SERRA DO JACU: UM POTENCIAL TURÍSTICO EXPOSTO NA REGIÃO OESTE DE BOM CONSELHO

Com uma área de 1. 152, 50  metros quadrados, a serra do Jacu, localizada na zona rural de Bom Conselho é uma região de grande valor turístico. O seu cume marca 875 metros, a formação rochosa granítica vem ao longo de milhões de anos sofrendo mudanças devido ao intemperismo.

A mistura de vegetação de transição deixa o ambiente ainda mais bucólico. Em partes do entorno da serra está a mistura de cactos e demais plantas nativas da caatinga, já em outros trechos puramente vegetação de mata atlântica, resultado do fenômeno chamado de brejo de altitude.

Líquens e musgos são seres vivos bem diferentes, embora muito confundidos, pois ambos não apresentam folhas, raízes e caule, mas os musgos possuem rizóides, filóides e caulóides, estruturas semelhantes às raízes, caule e folhas.

São vários os tipos de plantas que cobrem toda a camada rochosa da serra do Jacu, distante 10 km do centro de Bom Conselho. No período da Semana Santa são feitas várias romarias no cume do serra.

O pôr do sol é outro momento espetacular da natureza. A cordilheira da região oeste encanta a todos com suas belezas naturais.

A partir das 17 horas a temperatura cai drasticamente, sinalizando que no período noturno e nas madrugadas temperaturas abaixo dos 10 graus são comumente registradas.

Essa casinha de oração é um ponto religioso usado pela comunidade local. Há várias imagens de santos que foram deixadas por populares, demonstrando sua fé e a realização de momentos de oração. Quem construiu há mais de uma década essa casinha de oração foi o senhor Antônio Luduvino (in memorian), que morou por muito tempo na Lagoa do Dô.

Um cenário que você não ver em qualquer lugar, assim é o entardecer no cume da serra do Jacu, que de cima você tem uma vista belíssima de todo o vale do Traipu.

Especialmente na serra do Jacu, a comunidade visita esse ponto no período que se homenageia o padre Cícero Romão Batista.
A fé e a religiosidade inerentes à maioria das pessoas são retratadas na decoração da casa em espaços de paz e bem-estar e comumente nos cumes de serras. Representando a proximidade com Deus e os seres superiores, ligados à memória afetiva e formando um laço identitário, os símbolos de devoção são uma atração a parte e, casados com outros elementos, integram um lugar de destaque na composição dos ambientes. 

Para acertar na escolha dos espaços em que serão usados os símbolos religiosos, é preciso observar a qual finalidade eles se propõem. 

Lagoa do Dô e serra do Jacu
Onde se tem um ecossistema próprio

Em áreas grandes, como em um sítio, costuma-se construir uma pequena capela ou um uma gruta para abrigar as imagens de santos, fazendo daquele lugar um canto de oração e reflexão. O pôr do sol no cume da serra do Jacu nos fez trazer essa reflexão.

Fui agraciado no final do documentário com esse pôr do sol. Não resisti e fiz esse registro fotográfico que vai ficar eternizado. Recomendo você sair da sua zona de conforto para curtir a natureza nessa região serrana de Bom Conselho.

Pernambuco libera atrações musicais em bares e restaurantes. Entenda os protocolos


Petrúcio Amorim acredita que ritmos dançantes, como o forró, não colaboram para que as medidas sejam seguidas. "Acho que isso (distanciamento) funciona para quem toca apenas violão ou piano", diz o cantor e compositor caruaruense.

Publicada na edição extra do Diário Oficial de Pernambuco na última sexta-feira (7), a portaria que estendeu o funcionamento de bares e restaurantes até às 22h a partir desta segunda-feira (10) trouxe uma novidade que soou como acalento para alguns músicos e cantores diante da crise da pandemia: a liberação de apresentações nesses estabelecimentos alimentares. A portaria foi resultado de um pleito da categoria de músicos da Região Metropolitana do Recife e também do interior. Esse retorno, como esperado, conta com alguns protolocos.


De acordo com Maíra Fischer, secretária executiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, foi autorizada a execução de um som de até 60 decibéis. Não existe limitacão em relação a quantidade de integrantes da banda, desde que o protocolo do volume seja seguido. Só podem receber atrações musicais os estabelecimentos que já tiverem o alvará para esse tipo de prática.

"Até chegarmos na decisão, precisávamos entender como essa atividade poderia funcionar com um risco reduzido. Após todas as conversas, decidimos que podem funcionar apresentações para o público que está sentado nas mesas. As pessoas precisam estar todas sentadas", ressalta Maíra. "A altura de 60 decibéis é como um som ambiente, no mesmo nível das pessoas conversando. Não podem ser realizadas apresentações barulhentas, pois não estamos falando de casas de shows, mas sim do segmento de alimentação".


O estabelecimento que não possui alvará para realização de apresentações deve procurar sua administração municipal. Na Prefeitura do Recife, por exemplo, quem libera o alvará é o órgão ambiental. É possível que existam ruídos de informações, levando alguns proprietários a realizarem eventos mais próximos de shows convencionais. "Nesse caso, o estabelecimento pode sofrer uma infração da vigilância sanitária. A Secretaria de Defesa Social atua no caso de aglomeração, que é o mais grave", explica Fischer. Sobre a volta definitiva dos eventos, a secretária afirma que diálogos ainda estão sendo feitos com o setor: "Como vai voltar? Quais serão os formatos? As regras? Serão os eventos menores primeiro? Precisamos de fazer toda essa análise."

Italo Thiago, 30, é vocalista da banda Novo Olhar, que realiza shows de pagode e samba em barzinhos das zonas Oeste e Norte do Recife. "Eu fiquei feliz com a novidade, pois na nossa banda tem pessoas que trabalham apenas com música. Já apareceu um convite de um bar, acredito que para a semana que vem. Vamos entrar em contato com outros barzinhos que sempre tocamos para aumentar a nossa agenda", conta. João Hermes de Medeiros, que mantém o projeto solo Herminho, também consegue renda através de shows em bares e recebeu bem a notícia. "Eu achei importantíssimo porque estamos há quase seis meses parados. Para quem vive só disso é muito complicado. Temos uma equipe de oito pessoas e muitos ficaram parados nesse tempo todo", diz.

Rafael Pereira, 37, trabalha como técnico de som em eventos musicais. "Meu real segmento real é o de shows, mas será bom se os bares onde eu já trabalhei colocarem atrações musicais. Será como uma ajuda." Palas Pinho, vocalista da banda Amigas do Brega, acredita que a iniciativa não resolve totalmente o problema das bandas, mas é um primeiro passo. "É um pontapé inicial para que nós possamos retornar ao trabalho", disse.

Petrúcio Amorim acredita que ritmos dançantes, como o forró, não colaboram para que as medidas sejam seguidas. "Achei cedo para esse retorno porque a música é agregação. Quando a música é alegre, isso insinua que as pessoas possam ficar animadas, dançar, pegar no corpo do outro... Acredito que ninguém vai obedecer esse distanciamento. Acho que isso funciona para quem toca apenas violão ou piano, quando não existe um ritmo dançante."

Diário de Pernambuco

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