7 de setembro de 2020

SAÚDE HUMANA: DIREITO CONSTITUCIONAL GARANTIDO, ATO DE CARIDADE CRISTÃ

Coronel Bilica e Dr. Mozart Escobar
A Carta Magna Cidadã garantiu esse direito através do SUS (sistema único de saúde), para as pessoas de pouca renda familiar que não podem custear a rede privada hospitalar.

O direito à saúde está normatizado pela Constituição da República Federativa do Brasil, que especifica como a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visam à redução do risco à doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. 
Coronel Bilica e Luiz do Society

A saúde é um direito social fundamental,um bem jurídico, que está atrelado ao direito à vida e à dignidade da pessoa humana.

A saúde deve ser priorizada nos governos federal, estaduais e municipais, independente de idealismo político, pois não é mais considerada como ausência de doença, e sim como completo bem estar físico, mental e social das pessoas. A Carta Magna Cidadã garantiu esse direito através do SUS (sistema único de saúde), para as pessoas de pouca renda familiar que não podem custear a rede privada hospitalar.

É inadmissível, no século XXI, em pleno estado democrático de direito, que as mulheres bonconselhenses não consigam parir seus bebês dentro do nosso hospital municipal, sendo transferidas para municípios como Garanhuns, Arcoverde, Caruaru, Palmares, entre outros; levando sofrimento a essas gestantes em trabalho de parto, tanto na demora com o atendimento quanto no desconforto com o deslocamentos, chegando a percorrer mais de 100 km.

Como o seu avô José Gico ajudou ao padre Alfredo a salvar vidas de mulheres e seus bebês no século passado, com a criação da maternidade Mãe Sertaneja na rua do Caboje, o coronel Alexandre Bilica tem no seu plano de governo montar uma equipe de obstetrícia, com médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, a fim de que as mulheres da terra do papacaça voltem a ter seus bebês no hospital Monsenhor Alfredo Dâmaso e tenham seus filhos naturalizados como bonconselhenses. No momento essas crianças ficam naturalizadas nos municípios que não têm qualquer vínculo familiar, obedecendo o ordenamento jurídico brasileiro.

O coronel Alexandre Bilica também tem no seu plano de governo realizar convênio entre o hospital Monsenhor Alfredo Dâmaso e o Real Hospital Português do Recife, para realização de exames e cirurgias para os bonconselhenses. 

Para isso, vai contar com sua amizade pessoal com o Dr. Mozart Escobar, um dos melhores cirurgiões cardíacos do Norte/ Nordeste, que tem sua clínica dentro do Hospital Português, e já salvou várias vidas de pessoas de Bom Conselho, com cirurgias de ponte safena, mamária e outras cardiopatias. 

Através de sua amizade com Dr. Escobar, Bilica conseguiu intermediar a cirurgia cardíaca do nosso amigo Luís, que foi um sucesso, com a graça de Deus.

Fotos e texto: Coronel Alexandre Bilica

Meteoritos que caíram em Santa Filomena são vendidos a preços de até R$ 100 mil a colecionadores


Ideia é evitar que material suma da cidade, não restando nenhuma lembrança. (Foto: Cortesia/Edimar Costa)

O Departamento de Geologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está de olho no caso dos meteoritos de Santa Filomena, no Sertão. 

A equipe criou um comitê e está analisando uma forma de ajudar os moradores da cidade, localizada a cerca de 719 quilômetros do Recife, a se conscientizarem da importância científica e da necessidade de preservar um pouco desse material, que tem sido vendido a preços de até R$ 100 mil a colecionadores - muitos deles, estrangeiros. Além disso, há também a intenção de adquirir um fragmento para o Museu de Minerais e Rochas da instituição.

Segundo o professor Douglas Farias, uma das ideias é dar um suporte acadêmico à população. Ele tomou conhecimento, por reportagem publicada pelo Diario nessa quinta-feira (3), sobre o Grupo Astronômico de Santa Filomena (Gasf), montado por jovens estudantes interessados no assunto. “Queremos conversar um pouco com eles, dar um suporte. Esclarecer e ajudar academicamente. Quem sabe, no futuro, não poderemos assessorá-los na criação de um museu, mas por enquanto isso é só uma ideia”, conta.

O comércio dos meteoritos assusta o departamento pelo receio de que haja um “sumiço” de todo o conteúdo da região. “Eu não vou julgar a pessoa que está ganhando dinheiro com isso e vai reformar sua casa, comprar um carro, ajudar a mãe. 

O problema são amostras, como a de quase 40 quilos, sumirem do mapa, pararem fora do país. Alguma amostra precisa ser preservada, mantida para estudos. 

Nossa maior preocupação é a preservação desse material e combater o comércio predatório que está acontecendo na cidade, que prejudica cientificamente e culturalmente o município, o estado e o país quando não há uma colaboração entre os caçadores e a comunidade acadêmica”, pondera.

O departamento acionou o Ministério Público Federal (MPF) e a reitoria da UFPE. “Estamos debatendo como fazer para nos aproximarmos. Até o momento, não tivemos retorno sobre ajuda de custo para bancar uma viagem até lá. Mas o importante é que o conteúdo científico e cultural não se perca”, diz

Outro apelo de preservação

Quem também acompanha o caso é a Sociedade Brasileira de Geoquímica (SBGq). Em nota, emitida nessa quinta, a entidade defende que os meteoritos passem a ser parte do patrimônio científico e cultural brasileiro. “Todo povo cresce a partir do conhecimento do passado e do presente e só assim pode estabelecer seu futuro. Cabe assim, que a esta nação lhe seja garantido o direito e soberania de seus bens naturais, culturais e científicos”, diz o documento.

“A pequena cidade de Santa Filomena, no interior pernambucano, foi palco de um dos fenômenos mais fascinantes da natureza. A queda de um meteorito trouxe uma corrida de várias pessoas com os mais variados interesses, dentre eles, o comercial. Principalmente ocupado por estrangeiros e pessoas não ligadas à ciência”, grafa parte do texto.

“Ao cair em solo nacional, entende-se que estes corpos celestes passam a fazer parte também do patrimônio científico e cultural brasileiro. Solicitamos que os poderes legislativos públicos e científicos, municipais, estaduais e federais inclua definitivamente e em caráter irrevogável em nossos quadros de proteção de materiais científicos os meteoritos, salvaguardando desta forma e em qualquer situação, o direito e o dever de serem mantidos em território nacional sob a guarda de instituições científicas e públicas reconhecidamente credenciadas para atuar nesta área de conhecimento das geociências e astronômicas”, conclui a nota da diretoria da SBGq.



Diário de Pernambuco