O mistério e a beleza da irmã morte (por N.G. Van Doornik)

Nada entendemos da morte, com todo o nosso progresso. Quanto mais o homem progride, mais sabe que a morte, como a vida, é um mistério".

O mistério da vida e da morte é um mistério de pobreza. A vida é de graça. Nada fiz para viver. Os que me deram a vida, com toda sua consciência e bondade, nada sabiam da vida. Não puderam controlar o que deram. Não puderam segurar a vida terrena deles mesmos.

Nada entendemos da morte, com todo o nosso progresso. Quanto mais o homem progride, mais sabe que a morte, como a vida, é um mistério.

Só podemos agradecer. Agradecer pela vida de cada momento, pelo dom de cada momento, e pelos dons da vida dos outros, dos outros seres que a vida nos traz. Só podemos agradecer pelo mistério da vida, que é tão grande que ultrapassa a morte.

Agradecer é viver cada momento intensamente. 
Agradecer é viver.

Não precisamos ter medo da morte se o Senhor da Vida é Amor e nos prova isso a cada momento. Mas só os agradecidos entendem que Ele é Amor.

É claro que a gente tem um pouco de medo, aquele medo que a gente sempre sente como parte da excitação das experiências muito grandes ou muito novas. É um medo vital, pelo qual também podemos agradecer.

Não somos nada, não temos nada, não levamos nada. Mas tudo está ao nosso alcance e tudo pode ser vivido por nós intensamente, a cada momento.

O momento anterior já passou. Teve uma oportunidade única de ser vivido e já se fez passado. Mais assustadora que essa morte que dá a impressão de nos interromper o fluxo da vida é essa outra em que perdemos oportunidades de vida, em que algo passa e não é integrado nem aproveitado.

O texto acima, escrito por N.G. Van Doornik, foi postado pelo portal Franciscanos.org.br, da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil. 

LAJEDO DO PAI MATEUS: O ENCONTRO DE ROCHAS MILENARES EM UM ÚNICO LUGAR

Segundo informações, Pai Mateus foi um curandeiro ermitão que habitou o Lajedo na metade do séc. XVIII. A lenda conta que o curandeiro vivia sob uma gruta, onde hoje se encontram impressões de pequenas mãos humanas, levando a crer que ali acontecia alguma espécie de rito de passagem.

O Lajedo de Pai Mateus é uma elevação rochosa localizada na cidade de Cabaceiras, no estado da Paraíba, Brasil. Tem aproximadamente 1,5 km² e cerca de cem grandes pedras arredondadas (chegam a pesar 45 toneladas) que se destacam sobre a superfície ligeiramente convexa e a vegetação escassa da região do Cariri Paraibano.

A formação rochosa é fruto do desgaste do solo ao longo de milhões de anos, em função de fissuras naturais e grandes variações de temperatura. Um dos blocos mais famosos é a Pedra do Capacete, por seu formato peculiar Em algumas pedras são encontradas pinturas rupestres atribuídas aos índios cariris, que viveram na região há cerca de 12 mil anos.

Conta a lenda que Pai Mateus seria um ermitão curandeiro que viveu naquela região por volta do século XVIII, destino de muitas pessoas que o procuravam para se consultarem. O lajedo fica a cerca de 25 km do centro de Cabaceiras (acesso por estrada de terra) e localiza-se numa propriedade particular.
Por alguns instantes, estive vivendo como um Ermitão. O lajedo de Pai Mateus é um lugar exotérico, ideal para acampar num contato direto com a natureza. As formações rochosas chamam atenção pela grandiosidade e por suas geoformas.

Diz a lenda que o curandeiro vivia sob uma gruta, onde hoje se encontram impressões de pequenas mãos humanas, levando a crer que ali acontecia alguma espécie de rito de passagem. Além disso, o local também abrigou cemitérios dos primeiros povos indígenas a habitarem o local, os paleoíndios.

Não tem como resistir ao registro de uma self a pessoa estando num lugar desse. O pôr do sol é o ponto principal para estar no Lajedo do Pai Mateus.

É uma imagem que fica marcada no seu inconsciente eternamente. A partir das 16 horas o sol começa a descer no horizonte. Cada minuto do entardecer é para aproveitar ao máximo. O amarelão do sol bate nas rochas e deixa o ambiente ainda mais bucólico e inspirador.

O Lajedo de Pai Mateus está numa Área de Preservação Ambiental do Cariri, que é usada como centro de reintrodução de espécies ameaçadas de extinção. Ali, em meio à imensidão da caatinga, está o Hotel Fazenda Pai Mateus, propriedade particular que administra a visitação ao Lajedo.
Em cima do Lajedo de Pai Mateus encontramos cactos nativos da caatinga, como por exemplo, o gravatá.  Gravatá espécie de bromélia, nativa das Américas, comumente encontrada no cerrado brasileiro, mas também se faz presente em outras regiões do Brasil.

Por ter conhecido um lugar ímpar, diferente de tudo que já conheci. Satisfeito, muito feliz, agradeci a Deus por tudo. Assim é a vida de um ERMITÃO.

O que dizer de um pôr do sol desse? Somente os privilegiados tem essa cena ao alcance dos seus olhos... Vai a Paraíba? Visite o Lajedo de Pai Mateus. O horário ideal é o entardecer!
A riqueza cultural, a peculiaridade geográfica e as paisagens cênicas pedem que a região seja explorada de forma mais dedicada e completa. 

E o Lajedo do Pai Mateus oferece aos turistas justamente uma oportunidade ímpar de conhecer um Nordeste e uma Paraíba diferentes, mas não menos encantadores.

No Lajedo de Pai Mateus a paisagem impressiona. São dezenas de pedras com formatos inusitados, sustentadas sobre o solo também rochoso, em formato convexo. 

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