28 de abril de 2019

TURISMO: VALE DOS MESTRES, RESULTADO DE UM ACIDENTE GEOLÓGICO NA TRÍPLICE FRONTEIRA DE AL/BA/SE

O rio Poço Verde é um afluente do rio São Francisco. Ele é temporário, mas, em tempo de enchentes ele faz um grande "rasgueiro" levando troncos de árvores, muitas pedras em direção a um dos braços do Velho Chico.

Com uma trilha de aproximadamente 1,5 km de extensão e formado por sítios arqueológicos, o vale dos Mestres possui três abrigos encravados no sopé dos paredões à margem direita do riacho, fazendo parte do rio Poço Verde, um dos afluentes do rio São Francisco. 

Percorrer pelo curso do rio Poço Verde é uma grande aventura. Além de ficar maravilhado com as formações rochosas, ter um contato direto com a fauna e a flora faz com que paremos o relógio do tempo. Ouvir o som emitido pelo bioma caatinga a cada passo que você da é uma terapia com seu próprio eu.

Andar pelo Vale dos Mestres por dentro do curso do rio Poço Verde você vai desvendando uma verdadeira riqueza da fauna e da flora que inclui pinturas rupestres de mais de 03 mil anos. 

Se o lugar é mágico ainda não existem provas, o fato é que nenhuma trilha no Brasil é cercada de tanto mistério. Muitos acreditam ainda em lendas e até na existência de sinais de civilizações anteriores à chegada dos descobridores, mas, na realidade não existe alguém que não se encante com tantos mistérios, paz e com a ação da natureza ao longo do tempo que ficou registrado nas pedras e trilhas do Vale.

Rocha Olho de Arenito
Esse berço ecológico em plena caatinga sertaneja na tríplice fronteira dos estados da BA/AL/SE é considerado por muitos visitantes um lugar esotérico por manter um ar de magia, encantos e deslumbramentos. 

Quem for conhecer o Vale dos Mestres deve saber que mesmo sendo uma trilha moderada, o desafio é saber que você vai ficar incomunicável por algumas horas, já que todo o trecho não pega sinal telefônico ou de internet.

As formações rochosas encontrada em todo o leito do rio Poço Verde são frutos de um acidente geológico há milhões de anos. O acabamento das rochas sedimentares que ficam no leito desse afluente do Velho Chico é fruto da rotação da água e do vento.


Por mais de 01 hora de caminhada, em pleno contato com a natureza, longe de qualquer comunicação tecnológica, qualquer aventureiro poder entender do por que todos nós temos o dever de cuidar do meio ambiente.

A rocha Pé de Boi está as margens do leito do rio Poço Verde. Provavelmente, algumas pessoas já tenham passado despercebido por esse local e não ter admirado a beleza dessa rocha sedimentar coberta por linques da cor verde.

Mesmo sendo uma área de proteção ambiental, reconhecida pelo IPHAN, infelizmente há pouca sinalização e lixo acumulado devido a irresponsabilidade de alguns frequentadores do lugar. 

O local é de fácil acesso, porém, a trilha precisa ser mais cuidada. O lugar por si já é deserto, só chega por lá pessoas que residem na região ou quando um grupo de pessoas é levado por guias de turismo.

As belezas naturais do Vale dos Mestres estão por todos os lados, basta não ter pressa para fazer a trilha. A cada passo para frente ou para os lados, são inúmeros os clicks e todas as imagens saem perfeitas.

Por entre a trilha que leva a este lugar misterioso, o visitante ainda pode conhecer a vegetação típica da caatinga, a fauna do sertão e os paredões de arenito rochosos trabalhados pela erosão. 

O leito do rio temporário Poço Verde é uma beleza rara e excelente para os amantes do ecoturismo e do trekking. O cenário, com paredões úmidos e água para se refrescar, faz o visitante se sentir fora de uma grade cidade.

No leito do rio Poço Verde há muitas rochas e areia, nas laterais, você fica admirado pela imponência dos paredões rochosos provocado por uma grande erosão.

Se você é aquela pessoa que não sabe se desligar da vida urbana, melhor não ir conhecer o Vale dos Mestres. Passados  cerca de quinze minutos de caminhada, já é possível ver os paredões imponentes e repletos de rochas esculpidas pela ação da água e do tempo, fazendo muitos acreditarem que o sertão na realidade era um grande mar.


Nesse paredão rochoso você para, senta, descansa, ouve o canto dos pássaros e alguns ruídos invisíveis. Se tiver medo, é pior. A energia acumulada nas rochas e a alta temperatura ambiente, podem provocar ruídos como se tivesse água fervendo dentro das rochas, fenômeno da natureza quando se tem grandes rochas acompanhadas de vegetação.

Que tal unir numa única trilha, ecoturismo, botânica e arqueologia? Uma caminhada pelo Vale dos Mestres proporcionará a você tudo isso. A trilha aberta ao longo de 1,5 km de extensão, você terá contato com a vegetação e fauna típicas da caatinga, como mandacarus, pássaros silvestres, calangos e saguis.

O vale dos Mestres na verdade é formado por 3 sítios arqueológicos, próximo aos cânions de Xingó e de um dos “braços” do Velho Chico. Fica sob o leito do Rio Poço Verde, um dos afluentes do Velho Chico, que em tempos de chuva volta para a superfície. Ele está localizado bem na divisa entre os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas. 

