12 de setembro de 2020

CONSTRUÇÃO DA ORLA FLUVIAL DO AÇUDE DA NAÇÃO,COM PISTA DE COOPER,CALÇADÃO,CICLOVIA,BARZINHO,BARRACA DE CÔCO E ILUMINAÇÃO EM LED


O açude da nação foi construído na década de 40, pelo governo federal, que tinha na época como presidente da república o estadista Getúlio Vargas. Este investimento aconteceu em vários municípios nordestinos, com o objetivo de criar reservatórios de água para amenizar o sofrimento dos nortistas que eram assolados pela seca; nosso município na época era governado pelo coronel José Abílio.

Bom Conselho é uma terra abençoada por Deus, pois tem uma bacia hidrográfica cortada por por vários rios, que , infelizmente, é pouco aproveitado pelas às autoridades públicas. Temos 5 mananciais de água potável, que são as barragens do Bálsamo, Caboge, Bulandim, Coruja e Mata Verde. 

Nosso município tem um potencial semelhante a cidade de Petrolina que é cortada pelo Rio São Francisco, onde existe várias culturas irrigadas como manga, goiaba, uva, verduras e legumes, que são produzidos pelos os grandes, médios e pequenos agricultores, levando este município ao primeiro lugar no agronegócio em Pernambuco.

Durante a seca dos últimos anos que atingiu todo nordeste brasileiro, nosso Açude da Nação sucumbiu ao desprezo, secou devido a falta de chuvas e o assoreamento da sua bacia hidrográfica que é composta de riachos que despejam no mesmo, como o rio Papacacinha, o riacho dos Pires, o riacho da Santa Maria, riacho da Coruja, entre outros. Nem uma limpeza para tirar a lama acumulada ao longo dos anos foi feito neste grande açude.

Dentro do plano de governo do coronel Alexandre Bilica está a recuperação da nossa bacia hidrográfica, a implantação do sistema de irrigação para a agricultura familiar e a construção da orla fluvial às margens do Açude da Nação. 

Essa revitalização contará com uma pista de cooper com percurso aproximado de 2 KM circundando quase todo percurso daquele manancial, para que a população possa realizar caminhada e corrida; ciclovia; barzinhos; barracas de cocô; calçadão e iluminação em led, para a prática de esporte durante à noite. 

Será implantado, também, uma estrutura aquática para passeios de barco, para que os turistas possam apreciar a exuberância da nossa orla, como tem nos municípios de Petrolina, Petrolândia e Juazeiro do Norte, que já possuem uma orla fluvial.

TEXTO E FOTO: CORONEL ALEXANDRE BILICA

A HORA E A VEZ DO JUMENTO - UMA PEÇA TEATRAL DE ORLANDO TEJO E ESMERALDO BRAGA

Diante da correria do dia a dia, sempre reservo tempo para a LEITURA. A cada livro que leio, novas aprendizagens vamos celebrando e hoje reservei o livro do teatrólogo Orlando Tejo que juntamente com Esmeraldo Braga escreveram a peça teatral intitulada de "A hora e a vez do Jumento".

O livro A HORA E A VEZ DO JUMENTO é um repente dramático, com o fôlego e a força histriônica dos melhores "folhetins" de feira livre. O livro é um deboche político, onde mostra uma realidade politica da década de 70, que por coincidência ou não, em pleno século XXI, tudo se repete. É como se o autor do livro tivesse enxergado o momento atual quando escreveu o apanágio do jegue.

O bom da leitura é quando o livro prende tua atenção, é como se você sentir-se um personagem. E por falar em personagem, o auto do livro "A hora e a Vez do Jumento", Orlando Tejo, narrou o diálogo de dois matutos do sertão e as enroladas de um político sertanejo que mandou um "babão" (veja que a "profissão" de babão é antiga), comprar votos em nome das boas ações...


Bom, vou deixar todos curiosos sobre as demais narrativas do referido livro, pois li apenas o primeiro ato da peça teatral, mas uma coisa posso adiantar, os personagens, Refugo, Lenço Branco, Zé Capador e Mané Coxo estão vivinhos aqui em Bom Conselho...