Pagamento do auxílio de R$ 600 deve começar na semana que vem, diz Bolsonaro


Governo libera dinheiro para autônomos, MEIs e desempregados; Entenda
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (2) que vai enviar uma medida provisória para o Congresso antes de publicar a sanção do auxílio de R$ 600 mensais para trabalhadores informais. O auxílio é uma medida para amenizar os efeitos da pandemia de coronavírus na economia.
Bolsonaro disse que sancionou o projeto, aprovado pelo Congresso, nesta quarta (1º). Mas o texto ainda não foi publicado no "Diário Oficial da União". Por isso, na prática, ainda não está valendo.

De acordo com o presidente, ele quer que a MP garanta a legalidade do gasto extra, já que o auxílio sairá dos cofres do governo. O presidente argumentou que o Congresso tem que avalizar a criação de novas despesas e apontar as fontes de onde sairá o dinheiro.

"Assinei ontem [quarta], estava aguardando outra medida provisória, porque não adianta dar um cheque sem fundo. Tem que ter o crédito também", afirmou.

Segundo o presidente, a MP deve sair nesta quinta. "Uma canetada minha errada é crime de responsabilidade, dá para vocês entenderem isso? Vocês querem que eu cave minha própria sepultura? Não vou dar esse prazer para vocês", completou o presidente, se dirigindo a jornalistas.

No entanto, analistas dizem que não é necessária a MP para liberar os pagamentos. Eles afirmam que em momentos de calamidade (o estado de calamidade já foi pedido pelo governo e reconhecido pelo Congresso), gastos extras estão autorizados. Além disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu que, na atual situação, os gastos são legais.

Mesmo sem ter oficializado a sanção e a MP, Bolsonaro disse que o operação para pagar o benefício está a "todo o vapor", com previsão de início dos repasses na próxima semana.

"Está a todo o vapor, semana que vem começa a pagar", afirmou o presidente.

Segundo o governo, o auxílio de R$ 600, que será pago por três meses, beneficiará 54 milhões de pessoas com um custo de R$ 98 bilhões. A MP que o presidente precisa publicar no 'Diário Oficial' deverá abrir o crédito extraordinário destes R$ 98 bilhões.

O que dizem os especialistas

O economista e professor do IDP José Roberto Afonso, um dos idealizadores da LRF, também entende que o governo não precisa de PEC para começar a efetuar os pagamentos.

"Não falta o recurso, o recurso tem que sair da dívida pública. Não falta autorização, o Congresso já aprovou calamidade pública em todo território nacional. Eu acho que não falta boa disposição de governadores, prefeitos, que inclusive estão fazendo o que o governo federal devia estar fazendo", afirmou.

"O Congresso aprovou tudo que foi pedido ao Congresso. O Supremo aprovou tudo que foi pedido a ele. O que não pode é a cada momento ficar querendo aparecer novas dúvidas, novas questões e isso justificar você não agir", completou.

Para Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, entidade ligada ao Senado, o pagamento pode ser viabilizado por medida provisória. Por isso, segundo ele, cabe ao governo tomar a iniciativa.

"O pagamento do auxílio de R$ 600, ele independe de aprovação de PEC. Ele pode ser viabilizado de imediato a partir de uma edição de uma MP, um ato do Poder Executivo, então a bola está na mão do presidente da República, para que esse gasto seja feito o mais rápido possível", afirmou.

Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília

MINHA OPINIÃO
Caíram do cavalo os prefeitos que estavam com a boca arreganhada achando que esse benefício iria passar pela prefeituras, para comerem e da o "rabo do gato", as "sobras" para o povão, ou seja, achavam que fariam politicagem com isso. O presidente inteligentemente, cortou o barato desses aproveitadores e ilusionistas do poder.

POLÍTICOS OPORTUNISTAS USAM CORONAVÍRUS COMO INSTRUMENTO DE CONVENIÊNCIAS ELEITOREIRAS E PESSOAIS


por Geovan Benjoino

É lamentável, mas real. Diversos políticos estão usando o Coronavírus como instrumento de suas conveniências eleitoreiras, pessoais e de permanência ou conquista do poder.

Eles espalham o terror, proferem discurso demagógico, choram, solidarizam-se e fazem defesa veemente a favor da “vida” numa encenação teatral, cínica e meticulosamente estudada.

A crise do Coronavírus gerou a crise da corrupção, do cinismo, da demagogia, das conveniências político-eleitoreiras e da imoralidade.

Têm políticos que usam o Coronavírus como instrumento de promoção pessoal e permanência no poder; outros usam o Vírus como pretexto para justificar o adiamento das eleições deste ano para 2020. Eles são faces da mesma moeda bichada, farinha do mesmo saco putrefato.

A crise do Coronavírus confirma mais uma vez as conveniências de um segmento político formado por abutres, aves de rapina e mercenários que usam as crises para se promover, manipular, sugar e se enriquecer, principalmente no financeiro e no político.

É triste, profundamente lamentável o oportunismo político-eleitoreiro diante de um momento tão delicado como o que estamos vivendo. Os políticos profissionais sugam e esfacelam a nação brasileira.

Cabe ao povo discernir a sinceridade da mentira, a verdade do discurso falacioso e o real de uma situação fabricada e encenada. O povo precisa reagir e não mais cair no canto da sereia e no conto do vigário.

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...