Jornalista demitido por se negar a votar em esposa do presidente da Câmara de Olinda

Jornalista demitido por se negar a votar em esposa do presidente da Câmara de Olinda
por Magno Martins
Depois de engavetar o projeto do prefeito Professor Lupércio (SD), pedindo autorização do Legislativo para reduzir seu salário, do secretariado e parte dos comissionados, para injetar .o dinheiro na compra de cestas básicas para a população, o presidente da Câmara de Olinda, Jorge Federal (PL), acaba de aprontar mais uma trapalhada: demitiu o jornalista Ivan Maurício, extremamente conceituado no Estado, da coordenação de comunicação da Câmara. Só porque o jornalista se recusou a votar na esposa dele (Federal) a vereadora do município. Abaixo o relato de Ivan.

“Em pleno pico da pandemia do coronavírus e em meio a isolamento social, recebi, na última terça-feira (31/03), telefonema do vereador Jorge Federal, presidente da Câmara Municipal de Olinda, condicionando minha permanência no cargo de diretor de Comunicação do Poder Legislativo municipal a ter que votar e fazer campanha eleitoral para sua esposa, Janaína Federal, pré-candidata a vereadora na cidade.

Não aceitei a imposição por considerar um desrespeito e descumprimento ao princípio constitucional que diz ser “inviolável a liberdade de consciência e de crença”.

Ontem (01/04), fui surpreendido com novo telefonema do vereador Jorge Federal me comunicado que estava exonerado do cargo. Hoje (2/4), recebi, em minha residência, a portaria formalizando a exoneração.

Aproveito a oportunidade para agradecer o carinho e a acolhida que sempre tive por parte de todos os companheiros que fazem a imprensa de Pernambuco durante este período em que exerci a Diretoria de Comunicação da Câmara de Olinda.

Tenho 52 anos de exercício da profissão de jornalista, boa parte deles – quase duas décadas – trabalhando sob a censura prévia durante a ditadura militar, na resistência da chamada imprensa alternativa, em jornais como “Opinião”, “Movimento”, “O Pasquim” e “Versus”.

O tempo ensinou a não me calar”.

Ivan Maurício

Jornalista profissional desde os 17 anos

MINHA OPINIÃO

  • A minha solidariedade ao amigo jornalista e blogueiro, Ivan Mauricio. Um profissional de alto nível, independente e corajoso. Um verdadeiro intelectual do jornalismo pernambucano. Vocé com essa postura de homem íntegro, me representa.

Pagamento do auxílio de R$ 600 deve começar na semana que vem, diz Bolsonaro


Governo libera dinheiro para autônomos, MEIs e desempregados; Entenda
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (2) que vai enviar uma medida provisória para o Congresso antes de publicar a sanção do auxílio de R$ 600 mensais para trabalhadores informais. O auxílio é uma medida para amenizar os efeitos da pandemia de coronavírus na economia.
Bolsonaro disse que sancionou o projeto, aprovado pelo Congresso, nesta quarta (1º). Mas o texto ainda não foi publicado no "Diário Oficial da União". Por isso, na prática, ainda não está valendo.

De acordo com o presidente, ele quer que a MP garanta a legalidade do gasto extra, já que o auxílio sairá dos cofres do governo. O presidente argumentou que o Congresso tem que avalizar a criação de novas despesas e apontar as fontes de onde sairá o dinheiro.

"Assinei ontem [quarta], estava aguardando outra medida provisória, porque não adianta dar um cheque sem fundo. Tem que ter o crédito também", afirmou.

Segundo o presidente, a MP deve sair nesta quinta. "Uma canetada minha errada é crime de responsabilidade, dá para vocês entenderem isso? Vocês querem que eu cave minha própria sepultura? Não vou dar esse prazer para vocês", completou o presidente, se dirigindo a jornalistas.

No entanto, analistas dizem que não é necessária a MP para liberar os pagamentos. Eles afirmam que em momentos de calamidade (o estado de calamidade já foi pedido pelo governo e reconhecido pelo Congresso), gastos extras estão autorizados. Além disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu que, na atual situação, os gastos são legais.

Mesmo sem ter oficializado a sanção e a MP, Bolsonaro disse que o operação para pagar o benefício está a "todo o vapor", com previsão de início dos repasses na próxima semana.

"Está a todo o vapor, semana que vem começa a pagar", afirmou o presidente.

Segundo o governo, o auxílio de R$ 600, que será pago por três meses, beneficiará 54 milhões de pessoas com um custo de R$ 98 bilhões. A MP que o presidente precisa publicar no 'Diário Oficial' deverá abrir o crédito extraordinário destes R$ 98 bilhões.

O que dizem os especialistas

O economista e professor do IDP José Roberto Afonso, um dos idealizadores da LRF, também entende que o governo não precisa de PEC para começar a efetuar os pagamentos.

"Não falta o recurso, o recurso tem que sair da dívida pública. Não falta autorização, o Congresso já aprovou calamidade pública em todo território nacional. Eu acho que não falta boa disposição de governadores, prefeitos, que inclusive estão fazendo o que o governo federal devia estar fazendo", afirmou.

"O Congresso aprovou tudo que foi pedido ao Congresso. O Supremo aprovou tudo que foi pedido a ele. O que não pode é a cada momento ficar querendo aparecer novas dúvidas, novas questões e isso justificar você não agir", completou.

Para Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, entidade ligada ao Senado, o pagamento pode ser viabilizado por medida provisória. Por isso, segundo ele, cabe ao governo tomar a iniciativa.

"O pagamento do auxílio de R$ 600, ele independe de aprovação de PEC. Ele pode ser viabilizado de imediato a partir de uma edição de uma MP, um ato do Poder Executivo, então a bola está na mão do presidente da República, para que esse gasto seja feito o mais rápido possível", afirmou.

Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília

MINHA OPINIÃO
Caíram do cavalo os prefeitos que estavam com a boca arreganhada achando que esse benefício iria passar pela prefeituras, para comerem e da o "rabo do gato", as "sobras" para o povão, ou seja, achavam que fariam politicagem com isso. O presidente inteligentemente, cortou o barato desses aproveitadores e ilusionistas do poder.

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