PARA FILÓSOFO, NO BRASIL VENDEM UMA REALIDADE QUANDO NAS CIDADES É BEM DIFERENTE

 (Foto: TV Brasil/Divulgação)
O Brasil alcançou a segunda posição no ranking de casos de covid-19. Com esse resultado fatídico, o programa Impressões, da TV Brasil, que foi ao ar neste domingo (31), às 22h30, onde o convidado foi o filósofo Luiz Felipe Pondé. 

Ele falou sobre os impactos sociais da doença. Para Pondé, o número de mortes pela covid-19, gerou um sentimento de insegurança e desespero. Para o filósofo, o lockdown também tem que ser analisado do ponto de vista social. 

"O Brasil não pode fazer lockdown completo. É uma ilusão. Muita gente anda na rua porque senão passa fome", pondera. "Então eu acho que às vezes a discussão fica meio de grife. 

A classe média alta discutindo um país que não existe. O Brasil é uma Bélgica cercada por uma Índia", reflete Pondé se referindo às diferentes realidades sociais do país.

Na conversa com a jornalista Katiuscia Neri, o filósofo arriscou: “uma cultura como a nossa, em geral, viciada em sucesso, em controle, em bons resultados e eficácia, não saber exatamente o que vai acontecer é motivo de enorme estresse”.

Pondé alertou que o mundo sempre passou por epidemias e cita, na conversa, a peste negra e a gripe espanhola, mas, segundo ele, a atual geração sofre com o limite de tolerância e com a falta de controle. 

“É uma geração mal acostumada, que só acumulou sucessos. Isto não é ruim, mas criou em nós um hábito”, disse. “Filosoficamente eu diria que a gente está tendo uma experiência de algo incontrolável".

Para o filósofo, tudo ficou previsível para a atual geração, como o avanço da medicina, a longevidade e a evolução de questões relacionadas aos direitos humanos. 

“A epidemia é um exemplo do que os gregos chamavam de ‘Fortuna Cega’, alguma coisa que nos acomete e a gente fica sempre parecendo que está um passo atrás. 

No caso do Brasil, acho que é um cruzamento entre essa crise sanitária, essa crise econômica e um desgoverno político que a gente está vivendo”.

Em tom realista, Pondé afirmou que não há sinais de que a pandemia gere maior solidariedade e compaixão. 

Para o filósofo, as manifestações humanísticas refletem, na maior parte dos casos, interesses empresariais. 

“A solidariedade que tem ocorrido, em alguns casos, ela vai de braços dados com marketing, que a priori, não significa que é ruim. É até uma sorte para quem recebe ajuda. 

O fato de que ajudar agrega valor á marca, seja empresa, seja pessoa. É claro que você tem, no começo, o caso de jovens que se dispuseram a ajudar idosos no prédio e coisa e tal”, disse.

Para Pondé, historicamente, as epidemias não aumentam a solidariedade em nível significativo. “Elas causam transtornos nas relações de oferta e demanda, elas causam pressão, no sentido de avanço técnico, elas forçam os gestores a serem criativos – isso é bom -, mas, do ponto de vista do comportamento humano, as epidemias e grandes tragédias, reforçam vícios, reforçam o oportunismo, a exploração”, afirmou.

Quando se trata das previsões para o pós-pandemia, Pondé rebate o otimismo desmesurado dos que acreditam que o mundo a partir de agora será um mundo sem consumo.

 “Ele vai ter menos consumo porque as pessoas vão estar mais pobres, por isso que vai ter menos consumo. As pessoas não vão se tornar ‘não consumistas’ de uma hora para a outra, porque inclusive o consumo é uma prática que sustenta a economia”, justifica.

Para o filósofo, o pessimismo absoluto é achar que "a pandemia é o apocalipse, que é a peste negra, que vai todo mundo morrer, que o mundo vai acabar". 

"A gente vai passar uma época difícil, com mais estresse, mais custo, o próprio custo da biossegurança vai aumentar". 

Pondé acredita que a maior parte das pessoas negocia qualquer liberdade em troca de segurança e saúde. "E é isto que está acontecendo".

por Agência Brasil

RIO SALGADINHO/PE - UM RIO TEMPORÁRIO CHEIO DE VIDA E HISTÓRIAS

Através de pesquisas chegamos a nascente do rio Salgadinho...
Num trabalho de pesquisa, o blogueiro e trilheiro Cláudio André O Poeta, somando com os conhecimentos do geógrafo, José Fábio, encontraram o local exato da nascente do rio Salgadinho, um dos afluentes do rio São Francisco.

Em pelos cinco reportagens a seguir, você conhecerá os detalhes da nascente até a foz do rio Salgadinho, que por 40 km percorre o lado oeste do município de Bom Conselho até a sua foz, quando se encontra com o rio Traipu...

Todo o material será uma produção da TV e Blog do Poeta.

Assistam os vídeos que farão parte da série "SAGA DO RIO SALGADINHO".



A saga rumo a nascente do rio Salgadinho é resultado de estudos e pesquisas sobre a bacia hidrográfica do rio São Francisco.

Distante uns 05 km do centro da cidade de Bom Conselho, já na região oeste, encontramos a nascente do rio Salgadinho que segue sentido sul ao estado de Alagoas se encontra com o rio Traipu...

Assista a próxima reportagem para entender um pouco mais desse trabalho do blogueiro e trilheiro, Cláudio André O Poeta, com assistência do geógrafo José Fábio.




As duas primeiras reportagens sobre o rio Salgadinho, foram feitas no período da manhã desse domingo, 31/05. Já no período da tarde, depois de um dia chuvoso, a correnteza aumentou consideravelmente.

Interessante, que da nascente a sua foz, o rio Salgadinho é abastecido por riachos, grotões e muitas nascentes que fica no seu entorno.


Veja a reportagem para entender a ideia do projeto A SAGA DO SALGADINHO.

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Todo esse trabalho teve o patrocínio do empresário Marcos Guedes, doutor Edézio Ferreira e o vice-prefeito de Terezinha, Rogério Bezerra.

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...