O que dizer de um lugar assim? Essa é a vista de quem está no cume da Caverna do Deda, há 3,5 km do povoado de Serra Negra, zona rural de Bezerros, agreste de Pernambuco.
Ar puro, temperatura beirando os 30 graus, ouvir o canto dos pássaros e o som do vento tem experiência melhor e mais saudável do que essa?
O Gravatá é uma planta que comumente está no Cerrado, porém, nos lugares de altitudes elevadas ele se adapta facilmente. Diante dos 900 metros de altitude, pudemos visualizar as cidades de Bezerros, Caruaru, Gravatá e outras.
Desse ponto de cima da caverna do Deda sempre acontece aventureiros para praticar rapel. Mas, para isso é importante toda uma estrutura de segurança para os praticantes. Não tem como não se encantar por esse lugar.
Sim, parei, contemplei a obra do Criador do Universo. Ouvir o som da natureza é uma terapia maravilhosa. Não importa se esse lugar passou por acidentes geológicos, o que vale na verdade é a experiência de vivenciar esse lugar.
Para chegar a esse cume da caverna e visualizar esse vale, deve-se primeiro atravessar a caverna do Deda. Do lado direito dessa imagem está uma reserva ecológica que pertence ao poder público.
A continuação da trilha até o mirante com 960 metros de altitude , tem que subir por um rapel e quando se chega no cume você curte uma bela vista da cordilheira.
Se não segurar o chapéu, ele voa diante da força do vento. Mas o melhor é sentar nas rochas graníticas e admirar a paisagem da herança que o senhor Deda Laurentino deixou para os filhos e para todos os que por lá chegarem.
As imagens podem até se parecer, mas não são iguais. A mistura do amarelo do Gravatá com o verde da vegetação do vale da caverna e uma vista do horizonte, faz toda diferença.
As poucas chuvas que caíram na região foram suficientes para mudar a paisagem. Há várias nascente no entorno da caverna. O brejo de altitude está bem visível ao nosso olhar.
Imagine você por esse ângulo descer os 960 metros de rapel... Deve ser uma experiência diferenciada. Nesse área de reserva ecológica todas as rochas são graníticas, não há rochas sedimentares em toda região de Serra Negra.
A planta verde que aparece atrás de mim é arbusto conhecido principalmente pelos nomes de gravatá e caraguatá. Mas também é chamado de gravatá-do-banhado, aspargo-gaúcho e gravatá-comum.
Embora seja considerada uma planta daninha e infestante nos campos, os escapos das inflorescências (flores) jovens (normalmente verde-arroxeados) são comestíveis. Mesmo em altitude beirando os mil metros o gravatá está presente nas rochas e em troncos de outras árvores.
Por esse ângulo podemos ver a cidade de Gravatá ao longe. Observem que há resquício de mata atlântica em todo esse trecho da caverna do Deda e no povoado de Serra Negra.
São vários os tipos de cactos que são encontrados em cima da caverna, inclusive, há espaços reservados para camping, basta os interessados procurarem o proprietário das terras, o senhor João Laurentino.
Aguarde a próxima postagem...
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