População sofre com falta d’água e de ação de seguidos governos (por PIÚTA)

População sofre com falta d’água e de ação de seguidos governos

Outra vez, volto a esse tema. A água é uma concessão pública municipal. É o que define a Lei Geral de Outorga. Portanto, é responsabilidade do gestor municipal adotar medidas para cobrar da Compesa serviço de qualidade, respeito à população e o cumprimento do contrato de concessão.
Diariamente nos meios de comunicação se ouve os pedidos de socorro dos bairros e distritos como Logradouro dos Leões e Barra do Brejo para obter água em casa. A resposta aos ouvintes vem de uma planilha da Compesa, que é um escracho, um desrespeito, informando que o pedido só será atendido em 08, 10 dias, uma escala vergonhosa de fornecimento de água para a cidade.
As pessoas não têm água, medidas não são tomadas, mesmo existindo mananciais com água para fornecer a todos. Já disse em outra momento que essa novela revela falta de planejamento e, mais, de vontade para enfrentar a questão. Pois, se a companhia de saneamento não presta serviço de qualidade, cabe ao município cobrar o cumprimento das obrigações da concessionária de água.
A realidade mostra que não há ação dos poderes executivos – estadual e municipal. A Câmara de Vereadores, o que pensa? Pois é papel dos vereadores representar a população, mas o que se vê é um silêncio dos que comandam o legislativo municipal, com exceção de dois ou três vereadores.
A questão é também do Ministério Público, é assim que penso. A água é um bem de interesse coletivo e, se os poderes – executivo e legislativo - não atuam para resolver a situação, o socorro pode e deve vir de quem tem competência para a agir em defesa dos interesses difusos e coletivos. 
Na falta de solução pelos poderes públicos, ou seja, fornecer água para as pessoas, cabe a sociedade organizada cobrar medidas, ou seja, a coletividade cobrar coletivamente medidas para solução a falta de um bem essencial como a água, um bem da vida. Juntos, sindicatos de professores, rurais e outros, maçonaria, Rotary, associações de bairros, de moradores, ou seja, a sociedade organizada pode cobrar solução de um problema que aflige as pessoas. Pois, uma coisa é certa: a cidade não pode continuar convivendo com a falta permanente de água para a população. 

CEMITÉRIO DE RAINHA ISABEL FOI UMA DOAÇÃO DE IZIDORO GONÇALVES BARROS QUE SERVE HÁ TRÊS SÉCULOS PARA O POVO DE TODA A REGIÃO


Quem vai ao distrito mais populoso de Bom Conselho, Rainha Isabel, fundado pelo monsenhor Alfredo Pinto Dâmaso, no dia 19 de novembro de 1938, logo na chegada se depara com o cemitério Santo Antônio, único da comunidade de 10 mil habitantes. O cemitério fica vizinho a propriedade do empresário Rubens Ribeiro. Mesmo buscando várias fontes de pesquisa, não foi encontrada a data exata de quando o cemitério foi construído e quem o construiu.


O doador das terras na verdade, foi o fazendeiro Izidoro Gonçalves Barros, para construir o cemitério Santo Antônio. O senhor João Batista Tavares (foto), que faleceu em 1993 devido a CA no estômago aos 74 anos de idade, era o representante da fazenda do senhor Izidoro, ou seja, o senhor Batista recebeu a missão de informar a comunidade da época que o senhor Izidoro teria resolvido doar as terras para Santo Antônio, (isso era muito comum nas décadas passadas), eis o motivo de colocar nome no cemitério há 03 século passados.

O cemitério Santo Antônio, tem uma área de 02 tarefas ou 1.250 m². As terras para a construção do cemitério foi uma doação do saudoso Izidoro Gonçalves Barros. Sabe-se apenas que esse cemitério é centenário, surgiu antes que Rainha Isabel torna-se distrito. Hoje, segundo informes, já existe uma superlotação e se faz necessário uma ampliação no terreno...

Segundo informações, o cemitério é administrado por moradores da comunidade, tendo como responsáveis, Zezinha e Benício. Eles recebem uma gratificação dos proprietários dos túmulos, enquanto que o coveiro Aristeu, recebe um certo valor por cada cova escavada. 
A energia usada no cemitério quem paga é a família do senhor Gonçalvinho, quando na verdade, deveria o poder público municipal assumir esse ônus. Para isso, basta apenas solicitar aos donos a doação oficial do terreno aonde estar o cemitério.

Através do professor Zé Gomes, morador ilustre do distrito de Rainha Isabel, tivemos a informação que cemitério Santo Antônio realmente foi construído no século XVIII. Prova disso é que existem uma catacumba com esse legado e chegou a pertencer ao sítio Araquari Velho.


A paróquia de Santa Isabel da Hungria é  o cartão postal da comunidade do distrito de Rainha Isabel, que no início da sua história chegou a chamar-se de Princesa Isabel. 
Como no estado da Paraíba tem uma cidade com esse mesmo nome, o monsenhor Alfredo Pinto Dâmaso (fundador), mudou o nome para Rainha Isabel. 

No próximo dia 19/11, o referido distrito completa 81 anos de fundação e no dia 29/11, completa 71 anos que foi elevada a categoria de distrito pelo prefeito da época, coronel José Abílio, quando assinou a Lei de número 35.

CRONOLOGIA

Em 19 de novembro de 1938 Rainha Isabel foi fundada por monsenhor Alfredo Pinto Dâmaso.

Em 29 de novembro de 1948 Rainha Isabel passou a ser distrito.

Isso é história!

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