ALUNOS DA ESCOLA MESTRA BEATRIZ PARTICIPAM DE TRILHA ECOLÓGICA RUMO A CAVERNA DOS HOLANDESES

Sob o comando da professora Vanderly, na manhã desse domingo, 03/11, os alunos da 6ª Série A, estiveram participando de uma grande aventura ecológica/pedagógica.

Estive acompanhando os poucos mais de 30 alunos até a Caverna dos Holandeses, distantes 06 km do centro da cidade. Durante o percusso os alunos foram conhecendo as riquezas da fauna e flora da região sul do município de Bom Conselho.

Não faltou empolgação com essa galerinha... Os alunos do Mestra Beatriz enquanto caminhavam foram tendo aula de meio ambiente e a mudança de clima dentro do próprio município.

O município de Bom Conselho tem pelo menos 03 climas, sertão, agreste e mata atlântica. Quem vai para a região sul percebe a mudança drástica do clima. Nesse período existe escassez de chuva, porém, nessa região o lençol freático diante da sua riqueza, supera as altas temperaturas.

Por uma estrada vicinal que há trechos de solo arenoso e argiloso, fomos mostrando para eles por que essa mudança dentro do próprio município. Na verdade, foi uma aula de campo cheia de alegria e vontade de aprender.

A professora Vanderly Tenório (ao centro), conversa com mães de alunos que também foram conhecer a tão falada Caverna dos Holandeses. A ida teve um percusso de 06 km de muitas subidas e descidas, um teste de resistência.

Em todo o percusso houve várias paradas para que os alunos pudessem hidratar-se e alimentar-se adequadamente, por que a caminhada foi de nível moderado porém, não é todo dia que se caminha por 09 km.

Os ipês deixam o cenário ainda mais bonito nesse período. Com sua cor roxa provoca ainda o contraste natural entre a vegetação que o cerca.

Apresentamos aos alunos um local de exploração de rochas calcárias. Calcário é uma rocha sedimentar que contém minerais com quantidades acima de 30% de carbonato de cálcio (aragonita ou calcita).

Os ipês são caducifolias, ou seja, perdem todas as folhas que são substituídas por cachos de flores de cores intensas. As floradas ocorrem entre junho e novembro. Primeiro o roxo e o rosa, depois o amarelo e por último o branco. As flores caem durante uma semana, forrando o chão com a cor característica da árvore.

Para chegar na primeira cavidade da Caverna dos Holandeses, precisa-se muito fôlego, preparo físico e muita vontade para chegar a cume da serra dos Flamengos. A jovialidade desses meninos e meninas, contribui para o sucesso da chegada na caverna.

Quando chega-se a marca dos 900 metros de altitude, percebe-se a beleza da vista panorâmica que é proporcionada pela localização da Caverna dos Holandeses.

Essa é a vista de quem está na Caverna dos Holandeses, atrativo turístico de Bom Conselho descoberto no século XVIII.

A conscientização educacional é importante para o amadurecimento do ser humano. Entre alunos, pais e professora, beiramos o número de 40 pessoas. De maneira consciente, não foi deixado lixo na caverna, todos se preocuparam em cuidar do seu próprio lixo.

Empolgados e maravilhados com o cenário natural, não faltou registro fotográfico. Todos puderam ter uma experiência vivencial fora das suas moradas.

Na volta para a cidade o trecho foi outro, seguimos o caminho que fica entre as serras do Bulandim e Caixa D´Água. Por essa estrada percorremos cerca de 3,5 km.

Uma simples flor já é o suficiente para embelezar o cenário natural... Nessa região serrana de Bom Conselho é comum encontrarmos a belezas das flores, para isso deve-se ter um olha diferente, com mais sensibilidade.

Você ver a imagem e diz... É moleza chegar na Caverna dos Holandeses... Vá pensando... No horizonte vemos a serra dos Flamengos aonde estão as cavidades que compõem a Caverna dos Holandeses, região sul de Bom Conselho. Por essas bandas, fica a região limítrofe com o estado de Alagoas.

A aventura foi completa... Garotos subindo alguns pontos das serras correndo, passando por baixo de cercas de arame farpados, passando por cima das cancelas e todos superando seus limites... Quando retornamos a cidade, a temperatura voltou a subir, beirando a casa dos 30 graus...

As alunas do Mestra Beatriz mostraram muita força, determinação e sempre estiveram sorrindo, brincando e cantando, mesmo nos trechos mais íngremes da trilha ecológica.

Bom, resta aqui agradecer a professora Vanderly Tenório, os pais, a direção da escola Mestra Beatriz pela confiança ao nosso trabalho ecológico e pedagógico.

Até a próxima!

O mistério e a beleza da irmã morte (por N.G. Van Doornik)

“Nada entendemos da morte, com todo o nosso progresso. Quanto mais o homem progride, mais sabe que a morte, como a vida, é um mistério".

O mistério da vida e da morte é um mistério de pobreza. A vida é de graça. Nada fiz para viver. Os que me deram a vida, com toda sua consciência e bondade, nada sabiam da vida. Não puderam controlar o que deram. Não puderam segurar a vida terrena deles mesmos.

Nada entendemos da morte, com todo o nosso progresso. Quanto mais o homem progride, mais sabe que a morte, como a vida, é um mistério.

Só podemos agradecer. Agradecer pela vida de cada momento, pelo dom de cada momento, e pelos dons da vida dos outros, dos outros seres que a vida nos traz. Só podemos agradecer pelo mistério da vida, que é tão grande que ultrapassa a morte.

Agradecer é viver cada momento intensamente. 

Agradecer é viver.

Não precisamos ter medo da morte se o Senhor da Vida é Amor e nos prova isso a cada momento. Mas só os agradecidos entendem que Ele é Amor.

É claro que a gente tem um pouco de medo, aquele medo que a gente sempre sente como parte da excitação das experiências muito grandes ou muito novas. É um medo vital, pelo qual também podemos agradecer.

Não somos nada, não temos nada, não levamos nada. Mas tudo está ao nosso alcance e tudo pode ser vivido por nós intensamente, a cada momento.

O momento anterior já passou. Teve uma oportunidade única de ser vivido e já se fez passado. Mais assustadora que essa morte que dá a impressão de nos interromper o fluxo da vida é essa outra em que perdemos oportunidades de vida, em que algo passa e não é integrado nem aproveitado.

O texto acima, escrito por N.G. Van Doornik, foi postado pelo portal Franciscanos.org.br, da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.