Onde tem água, tem vida. Na serra do Amaro, zona rural de Palmeira dos Índios, durante a trilha ecológica, vimos que a irrigação tem ajudado muitos aos produtores rurais. Essa horta verdinha tem ajudado a agricultura familiar se desenvolver naquela comunidade.
Como o lençol freático é muito rico na região serrana, fica fácil de cavar um poço artesiano e com pouca profundidade a água jorrar com abundância, ajudando ainda mais o desenvolvimento da agricultura.
Foram 18 km percorrido em quase 6 horas de duração. Percorremos por vales, serras, estradas, varedos e por todos os lados vimos muito verde, porém, há ainda muito desmatamento, deixando ainda mais o solo empobrecido.
Entre os participante da trilha rumo ao Poço da Nega, tive a companhia do Gigante de Alagoas, Cristóvão, que já foi destaque nacional. Com seus 2 metros e 27 centímetros de altura, Cristóvão, superou seus limites. Em alguns momentos precisou da solidariedade dos trilhos para concluir o percusso.
Não é todo dia, nem toda hora que você encontra um pé de azeitona cheio de frutas maduras, Pois é, encontramos essa beleza durante o trajeto da trilha, próximo ao sítio Lagoa da Tereza.
Com os amigos Jânio Bernardo e Camões da equipe Trilha na Terra do Índio - TTI, fizemos uma caminhada entre serras e vales na zona rural de Palmeira.
A natureza por si só já nos da uma grande lição de como podermos viver em harmonia. No meio ambiente há espaço para tudo e todos. Vejam que as árvores não tomam espaços umas das outras, ao contrário, se for para ficarem juntas ocupando o mesmo lugar, elas ficam.
Ontem, o sol ficou encoberto por nuvens boa parte do tempo, ajudou muito para que tivéssemos menos desgastes físicos. Afinal, foram 18 km de muita adrenalina e de muito entusiasmo pelos trilheiros.
Não importa o tamanho do cajueiro, mas, está incluso no bioma já é o suficiente para deixar o meio ambiente ainda mais com vida. No tempo de colheita, a região do sítio Lagoa da Tereza, por onde passamos, produz muito caju e castanho que servem de renda para as famílias moradoras da comunidade.
Dezenove trilheiros, dezenove aventureiros, dezenove cabeças pensantes, cada um com sua particularidade, mas, uma única paixão, a NATUREZA. A equipe Trilha na Terra do Índio - TTI, é um grupo de trilheiros que há 03 anos tem como saga, curtir a natureza em todo o seu esplendor.
Dia de domingo, logo cedo estar no MEIO que nos propõe um AMBIENTE super sadio, é uma verdadeira terapia. Me juntei a uma turma para lá de animada, entusiasmada e que sabe muito bem como devemos estar de bem com a natureza, respeitando-a, protegendo-a e usando-a com sabedoria.
Conheci uma árvore frondosa dentro de uma reserva ecológica, TAMBORIL, que é encontrada com pouca freqüência nas matas da região. Pouco usada em paisagismo. O tamboril tem como nomes populares como Timbauva, Orelha de onça, Orelha de negro.
Respeitando o meio ambiente e conhecendo seus limites, a equipe de trilheiros TTI tem explorado as belezas naturais da região serrana de Palmeira dos Índios/AL, com muita disciplina e respeito a natureza.
A pedra da Caverna é uma rocha granítica que pode ter sido utilizada há milhares de ano por homens pré-históricos, pois, naquele período, eles habitavam e moravam em lugares assim se protegendo das intempéries do tempo. |
Depois que você sobe os 300 metros de altitude, já próximo a comunidade do Amaro, a vegetação aparece nesse contexto. Uma verdadeira mistura de vegetação. A mata ciliar tem essas características.
Que beleza de árvore! No cume da serra do Amaro, que é uma região de fruticultura, você se depara com um clima quente, temperatura variando a casa dos 32 graus centígrados.
Cercados que servem de criatório de gado de corte, também pudemos encontrar já no cume da serra do Amaro. O município de Palmeira dos Índios que tem seus 80 mil habitantes, tem seu potencial para criar rebanhos e para a produção leiteira.
BOM, na próxima postagem, mostraremos o BURACO DA NEGA, ponto culminante de encerramento da trilha ecológica.