1 de outubro de 2020

STF autoriza estados a criar e explorar jogos lotéricos

 


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (30), por unanimidade, que a União não tem monopólio para manter jogos lotéricos, que podem ser criados e explorados também pelos estados, desde que estejam de acordo com a regulamentação federal.

O monopólio da União sobre as loterias estava previsto no Decreto-Lei 204/1967 e foi questionado no Supremo, em 2017, pelo então governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Outros estados também ingressaram como interessados na ação. A norma foi questionada ainda pela Associação Brasileira de Loterias Estaduais (ABLE).

Em 1967, ao estabelecer o monopólio da União, o decreto-lei permitiu somente a continuidade das loterias estaduais já existentes, e com um limite fixo de bilhetes, vedando a criação de novas modalidades lotéricas locais, motivo pelo qual, até hoje, apenas 12 estados eram considerados autorizados a explorar a atividade.

Nesta quarta-feira (30), os ministros seguiram o entendimento do relator do tema no Supremo, ministro Gilmar Mendes, para quem o decreto-lei de 1967 não foi recepcionado pela Constituição de 1988, que não conferiu à União exclusividade alguma para a exploração de serviço públicos como as loterias.

Pelo entendimento do relator, a União possui exclusividade somente para regular os serviços lotéricos, quer dizer, sobre o aspecto formal da atividade, conforme jurisprudência da própria Corte. Ela não possui monopólio algum, porém, sobre a exploração efetiva das loterias, ou seja, sobre seu aspecto material, entenderam os ministros.

“A Constituição não atribui à União essa exclusividade e não proibiu expressa ou implicitamente o funcionamento de loterias estaduais”, afirmou Mendes, que destacou ainda serem as loterias fontes de arrecadação convenientes no atual momento de aperto fiscal dos estados.

Ele foi seguido por todos os outros oito ministros presentes ao julgamento, que foi realizado por videoconferência.

Ao votar, o ministro Ricardo Lewandowski também destacou que as loterias podem ser uma oportunidade de os estados “auferirem recursos neste momento em que os respectivos erários estão depauperados”. Os ministros Celso de Mello e Luís Roberto Barroso não participaram.

Em sustentação oral na semana passada, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, se manifestou contra autorizar as loterias estaduais. Ele defendeu que o monopólio da União confere maior eficiência à atividade e garante uma distribuição equitativa do dinheiro arrecadado para a manutenção de políticas públicas.

O advogado-geral da União (AGU), José Levi, também se manifestou contra o fim do monopólio da União, destacando, entre outros pontos, o risco inerente às loterias, que podem servir a crimes como a lavagem de dinheiro, por exemplo, algo que, em sua visão, só poderia ser combatido adequadamente em âmbito federal.

Agência Brasil

30 de setembro de 2020

ANÁLISE DAS ELEIÇÕES 2020 – PARTE IV (por Alexandre Tenório)

COLUNA ENSAIO GERAL
        ANÁLISE DAS ELEIÇÕES 2020 – PARTE IV
        CANDIDATO DO PSB – JOÃO LUCAS

    O prefeito Danilo Godoy, vai colocar sua administração para ser avaliada pela população de nossa cidade. Pois colocou um jovem de 23 anos (seu primo) como o seu candidato a prefeito nestas eleições.
    O eleitor na realidade vai votar pela continuação do governo de Danilo, ou se vai querer mudar. A questão do nome é o que menos importa, poderia ser qualquer outro nome, o que o povo vai votar é a continuidade do governo de Danilo ou não. Nestes 8 anos de governo, realmente Danilo fez uma boa administração, dando ênfase a saúde, com a construção da UPA e a reforma do HOSPITAL MONS. DÂMASO.
Durante seus 8 anos de governo, sempre pagou em dia aos funcionários e fez algumas obras estruturadoras, principalmente esta que é a mais importante obra hídrica do nosso município que é a chegada da água do rio Balsamo ao cinturão verde de nossa cidade e a tão sonhada estrada da Rainha Isabel, porém teve como ponto falho, o não apoio ao carnaval e também a falta de manutenção dos logradouros que ele reformou, como exemplo: Praça Dom Pedro II, Praça Frei Caetano, Parque José Feliciano.
    Danilo teve algumas perdas para estas eleições, como a vereadora Márcia do Angico para Givaldo Cavalcante e Neto Ferreira para DR. Edézio, porém trouxe para o seu lado Né Padilha. O candidato a vice-prefeito escolhido, foi muito bom, pois, sustentou a família Ferreira com ele. Marquito é um comerciante muito conhecido em nosso município e tem na sua esposa Jateilma um braço forte.
    O grupo da prefeitura é muito forte, se você somar o grupo dos outros 4 candidatos de oposição, talvez não chegue a metade do grupo do prefeito. Pois, dos 13 vereadores ele tem o apoio de 09 vereadores.
    Na minha opinião o candidato da prefeitura sai na frente, para ganhar estas eleições municipais, principalmente porque a oposição se dividiu em 4. Porém como tenho deixado claro, tem muita água para rolar por baixo da ponte e só se ganha uma eleição quando se conta os votos.