Um terço das cidades de Pernambuco estão em situação de emergência (por Piúta)



                Nosso Estado tem 185 municípios, destes, 61 estão no decreto de emergência baixado pelo Governador do Estado no último sábado. Nele estão praticamente todas as cidades do agreste pernambucano. Na nossa microrregião estão Garanhuns, Bom Conselho, Iati, Saloá, Lagoa do Ouro e Correntes, entre outros.
                A decisão do Governo do Estado é um mecanismo que busca garantir ajuda para as cidades em decorrência da escassez de chuvas e água e pela falta de capacidade das cidades enfrentarem a situação sem a ajuda dos entes de governo.
                Os dois pontos que servem de parâmetro para a decisão governamental já foram discutidos aqui na nossa coluna mais de uma vez. O primeiro deles, a limitação da disponibilidade de água, tem sido recorrente em nossos comentários. Do mesmo é o segundo, que trata da fragilidade da economia dessas cidades e a dependência delas dos poderes centrais do Estado e Federal.
                Em Bom Conselho, mesmo com a maior parte do município enfrentando ano a após anos dificuldade com recursos hídricos, ainda temos a fábula urbana de que temos abundância infinita de águas na região da mata. Há poucos dias falei sobre isso, pois não é certa essa definição e pior, qualquer um que ande pelos sítios da região da mata é fácil observar que as pequenas nascentes ou “minações”, como chamamos, estão secando e outras têm uso desordenado. Ou seja, acompanha-se a degradação da situação sem que sejam avaliadas medidas por qualquer autoridade para preservar e conscientizar sobre a importância de cuidar do que ainda temos.
                No campo econômico a fragilidade de cidades como a nossa é um desafio a ser pensado. É possível que poucos saibam, mas Bom Conselho, que é a segunda economia do Agreste Meridional, tem renda média per capita de seus habitantes de R$ 500,00 mês, o que é muito pouco e desautoriza a qualquer entendido que ouse questionar a existência de políticas sociais para a região com a finalidade de conceder benefícios a quem não tem renda.
                A escassez de água, de recursos naturais e a fragilidade econômica que tornam municípios vulneráveis e incapazes de prover soluções em épocas de crise é um desafio a ser pensado e enfrentado por gestores de cidades como a nossa, pois há soluções possíveis e há muitos exemplos de regiões áridas que produzem riqueza.
por Piúta

AS FORMAÇÕES ROCHOSAS DA CORDILHEIRA ENTRE VENTUROSA E PEDRA/PE

Não tem terapia melhor do que contemplar a natureza. Por volta das 05 horas da tarde, o sol se escondendo por trás das nuvens, deixou um cenário ainda mais bonito para fazer uma trilha ecológica.


Até parece que subir essa formação rochosa é fácil. Quem passa pela rodovia federal BR-424, pode visualiza-la ao longe. Até pode pensar que chegar até o topo dela o caminho é tão fácil quanto a imaginação.

Essa região do agreste meridional de Pernambuco está tão seca, que os mocós (animais roedores), estão pelando várias árvores nativa da caatinga, comendo as cascas por falta de alimentos.


Entre os municípios de Venturosa e Pedra, há uma cordilheira cheia de atrativos turísticos. A caatinga mesmo sofrendo com a seca, não deixa de ter sua beleza natural.

Para quem gosta de andar pela caatinga, sentir um calor acima dos 30 graus, esse é o lugar. Próximo ao sítio Carrapateira, há várias formações rochosas ideais para a prática de rapel.

ATÉ A PRÓXIMA AVENTURA!
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