17 de março de 2020

VALE DO CATIMBAU/PE: REFÚGIO E CONTATO COM A NATUREZA

Se é para evitar aglomeração de pessoas, já decidi ficar aqui no Vale do Catimbau. Eu e a natureza. Longe de qualquer contato humano.

O Vale do Catimbau é uma das 07 maravilhas de Pernambuco. Tombado como patrimônio histórico pelo IPHAN. Nesse vale há muito o que pesquisar e conhecer. Agora, mãos a obra!

Distante da cidade de Buíque apenas 10 km é lugar ideal para você vivenciar um puro contato com a natureza. Respirar ar puro. Conhecer a história de nossos antecipados.
O Parque Nacional Vale do Catimbau PE é aquele lugar que poucos já ouviram falar, mas que traz grande riqueza de história, obras arquitetônicas, aventuras e belas paisagens. É formado por obras de artes em meio a rochas, serras, cavernas, vales e pinturas rupestres.
Sua extensão é o equivalente a 62.300 hectares estendendo-se em entre os seguintes municípios de Pernambuco: Buíque (principal acesso ao parque), Ibimirim, Sertânia e Tupanatinga.

O MINISTRO "POSTO IPIRANGA" ESTÁ MAIS PARA "POSTO TEXACO" DO SÉCULO PASSADO


Alexandre Piúta 

No Brasil, o ministro que é comparado ao posto que tem de tudo, está longe de ser o prometido. A comparação mais justa seria com um posto de meados do século passado, onde se encontrava gasolina, querosene, óleo e mais nada, tal a falta de ideia do responsável pela economia do país

A pandemia do corona vírus desafia os sistemas de saúde (que podem entrar em colapso), a comunidade científica a encontrar um remédio ou vacina para combatê-lo e governos diante da perspectiva de crise nas empresas e diminuição da atividade econômica.

Os efeitos da doença nas bolsas de valores são quedas superiores a 30%, diante das medidas de governos para conter a doença. Começou na China, com o confinamento de uma região, seguido pelo governo italiano, aumentando o pânico com a confirmação de que outros países seguiriam o mesmo caminho, gerando um ciclo recessivo.

O fechamento das cidades gerará efeitos colaterais, pondo empresas em dificuldades, o que é um desafio para governos. Os Estados Unidos cortaram juros e liberaram recursos superiores a U$ 50 bilhões para socorrer empresas em dificuldade e outros U$ 8 bi para o sistema de saúde. Caminhos semelhantes adotados por autoridades e bancos centrais de outros países.

No Brasil, o ministro que é comparado ao posto que tem de tudo, está longe de ser o prometido. A comparação mais justa seria com um posto de meados do século passado, onde se encontrava gasolina, querosene, óleo e mais nada, tal a falta de ideia do responsável pela economia do país.

Enquanto o mundo anuncia medidas para conter a crise financeira, nosso ministro da Economia se revela um deserto de ideias, monotemático na política ultraliberal responsável pelo pibinho de 1%. Insiste em combater a crise com mais cortes em investimentos. 

O ministro, diferentemente de autoridades econômicas de outros países, pensa mais no BPC dos mais pobres do país como objetivo central de suas ações, enquanto o país reclama medidas para enfrentar a crise que agudiza. 

Instituições importantes como o Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES ainda não foram acionadas para atuar no combate à crise. O presidente da CEF disse haver R$ 70 bilhões disponíveis. O BNDES anunciou ter outros R$ 100 bilhões para investir. 

O BB é outro instrumento importante para atuar no combate à crise. O interessante é que essas empresas são todas públicas, todas odiadas pelo atual ministro e, talvez por isso, a resistência atávica para anunciar medidas que possam ser implementadas por elas – as mesmas que tiveram papel fundamental na crise de 2008.

por Alexandre Piúta