FERNANDA MOURA E SEU TRABALHO VOLUNTÁRIO EM PROL DOS ANIMAIS ABANDONADOS DE BOM CONSELHO


De maneira voluntária, a jovem senhora Fernanda Moura Soares, vem fazendo um trabalho de proteção aos caninos e felinos que vivem abandonados pelas ruas de Bom Conselho. É um trabalho social e de saúde pública. Cuidar de animais exige dedicação, especialmente quando se trata de animais meramente esquecido pelos seus donos.
A cidade não tem um canil, muito menos um centro de zoonoses. Mesmo assim, Fernanda Moura, vem fazendo um trabalho social muito louvável e ignorado pelas autoridades dos municípios, que se fazem de cegas.
São doações espontâneas, de alguns colaboradores que sustentam os gastos com ração, medicamentos e muitas vezes, cirurgias para os que aparecem com ferimentos pelo corpo do animal.
Como seria bom que aparecesse mais pessoas para ingressar na corrente do bem em prol desses animais indefesos.
Fica aqui o meu registro de solidariedade ao trabalho voluntário de Fernanda Moura - A defensora e protetora dos animais da terra de Papacaça.
Parabéns, Fernanda.

A PEDRA CARA DE MACACO E OS ATRATIVOS TURÍSTICOS DO NORTE DA BAHIA

Andar pela caatinga deve-se ter um olhar diferenciado... Como estamos estudando Geologia, estamos a cada dia aperfeiçoando a aprendizagem. As geoformas das rochas nos inspira. Ao olhar para essa rocha o que sua imaginação descreve?

A partir que o sol vai se pondo, o entardecer vai provocando o ocaso de mais um dia, não tenha dúvidas que o cenário natural vai ficando mais ainda encantador.

Como presente, a lua foi aparecendo no horizonte. O dia nem sequer já tinha ido embora.

A pedra Cara de Macaco é uma geoforma de uma rocha sedimentar que está cravada na caatinga do sítio Circo Velho há mais de 15 km do centro da cidade de Santa Brígida, norte baiano. As rochas, as pinturas rupestres, as furnas e cavernas misturam-se com o sincretismo religioso que está enraizado no cotidiano dos sertanejos baianos.

Com uma turma de jovens moradores da capital alagoana, pudemos mostrar para eles uma bioma que eles não tem o costume de ver, que é a caatinga sertaneja.

Quanto mais o entardecer foi se afunilando, mais a lua mostrava sua beleza infinita. Um presente do Criador do Universo. Um cenário único e mágico. Inspira qualquer poeta.

Viajar para a caatinga do sertão da Bahia exige preparo e desapego, mas conhecer o bioma semiárido mais biodiverso do mundo tem as suas compensações: araras-azuis-de-lear voando soltas pela natureza, paisagens inóspitas com paredões e cânions, cactos de todos os tipos e formas.

 Por essa região você vai além da história envolvendo a região de Canudos que por mais de um século ainda tem resquício do conflito sangrento nesse torrão baiano.

Ao vivenciar momentos únicos por esses cenários naturais, compreendi de onde partiu a inspiração de Euclides da Cunha, escritor e jornalista brasileiroquando escreveu "Os Sertões", que é um livro publicado em 1902.  

Para essa turma apresentei um pouco do meu conhecimento na área de geologia e meio ambiente. Alguns deles ainda não tinham a experiência de conhecer o bioma caatinga. Também não sabiam o que são cactos e a riqueza da fauna e da flora.

Nesse período é comum encontrar cajueiros carregados de cajus. Essa árvore suporta longas estiagens.

Euclides da Cunha deixou claro em Os Sertões seu ponto de vista no que se refere ao racismo. Como a maioria dos de sua época, acreditava numa "raça superior", e em sua íntima relação com os de pele clara. Acreditava no embranquecimento dos brasileiros evitando a miscigenação com "raças inferiores", para que se pudesse manter uma certa "estabilidade", e assim, ter uma definição sistematizada da "raça brasileira". A obra foi concebida segundo o esquema rigoroso do determinismo de Taine, que via o homem como um produto de três fatores: meio ambiente, raça e momento histórico.

Do sítio Recanto, zona rural de Santa Brígida, norte da Bahia, as lentes de minha câmera conseguiram capitar a beleza da serra do Umbuzeiro, atrativo turístico do município de Paulo Afonso. Desse local onde pude fazer esse registro fotográfico, estávamos numa distância de quase 20 km de distância em linha reta.

Encantado, energizado, com mais bagagem na aprendizagem, no sítio arqueológico Circo Velho em Santa Brígida, fui descansar para ir conhecer o Raso da Catarina, que será outra experiência que contarei nas próximas reportagens.

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