17 de março de 2020

O MINISTRO "POSTO IPIRANGA" ESTÁ MAIS PARA "POSTO TEXACO" DO SÉCULO PASSADO


Alexandre Piúta 

No Brasil, o ministro que é comparado ao posto que tem de tudo, está longe de ser o prometido. A comparação mais justa seria com um posto de meados do século passado, onde se encontrava gasolina, querosene, óleo e mais nada, tal a falta de ideia do responsável pela economia do país

A pandemia do corona vírus desafia os sistemas de saúde (que podem entrar em colapso), a comunidade científica a encontrar um remédio ou vacina para combatê-lo e governos diante da perspectiva de crise nas empresas e diminuição da atividade econômica.

Os efeitos da doença nas bolsas de valores são quedas superiores a 30%, diante das medidas de governos para conter a doença. Começou na China, com o confinamento de uma região, seguido pelo governo italiano, aumentando o pânico com a confirmação de que outros países seguiriam o mesmo caminho, gerando um ciclo recessivo.

O fechamento das cidades gerará efeitos colaterais, pondo empresas em dificuldades, o que é um desafio para governos. Os Estados Unidos cortaram juros e liberaram recursos superiores a U$ 50 bilhões para socorrer empresas em dificuldade e outros U$ 8 bi para o sistema de saúde. Caminhos semelhantes adotados por autoridades e bancos centrais de outros países.

No Brasil, o ministro que é comparado ao posto que tem de tudo, está longe de ser o prometido. A comparação mais justa seria com um posto de meados do século passado, onde se encontrava gasolina, querosene, óleo e mais nada, tal a falta de ideia do responsável pela economia do país.

Enquanto o mundo anuncia medidas para conter a crise financeira, nosso ministro da Economia se revela um deserto de ideias, monotemático na política ultraliberal responsável pelo pibinho de 1%. Insiste em combater a crise com mais cortes em investimentos. 

O ministro, diferentemente de autoridades econômicas de outros países, pensa mais no BPC dos mais pobres do país como objetivo central de suas ações, enquanto o país reclama medidas para enfrentar a crise que agudiza. 

Instituições importantes como o Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES ainda não foram acionadas para atuar no combate à crise. O presidente da CEF disse haver R$ 70 bilhões disponíveis. O BNDES anunciou ter outros R$ 100 bilhões para investir. 

O BB é outro instrumento importante para atuar no combate à crise. O interessante é que essas empresas são todas públicas, todas odiadas pelo atual ministro e, talvez por isso, a resistência atávica para anunciar medidas que possam ser implementadas por elas – as mesmas que tiveram papel fundamental na crise de 2008.

por Alexandre Piúta

16 de março de 2020

ESCOLAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO PARALISAM ATIVIDADES POR CAUSA DO CORONA VÍRUS

NOTA URGENTE 

Caros, até a hora do almoço a decisão do Governo do Estado seria suspender as aulas apenas na Região Metropolitana do Recife a partir de quarta-feira, 18/03. 
Infelizmente hoje à tarde foi confirmado um caso em Belo Jardim e existem casos suspeitos. Neste novo contexto, o Governador decidiu suspender as aulas em todo o Estado na rede pública e privada a partir desta quarta-feira, 18/03.