MORTO "APERTA MÃO" DE MULHER QUE TOCAVA O CAIXÃO EM VELÓRIO NO CEARÁ

O velório de um homem identificado como Raimundo Bezerra de Sousa, de 61 anos, foi cheio de emoções, que vão muito além da despedida. 

A mulher do falecido tomou um susto depois de ter sentido que a mão dele apertou a dela, no último final de semana, em São Luís do Curu (CE). Além da esposa, outras testemunhas relataram que o corpo chegou a transpirar e estava se mexendo no caixão.

O homem estava cumprindo pena na cadeia de Trairi quando passou mal e, depois de ficar internado no hospital de Itapipoca (CE), acabou falecendo às 22h de quinta-feira passada (15). 

O corpo foi transportado para São Luís do Curu e chegou para o velório ao redor das 8h30 do dia seguinte.
Por ter percebido que o corpo ainda apresentava sinais vitais, a família do homem entrou em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas os profissionais que examinaram o corpo acabaram constatando que ele estava mesmo sem vida.

Mas os familiares ainda não estavam convencidos de que o homem havia, de fato, falecido. Então, decidiram levar o corpo para o Hospital Municipal Antônio Ribeiro da Silva, em São Luis do Curu. Entretanto, mais uma vez foi concluído que Raimundo Bezerra estava morto depois de mais exames. Finalmente, por volta das 18h de sexta-feira (16), o corpo foi sepultado.

por Márcio Melo/Blog

A CRUZ DE ANTÔNIO E A PASSAGEM DE LAMPIÃO PELO MUNICÍPIO DE FLORES/PE

Esse é o lajeiro que foi encontrado o cadáver de Antônio, vítima da fúria de Lampião
Nessas minhas andanças e pesquisas turísticas, fui parar na zona rural do município de Flores que é cortado pelo rio Pajeú, o mesmo que o rei do Baião, Luiz Gonzaga, descreveu numa música que diz "o rio Pajeú vai parar no rio São Francisco e o rio São Francisco vai parar no meio do mar"...

A caminho da serra do Tingui, paramos no lajeiro que foi marcado pela desova de um cadáver que foi vítima da covardia e audácia de Lampião e seu bando entre os anos de 20 e 30.

A cruz de Antônio é um marco histórico na passagem do Cangaço pelo município de Flores. Foi nesse local que Virgulino Ferreira matou a tiros o serviçal de Neco Santana, identificado pelo nome de Antônio, quando seguia viagem para levar um bilhete para um Volante da época, após o líder político Neco Santana, pedir reforço da polícia a partir que soube que Lampião pretendia invadir a cidade de Flores, distante uns 09 km do local do crime.

Foi por essa estrada que passamos, que muitas vezes o rei do Cangaço e seu bando passavam rotineiramente entre os anos das décadas de 20 e 30. Conta a história que Lampião sequestrou dois roceiros moradores do sítio Melancia da família Barbosa, fundadores do município de Calumbi. Lampião, ao encontrar uma senhora que seguia por essa estrada puxando um jumento carregando dois "caçuá" de laranja, pede para que ela pare e pergunta o que estava transportando, ela responde que é laranja. Aí, ele pede para ela esperar um pouco e começa a pegar as laranjas, descasca-las, chupa-las juntamente com seu bando. 
Enquanto isso, vem se aproximando Antônio, serviçal de Nego Santana, num cavalo branco e usando um chapéu muito bonito pra época. Lampião se atreve a tirar o chapéu da cabeça de Antônio. Ao fazer isso, Virgulino, descobre um bilhete e ao ler viu que Antônio estava a caminho de entregar o recado que pedia reforço a Volante de Flores. Não "titubeou", sacou a arma e fez disparos a queima roupa contra Antônio.

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Durante a primeira missa do Vaqueiro na cidade de Flores, encontrei o prefeito Marconi Santana e a primeira dama  Lucila Santana, que esteve nos recebendo posteriormente em seu gabinete, onde pude apresentar meu projeto educativo e turístico, POETA VIAGENS E AVENTURA. O resultado dessa conversa? Fica para o próximo capítulo!

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Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...