ASSALTO NA LAGOA DE SÃO JOSÉ

Chegou na redação desse blog a informação que houve mais um assalto no município de Bom Conselho, dessa vez, a vítima foi o comerciante NEM, dono de um mercadinho que fica ao lado da igreja do distrito de Lagoa de São José, distante 15 km do centro da cidade.

Segundo informações, dois elementos chegaram armados e montados numa moto, ao descerem de cara lisa, anunciaram o assalto.

No mercadinho, há um correspondente bancário. Não recebemos a informação da quantia levada. Como no local tem câmeras de segurança, ajudará a polícia local nas investigação. Informes constam que os assaltantes fugiram com destino ao estado de Alagoas.

Na noite de ontem, quarta-feira, 08/07, uma moto foi tomada de assalto na rua José Amaral, centro da cidade.

Já na terça-feira, 07/07, por volta das 16 horas, duas jovens ciclistas foram assaltadas na estrada de acesso ao sítio Serra Grande, zona rural do município.

Cerca de R$ 20 milhões de Auxílio emergencial foi pago a donos de lanchas e carros de luxo em Pernambuco



Entre as 29.937 pessoas que receberam indevidamente o auxílio emergencial em Pernambuco estão proprietários de carros de luxo, donos de lanchas e veleiros, sócios de construtoras, hospitais e escritórios de advocacia, militares, servidores públicos ligados a gestões municipais, estaduais e federais. 

Os dados são confirmados pela superintendência de Pernambuco da Controladoria Geral da União, que calcula em cerca de R$ 20 milhões os pagamentos indevidos em apenas um mês.

O dinheiro que deveria servir para alimentar e atender às necessidades básicas dos que não têm outra fonte de renda durante a pandemia e que se expôs à chuva, ao sol e aos riscos da contaminação em filas sem fim nas portas dos bancos, chegou à conta, por exemplo, de 6.315 proprietários de carros considerados de luxo em Pernambuco. 

“Tomamos como base veículos que valem a partir de 60 mil”, conta Fábio Araújo, superintendente da CGU em Pernambuco. 

Assim, a controladoria descobriu, entre os beneficiados pelo auxílio emergencial no estado, donos de carros como Porsche, Land Rover, Toyota Hilux, Mitsubishi Pajero e BMW. “São carros cujos valores vão de R$ 200, 300 mil até mais de R$ 1 milhão”, explica o jornalista Silvio Menezes, especialista em veículos e apresentador do programa Carro Arretado, da TV Jornal. “Vai depender do modelo e do ano de cada um.”

Também na relação dos pagamentos indevidos estão donos de lanchas, veleiros e motos aquáticas: 811 no total - e, mais uma vez, números relativos apenas a Pernambuco. “Em regra, analisamos se o beneficiário tem patrimônio incompatível com alguém que necessita do auxílio, se tem sinais exteriores de riqueza”, explica Fábio Araújo. 

“Mas reforço que sempre investigamos se o nome da pessoa que solicitou o benefício está sendo usado indevidamente, se há qualquer esquema com laranjas.”

Na relação de irregularidades ainda se destacam os sócios de empresas como construtoras, hospitais e escritórios de advocacia. Um total de 4.324 delas têm mais de 10 empregados; outras 300 empregam mais de 50 pessoas

“Os sócios dessas empresas figuram como beneficiários de auxílio emergencial. Também aqui vale ressaltar que podemos ter gente que foi lesada, que é sócio fantasma de empresa, sem nem saber que é. E isso está sendo verificado.”

Outra curiosidade: entre os pernambucanos que receberam auxílio emergencial, oito deles doaram mais de R$ 10 mil a candidatos na última eleição. Um total de 750 não moram no país, vivem no exterior. Entre os brasileiros que requereram o benefício, 6 mil pessoas têm residência fixa em outros países.

Ainda receberam o auxílio 200 detentos que estão no sistema prisional de Pernambuco e já contam outro benefício, o auxílio reclusão.
Servidores Públicos

Dos 398 mil agentes remunerados pela administração pública de todo o Brasil que receberam o dinheiro para socorrer necessitados durante a pandemia, 17.500 trabalham em Pernambuco, com vínculo em quase 300 instituições, entre prefeituras, câmaras municipais e autarquias. Cerca de 2 mil estão ligados à gestão pública federal: 60% são militares; 40% civis. “O principal critério para receber o benefício é não ter emprego e renda formalizados. Então, o simples fato de ser servidor público já configura um recebimento absolutamente indevido”, reforça Araújo. Sobre os militares que receberam indevidamente, ele revela que o Ministério da Defesa foi notificado e se comprometeu a fazer desconto em folha, no caso de o militar não fazer a imediata devolução do dinheiro.
Cruzamento

Para chegar às irregularidades, a Controladoria Geral da União cruza um número incalculável de dados, como informações de cadastros de CPF, CNPJ, cadastro único e FGTS. Em relação aos servidores públicos de Pernambuco, o levantamento é resultado de trabalho realizado em parceria com Tribunal de Contas do Estado, e considerada “imprescindível”, segundo o superintendente Fábio Araújo. A partir do levantamento, as irregularidades são informadas ao Ministério da Cidadania para que haja a suspensão imediata do pagamento e seja encaminhado o processo de ressarcimento aos cofres públicos.

“Estipulamos que, aqui em Pernambuco, quem for notificado tem 10 dias para justificar o recebimento”, conta Araújo, que revela depender também do apoio das prefeituras para que notifiquem os agentes públicos.

“Toda a nossa atividade tem por premissa a aplicação correta dos recursos públicos. O programa de auxílio emergencial tem objetivo específico que foi frontalmente ferido: em regra, ele deve auxiliar pessoas que estão ou ficaram sem condições de sustento básico: alimentação, por exemplo”, lembra o superintendente da CGU. “Quando você se depara com gente usando dessa forma os recursos públicos, isso chega a ser aviltante.”

Jornal do Commercio

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