29 de março de 2019

JOVENS DE RAINHA ISABEL FAZEM APELO PARA NÃO PERDEREM PROJETO SOCIAL E EDUCATIVO

Olá Cláudio André, sou Willams Oliveira do distrito de Rainha Isabel.

Tenho um projeto social aqui meu amigo, voltado para crianças, jovens e adolescentes da nossa comunidade, montamos uma Fanfarra Comunitária e ensinamos para esses jovens a tocar algum instrumento. 

No entanto, os instrumentos usados eram emprestados, dai, a escola dona dos instrumentos, pediu de volta. 
Usávamos uma escola daqui para ensaiar, mais esse ano não poderemos continuar na escola.
Diante de tudo isso, fizemos uma "vaquinha online" para arrecadar fundos para o projeto, agora estamos divulgando e tentando levar pra frente o projeto.

Nessa época a gente ensaiava na escola, porém os vizinhos reclamavam demais, por conta do ensaio da banda, hoje precisamos alugar uma casa para ensaio e guardar instrumentos.

Como você sabe, os jovens daqui vivem sem ter o que fazer, praticamente uma cidade com mais de 10 mil habitantes que não tem nenhuma opção de laser ou de esporte.  A música educa e tira jovens do mal caminho.
  
Se você pudesse, gostaria que divulgasse nosso projeto em seu blog. Desde já fico muito agradecido, se você poder publicar eu envio todas as informações.

PARA CONTRIBUIR 

Link da vakinha: 

Instagram do projeto:

Fundador: Willams Oliveira 

Contato para tirar dúvidas ou mais informações 

(87) 9 8177-5018  / 87 9 8177-5018

NOTA DO BLOG
Prezado Willams, está atendido seu pedido. Lamento profundamente que o distrito de Rainha Isabel seja lembrado apenas em períodos eleitorais. 
Muito mais lamentável é o povo, jovens, adultos, senhores e senhoras, ainda não terem aprendido a dizer NÃO para esses políticos que ai chegam com sorrisos falsos, tapinhas nas costas, fazendo selfs e com promessas obsoletas.

Está na hora do povo de Rainha Isabel libertar-se das garras da política velha e dos "lobos em peles de cordeiros". 
Pensem nisso!

Boa sorte para vocês.

VIDEOS DE INSEGURANÇA E DESCUIDOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTE


por Alexandre Piúta
Virou polêmica esta semana fotos e vídeos vindos à público mostrando situações reais no transporte de crianças e adolescentes para as escolas do município.
Em um deles é contado o número de 35 (trinta e cinco), isso mesmo 35, crianças saindo de um carro que tem como limite de carga, no máximo, 16 pessoas.

Outra, que de início possibilita uma risada, mas ao avaliar a situação ela revela o caos, com 7 crianças montados em animal (jumento) como meio de transporte escolar. Situações que, pelo que se tem divulgado, merecem a correção.

Na disputa de posições, corre a versão de que a decisão de proibir o transporte de adultos nos carros escolares teria partido do Ministério Público – MP. Explicação que não se justifica, pois, o MP não toma medida administrativa em nome de terceiros, a decisão de proibir é do município.

Medida que poderia ter sido tomada, inclusive, a partir de Termo de Ajuste de Conduta. Essa é a forma de ajustes entre os dois entes públicos – Prefeitura e MP.

O Ministério Público tem a competência de apontar irregularidades e de cobrar soluções e, em último caso, quando não há acerto para corrigir eventuais desvios, cabe a aquele órgão ingressar com a ação cabível perante o Poder Judiciário para que este decida a quem cabe a razão.

Que, neste caso, seria se os adultos não estudantes poderiam continuar disputando espaços com crianças e jovens estudantes em veículos superlotados.

Mas, o centro da questão não pode ser o eventual ajuste com o órgão de fiscalização. O importante a destacar é saber como nos dias atuais ainda há situações como as divulgadas em blogs e redes sociais da cidade, onde estudantes – crianças e jovens - viajam expostas ao perigo e ao desconforto, amontoadas e disputando com adultos espaço que deveria ser somente deles.
Os casos são preocupantes e pedem esclarecimentos, pois continua sendo um erro explicar ou colocar em terceiro, no caso o MP, a responsabilidade de se proibir adultos de dividir carros escolares com crianças, quando esta é uma responsabilidade exclusiva do Poder Executivo.

Bem melhor e razoável seria a explicação de que a medida foi para correção de rumo e com intuito de melhorar o bem-estar das crianças que saem cedo de casa para as escolas do município. Este seria um posicionamento que iria além de reconhecer que a situação não é correta. Revelaria lucidez e também decisão em ajustar um erro merecedor de correção imediata.