Para todos os lados que você olhar vai encontrar belezas naturais. As serras e vales do município de Palmeira dos Índios/AL, tem suas particularidades. Somente quem anda pela região serrana vai entender o que escrevo aqui.
Mesmo com o céu nublado as paisagens espelham uma beleza natural inigualável. Contempla-las é um verdadeiro encontro consigo mesmo.
Na trilha que fiz pela serra do Goiti, logo cedo ouvir o som emitido pelos pássaros e sentir o cheiro de mata molhada, pisar num solo molhado e ver muita vida na fauna e na flora, nos faz pequenos diante de tanta beleza feita pela mão do Criador do universo.
É muito comum ouvir falar a respeito da fauna e da flora de uma região e sobre a importância da manutenção delas para o equilíbrio do meio ambiente.
Quando falamos da flora, por sua vez, normalmente estamos nos referindo ao grupo de plantas de uma determinada região. Como exemplo, podemos citar também a flora do Pantanal, que, segundo o Ministério do Meio Ambiente, é formada por quase duas mil espécies de plantas.
A destruição da flora provoca diversos danos ambientais, uma vez que as plantas estão relacionadas, entre outras funções, com o regime de chuvas, com a manutenção do solo e com a garantia de um ambiente saudável para a sobrevivência de várias espécies.
Portanto, ao retirar a cobertura vegetal de uma área, estamos afetando diretamente a fauna daquela região, desencadeando desequilíbrios ecológicos.
Além de ser usado para dar nome ao conjunto de plantas de uma região e para o conjunto de micro-organismos encontrados no nosso corpo, o termo flora é usado para dar nome às obras que possuem como objetivo descrever as espécies vegetais de um local. A Flora brasiliensis, por exemplo, é uma obra que descreve 22.767 espécies de vegetais.
Fauna é o termo coletivo para a vida animal de uma determinada região ou de um período de tempo. O termo correspondente para plantas é flora. Flora, fauna e outras formas de vida como os fungos são coletivamente chamados de biota.
A vegetação rasteira é uma vegetação pouco desenvolvida, que devido à falta de luminosidade e água não crescem a uma altura significativa. Geralmente é composta por gramíneas e pequenos arbustos.
O clima nessa área é bem mais úmido do que na Caatinga, com vegetação mais exuberante à medida em que se avança para o oeste.
Durante a trilha encontramos muitas árvores esparsas que são árvores plantadas uma longe da outra, quando você localiza uma árvore aqui e outra acolá,são árvores esparsas!
A vegetação natural é a mata dos cocais, onde se encontra a palmeira babaçu, da qual é extraído óleo utilizado na fabricação de cosméticos, margarinas, sabões e lubrificantes.
Herbáceas são plantas com caule não lenhoso ou semi-lenhoso de porte variado, podendo adquirir a altura e os efeitos de um arbusto.
As plantas arbustivas, são um meio termo entre as herbáceas e as arbóreas. Assim, elas são como pequenas árvores isoladas, ou formando moitas como as cercas-vivas das praças e jardins.
A cidade de Palmeira está numa área de transição, entre o agreste e sertão. Ao mesmo tempo está em faixas morfoclimáticas que são áreas intermediárias entre as regiões naturais, muitas vezes agrupam características de dois ou mais domínios morfoclimáticos.
Além disso, as faixas de transição são áreas de grande biodiversidade pois nelas encontram-se várias espécies de vários domínios.
A despeito de sua aparência árida, a caatinga possui uma grande biodiversidade que abrange diversas espécies vegetais com potencial de alimentar rebanhos.
São identificadas hoje na caatinga cerca de três mil espécies vegetais. Continentes como a Europa não possuem a diversidade deste bioma, que só existe no Brasil. Por fim, as trilhas realizadas com a equipe TTI de Palmeira serviram de laboratório de pesquisa. Foram experiências incríveis!
Até a próxima!