutenção do emprego quanto no pagamento dos salários. Esse ponto, sim, é, nesse momento, essencial que todos cumpram", completou o Sinepe.

Rede estadual

Também contrários ao retorno das aulas presenciais em Pernambuco, professores da rede estadual deflagraram estado de greve em assembleia virtual no último dia 24. O encontro foi convovado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) e reuniu 1.105 participantes. Desses, 93% concordaram com o estado de greve.

Uma nova assembleia, também online, acontece na tarde desta quarta. "A categoria é contrária à volta presencial e a favor da manutenção das aulas remotas. Entendemos que ainda existem riscos, apesar de os números da Covid-19 estarem diminuindo no estado", disse a vice-presidente do Sintepe, Valéria Silva.

por Diário de Pernambuco

A retomada das atividades presenciais, começando pelo ensino médio, foi anunciada pelo governo do estado no dia 21 de setembro. A previsão é de início das aulas presenciais no dia 6 de outubro para o terceiro ano do ensino médio; no dia 13 para o segundo ano e no dia 20 para o primeiro ano. Ainda não há definição de cronograma para o ensino fundamental e a educação infantil.

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