presidente da Câmara dos Deputados, cogitou a diminuição dos salários dos parlamentares do Congresso para combater coronavírus

Em entrevista à CNN Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados (DEM-RJ), cogitou a diminuição dos salários dos parlamentares do Congresso e até dos servidores dos demais poderes para combater o coronavírus. Outra medida mencionada por Maia foi que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode utilizar verbas do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral como fonte de renda para recursos contra a doença.
“Se é no fundo eleitoral ou partidário, que podem representar R$ 2,5 bilhões, não vejo problema, que se use. Agora, nós precisamos entender: a Saúde vai precisar de quanto? De R$ 50, R$ 100, R$ 150 bilhões. 
Só um projeto de suspensão do contrato de trabalho para contratar o seguro-desemprego vai custar quanto? De R$ 80 a R$ 100 bilhões. Por isso, a gente não precisa estar preocupado com gastos que tem previsão futura. Temos que usar qualquer rubrica — disse o presidente da Câmara.
Maia alertou que o governo não pode medir esforços neste momento de crise e que, o próprio anúncio de calamidade pública já requer uma tomada de decisão acima do imposto pela meta fiscal.
“Se não existe mais meta… o governo tinha projetado um gasto acima de sua receita primária de R$ 126 bilhões. Ele agora pode gastar R$ 200, R$ 300, R$ 400 bilhões”, disse Maia.
No caso dos parlamentares abrirem mão dos seus salários, Maia disse que caso seja necessário não seria contrário à medida.
“Todo poder público vai ter que contribuir. Transferir isso para o parlamentar é fazer apenas um gesto importante, mas que não tem nenhum impacto fiscal. Acho que os três Poderes vão ter que contribuir: Legislativo, Executivo e Judiciário. Os salários no nível federal são o dobro no seu equivalente no setor privado”, explicou Maia.
Além disso, o parlamentar comentou a retirada de parte da Medida Provisória de Bolsonaro, a qual previa a suspensão do contrato de trabalho por quatro meses.
“Outros trechos (da MP) a gente consegue debater, mas o artigo 18 (que trata da suspensão) era realmente impensável”, afirmou.
Revista Isto é

O impacto do coronavírus nas economias locais será desastroso (por Piúta)


A luta é pela vida. Este é o combate no momento. A escalada da contaminação no Brasil mostra o mesmo vetor de crescimento de outros países. As medidas adotadas é para serem cumpridas, não adiante pensar que a doença tem espaço geográfico definido, ou seja, a assertiva errada e sem fundamento de que se longe do centro da crise e por isso o vírus não chega, é um erro. Aliás, sobre isso, basta ver que Dengue, Zica e Chikungunya está em todo lugar.  

Para saber um pouco sobre o poder de devastação das doenças virais uma leitura sobre a gripe espanhola que matou cerca de 100 milhões de pessoas em 1918. No Brasil os relatos são de pessoas mor­tas nas ruas e o Estado sem capacidade para enterrá-las, nem o presidente do Brasil daquela época foi poupado, Ro­drigues Alves morreu vítima da pandemia da gripe espanhola. 

Outra leitura pode ser sobre a peste de 1629 que devastou todo a região do Piemonte na Itália, se alastrando até Florença que pesara estar protegida pela montanha que a separava do Piemonte, a doença chegou e devastou os florentinos.

A crise causada pelo vírus gera também um efeito devastador nas economias mundo afora, no Brasil as autoridades anunciaram que o PIB não crescerá em 2019. O fechamento de cidade levará muitas pessoas ao desequilíbrio nas finanças pessoas e a quebra de muitas empresas, principalmente pequenas e médias, aquelas que são quase que meio de sustento para as pessoas. 

A decisão de fechar o comércio no Estado será um tsunami nas economias locais, situação que poderá levar ao desequilíbrio e manifestações diante da situação de iminente quebra por não poder realizar seus negócios.

A cada dia fica claro a necessidade de o governo tratar a crise como situação atípica e, como estamos falando de uma situação singular, que nunca vivenciamos, como impactos imensuráveis, as medidas precisam centrar soluções para as questões postas.

A economia das cidades do interior como Bom Conselho já sofre os impactos das medidas, acertadas, diga-se de passagem, para tentar impedir a chegada o vírus entre nós. Diante disso, pensar ações para diminuir os prejuízos e manter as pessoas no período de quarentena é uma necessidade. 

Entre as medidas, seria importante pensar na formação de um comitê de crise no município para avaliar e mensurar as necessidades, verificar os negócios que podem funcionar e levantar o volume de recursos necessários para manter o mínimo da economia local funcionando.

A vida é o que interessa. A luta contra o vírus é imperiosa. O confinamento das pessoas é fundamental. Pensar como navegar durante a crise é urgente. Mas definir como alavancar as economias locais é uma obrigação do Estado, pois as pessoas precisam ter expectativa do que ocorrerá com cada uma delas.
por Piúta

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