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TURISMO: VALE DOS MESTRES, UM LUGAR ECOLOGICAMENTE CORRETO

A rocha sedimentária é de origem detrítica formada de grãos agregados por um cimento natural silicoso, calcário ou ferruginoso que comunica ao conjunto em geral qualidades de dureza e compactação; é us. como material de construção, pavimentação etc.

Em todo o curso do riacho Poço Verde, um dos afluentes do Velho Chico no sertão do estado de Sergipe, encontra-se uma variedade de rochas sedimentares.

O Vale dos Mestres é uma área de proteção ambiental em Canindé de São Francisco, no alto sertão de Sergipe. O Vale dos Mestres faz parte da estação Xingó, fica situado na Fazenda Poço Verde, próximo ao povoado de Curituba, próximo a divisa da Bahia. 


Quem vai atravessar a fronteira da Bahia/Sergipe, passando pela rodovia estadual SE-230 que liga Canindé a Paulo Afonso, pode sair da pista e andar numa estrada de barro por 09 km. Para quem estiver em Canindé, vai percorrer 20 km pela SE-230. Na beira da referida rodovia tem uma placa sinalizando com os dizeres "Fazenda Poço Verde". Basta sair da pista e pegar uma estrada de barro.

Em todo o Vale dos Mestres você vai encontrar um cenário de sertão. Os visitantes após andar por 1 hora dentro do leito do riacho Poço Verde, pode se deliciar em um dos melhores banhos de rio, na tríplice fronteira (Bahia, Sergipe e Alagoas).

Existem também várias lendas e mistérios que cercam o lugar. Na região, há sinais visíveis de que ali habitaram povos primitivos. Os paredões rochosos chegam a mais de 50 metros de altura.

A rocha da Arraia fica exposta em cima de um paredão rochoso há mais ou menos 60 metros de altura. A geoforma dessa rocha foi escupida pela erosão do tempo. Toda a rocha é feita de arenito.

No Vale dos Mestres há vários pequenos abrigos rochosos que servem para Camping. As cavidades encontradas nas rochas foram provocadas pela ação do vento.


Vale dos Mestres fica sob o leito do rio Poço Verde um dos afluentes do São Francisco. A trilha, que tem aproximadamente 1,5 km, é toda cercada por paredões rochosos trabalhados pela erosão. Como resultado da última enchente, é fácil encontrar grandes troncos de árvores que foram arrastadas pela força da correnteza.

Na margem direita do Poço Verde, é possível encontrar os sítios arqueológicos, onde se encontram gravuras rupestres datadas de mais de 3 mil anos. Pequenas cavernas são encontradas ao longo do leito do rio que é temporário.

São várias os tipos de árvores encontradas em todo o trecho do rio Poço Verde. Há um colorido de rochas espalhados nos quase 02 km de percurso do rio. São rochas de cores vermelhas, cinzas, brancas, laranjadas, escuras e com formações como se fossem esculpidas pela mão humana.

O rio Poço Verde na região denominada Vale dos Mestres tem aproximadamente 50 metros de largura, mas, há locais com bem menos. O seu trecho final se encontra com um dos braços do rio São Francisco, onde fica o lago Xingó.

O que dizer de uma rocha assim? A caminhada pelo Vale reserva surpresas em todo o percurso. Por entre a trilha, o visitante pode conhecer a vegetação típica da Caatinga como: xiquexiques e mandacarus, pássaros silvestres, calangos, saguis, entre outras espécies da fauna do sertão, além de enormes paredões de arenito trabalhados pela erosão.

Pântano é uma área plana de abundante vegetação herbácea e/ou arbustiva que permanece grande parte do tempo inundada. Os pântanos surgem geralmente em áreas onde o escoamento das águas é lento. No Vale dos Mestres o pântano é seco.

Muitas rochas metamórficas se formam quando rochas de outro tipo são submetidas a intensas pressões ou elevadas temperaturas. Quando, por exemplo, por mudanças ocorridas na crosta, uma rocha magmática é empurrada para regiões mais profundas e de maior pressão e temperatura, alterando a organização dos minerais.

A Trilha Vale dos Mestres é cercada de mistérios. O local abriga três Sítios Arqueológicos, com gravuras rupestres de mais de 3 mil anos, que lembram muito animais e figuras humanas. Um lugar de rara beleza, excelente para quem gosta de arqueologia, ecoturismo e trekking.

Paisagens assim você não encontra em qualquer lugar. O vale dos Mestres lhe proporciona isso. As rochas, o caminho cheio de pedregulho, a alta temperatura, não sinônimos de cansaço para os aventureiros.

Arenito: Rocha de origem sedimentar, resultante da junção dos grãos de areia através de um cimento natural. E encontrado na forma de placas ou em diversos tipos de corte e forma o chamado mosaico português, quando utilizado em calçamentos em conjunto com o basalto e o mármore.

Pedra é a palavra que de forma popular se refere a pedaços soltos de rochas. É um corpo duro e sólido e muito utilizado em construções. No corpo humano, em muitas ocasiões ocorre a formação de cálculos em determinados órgãos do corpo, como rins, bexiga, etc.

Pra uns, o lugar é esotérico, mágico, deslumbrante e lindo até no nome – Vale dos Mestres – um lugar abençoado em Canindé de São Francisco, no alto sertão de Sergipe. O Vale dos Mestres faz parte da estação Xingó, fica situado na Fazenda Poço Verde, próximo ao povoado de Curituba, na divisa com a Bahia. Quem vai conhecer, nunca mais esquece.

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