18 de janeiro de 2020

DO LATIM "SERTANUS" AOS POUCOS VOU COMPREENDENDO A ORIGEM DO NOSSO SERTÃO

Quando se fala no sertão da Bahia o que vem à mente é a seca que assola a região. Mas existe algo que dá um certo contraste, os atrativos turísticos que são pouco falados em cidades como Canudos, Remanso, Uauá, Juazeiro e Curaçá. Estas fazem parte do Território de Identidade Sertão do São Francisco, junto à outras como Campo Alegre de Lourdes, Casa Nova, Pilão Arcado, Sento Sé e Sobradinho. Basta apenas olhar pra esse horizonte...

Há duas versões para explicar a origem da palavra Sertão durante a colonização do Brasil pelos portugueses. A primeira sustenta que ao saírem do litoral brasileiro e se interiorizarem, perceberam uma grande diferença climática nessa região semiárida

Por isso, a chamavam de "desertão", ocasionado pelo clima quente e seco. Logo, essa denominação foi sendo entendida como "de sertão", ficando apenas a palavra Sertão. 

A segunda versão, mais confiável, descreve a palavra como sendo derivada da palavra latina sertanus, que significa área deserta ou desabitada, que por sua vez deriva de sertum, que significa bosque.

O primeiro processo de interiorização dos colonizadores no país ocorreu nessa região, entre os séculos XVI e XVII. Com a falta de oportunidades no litoral, onde predominava a lavoura de cana-de-açúcar, houve um deslocamento de populações para o interior, que especializaram-se no pastoreio, como a criação de gado

A área foi ocupada por grupos de origem europeia e mestiça, de escassos recursos, os quais se miscigenaram continuamente com os povos indígenas do sertão, apesar da hostilidade existente entre vaqueiros e índios.

Essa formação rochosa com o formato de uma pirâmide egípcia, encontrei no sítio Recanto, zona rural de Santa Brígida, norte baiano. Por trás dessa rocha tem uma furna que serviu de esconderijo para Lampião, Maria Bonita e mais de 40 cangaceiros na década de 30.

17 de janeiro de 2020

CNBB LANÇA VÍDEO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020

Foi divulgado o vídeo oficial da Campanha da Fraternidade 2020, cujo tema é “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). 
A produção apresenta experiências de cuidado com a vida em suas várias dimensões encontradas Brasil afora e poderá ser utilizado para auxiliar as reflexões sobre a temática proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a Quaresma de 2020.
Segundo a editora Edições CNBB, que prepara os materiais da Campanha da Fraternidade, o vídeo oferece um panorama completo, com todo o referencial necessário “para viver, difundir e praticar os preceitos desta edição da CF”. E, neste ano, não será colocado um DVD à venda, mas oferecido diretamente às comunidades.
“Além de uma abordagem fundamentada para cada um dos pilares: ‘Viu, Sentiu e Cuidou’, o vídeo auxiliará nossas comunidades na divulgação e aprofundamento do tema e do lema da Campanha, bem como na assimilação da relevância do assunto para a nossa sociedade”, lê-se na descrição do vídeo no Youtube. Os pilares citados nesta explicação referem-se à parábola do Bom Samaritano, que inspira e ensina o compromisso de cuidar do dom da vida.
O secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, ressalta as diversas ações de cuidado em favor da vida promovidas pela Igreja em várias partes do Brasil e também “as diversas situações onde a vida tem sido descuidada e necessita de uma intervenção evangélica fruto de um coração convertido pela Palavra de Deus”.
O vídeo intercala experiências de cuidado com a vida com frases de Santa Dulce dos Pobres, segundo padre Patriky, “a grande inspiradora, boa samaritana para os dias atuais”, exemplo de que “Vida doada é vida santificada”.
“Conheça o vídeo, divulgue na sua paróquia, nas suas comunidades a fim de estabelecermos uma grande corrente do bem, que Deus abençoe e vos faça muito felizes!”, desejou padre Patrky.
Com informações Assessoria de Imprensa da CNBB