O colega blogueiro, Milton Vieira, da cidade de Coelho Neto, Maranhão, escreveu hoje:
"O cardápio de hoje é um misto de tristeza e indignação. Ontem, mais uma vez, a imprensa livre, independente e imparcial de Coelho Neto foi pauta da sessão ordinária da Câmara Municipal, onde a “parte intocável” daquele parlamento resolveu se apegar à intimidação, para tentar calar jornalistas e blogueiros, com promessas de processar-nos. O motivo: as sucessivas denúncias sobre a atuação destes e os gastos abusivos daquele Poder.
O trabalho jornalístico, fundamental para os cidadãos e a própria democracia, está ameaçado em Coelho Neto. A posição dos “nobres edis” mostra não apenas descompromisso com a transparência dos seus atos como também o uso de sua posição de poder para tentar intimidar a imprensa livre e crítica.
Logicamente que, para os políticos desprovidos de boas intenções, o silêncio da imprensa seria muito oportuno.
A visão dos “intocáveis” é míope para os problemas do povo, mas cristalina para seus “umbigos”. É fato! Não lhes interessa a mesa pobre das pessoas se as suas estão fartas; não lhes preocupa o desemprego se eles e suas famílias se detêm cargos importantes, com altos salários; não lhes causam lágrimas nem piedade se o povo está doente, maltratado nas filas das unidades de saúde ou morrendo à míngua se eles podem pagar bons e caros planos de saúde.
Durante aquela desprezível sessão ordinária, houve quem opinasse transferir para a imprensa a atribuição de fiscalizar o executivo. Quanta idiotice! A imprensa não fiscaliza, apenas investiga, denuncia, informa. A imprensa não cria a notícia, divulga.
Companheiros da imprensa livre, crítica e independente, a matilha está cheia de ódio! Não cedamos à intimidação. Acreditemos no poder do povo, a quem compete limpar essa sujeira.
Continuemos sem medo, mas com a verdade e tão somente a verdade, doa em quem doer"!
NOTA DO BLOG
De canto a canto do País a imprensa vem sendo atacada, não pelas promessas que não fez, mas, por mostrar os desmandos dos profissionais da política, lamentavelmente.