18 de março de 2019

TRILHEIROS DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS DESCOBREM POTENCIAL TURÍSTICO DO MUNICÍPIO

Onde tem água, tem vida. Na serra do Amaro, zona rural de Palmeira dos Índios, durante a trilha ecológica, vimos que a irrigação tem ajudado muitos aos produtores rurais. Essa horta verdinha tem ajudado a agricultura familiar se desenvolver naquela comunidade.

Como o lençol freático é muito rico na região serrana, fica fácil de cavar um poço artesiano e com pouca profundidade a água jorrar com abundância, ajudando ainda mais o desenvolvimento da agricultura.

Foram 18 km percorrido em quase 6 horas de duração. Percorremos por vales, serras, estradas, varedos e por todos os lados vimos muito verde, porém, há ainda muito desmatamento, deixando ainda mais o solo empobrecido.

Entre os participante da trilha rumo ao Poço da Nega, tive a companhia do Gigante de Alagoas, Cristóvão, que já foi destaque nacional. Com seus 2 metros e 27 centímetros de altura, Cristóvão, superou seus limites. Em alguns momentos precisou da solidariedade dos trilhos para concluir o percusso.

Não é todo dia, nem toda hora que você encontra um pé de azeitona cheio de frutas maduras, Pois é, encontramos essa beleza durante o trajeto da trilha, próximo ao sítio Lagoa da Tereza.

Com os amigos Jânio Bernardo e  Camões da equipe Trilha na Terra do Índio - TTI, fizemos uma caminhada entre serras e vales na zona rural de Palmeira.

A natureza por si só já nos da uma grande lição de como podermos viver em harmonia. No meio ambiente há espaço para tudo e todos. Vejam que as árvores não tomam espaços umas das outras, ao contrário, se for para ficarem juntas ocupando o mesmo lugar, elas ficam. 

Ontem, o sol ficou encoberto por nuvens boa parte do tempo, ajudou muito para que tivéssemos menos desgastes físicos. Afinal, foram 18 km de muita adrenalina e de muito entusiasmo pelos trilheiros.

Não importa o tamanho do cajueiro, mas, está incluso no bioma já é o suficiente para deixar o meio ambiente ainda mais com vida. No tempo de colheita, a região do sítio Lagoa da Tereza, por onde passamos, produz muito caju e castanho que servem de renda para as famílias moradoras da comunidade.

Dezenove trilheiros, dezenove aventureiros, dezenove cabeças pensantes, cada um com sua particularidade, mas, uma única paixão, a NATUREZA. A equipe Trilha na Terra do Índio - TTI, é um grupo de trilheiros que há 03 anos tem como saga, curtir a natureza em todo o seu esplendor.

Dia de domingo, logo cedo estar no MEIO que nos propõe um AMBIENTE super sadio, é uma verdadeira terapia. Me juntei a uma turma para lá de animada, entusiasmada e que sabe muito bem como devemos estar de bem com a natureza, respeitando-a, protegendo-a e usando-a com sabedoria.

Conheci uma árvore frondosa dentro de uma reserva ecológica, TAMBORIL, que é encontrada com pouca freqüência nas matas da região. Pouco usada em paisagismo. O tamboril tem como nomes populares como Timbauva, Orelha de onça, Orelha de negro.

Respeitando o meio ambiente e conhecendo seus limites, a equipe de trilheiros TTI tem explorado as belezas naturais da região serrana de Palmeira dos Índios/AL, com muita disciplina e respeito a natureza.

A pedra da Caverna é uma rocha granítica que pode ter sido utilizada há milhares de ano por homens pré-históricos, pois, naquele período, eles habitavam  e moravam em lugares assim se protegendo das intempéries do tempo.


Depois que você sobe os 300 metros de altitude, já próximo a comunidade do Amaro, a vegetação aparece nesse contexto. Uma verdadeira mistura de vegetação. A mata ciliar tem essas características.

Que beleza de árvore! No cume da serra do Amaro, que é uma região de fruticultura, você se depara com um clima quente, temperatura variando a casa dos 32 graus centígrados.

Cercados que servem de criatório de gado de corte, também pudemos encontrar já no cume da serra do Amaro. O município de Palmeira dos Índios que tem seus 80 mil habitantes, tem seu potencial para criar rebanhos e para a produção leiteira.

BOM, na próxima postagem, mostraremos o BURACO DA NEGA, ponto culminante de encerramento da trilha ecológica.

17 de março de 2019

UMA TRILHA ECOLOGICAMENTE CORRETA. FOMOS CONHECER O POÇO DA NEGA

Praticamente vinte pessoas, loucos e apaixonados pela natureza, se encontraram e fizeram um trilha de 18 km com destino ao Poço da Nega, na zona rural de Palmeira dos Índios/AL, nesse domingo, 17/03. Na verdade, foi uma grande aventura ecologicamente correta, Descobrimos belezas naturais por todos os lados durante o percusso.

Em um dos pontos de parada, encontramos uma pequena cavidade numa rocha que serve de descanso para humanos e animais.

Os homens pré-históricos viviam em lugares assim, sempre debaixo das rochas encontravam abrigos, transformando-os em cavernas de pequeno a grande porte. A pedra da Caverna está dentro de uma reserva ecológica próximo ao bairro de Palmeira de Fora.

Do alto do Amaro, pude fazer essa imagem da serra do Cristo do Goiti, na parte mais alta da cidade de Palmeira dos Índios, agreste de Alagoas.

O Cristo do Goiti é um dos pontos turísticos da cidade de Palmeira. Por lá, durante a Semana Santa é apresentada a peça teatral Paixão de Cristo. Lá, também, tem uma obra paralisada.

 A região serrana de Palmeira que fica na linha de fronteira com o estado de Pernambuco, tem seu potencial turístico que não tem muita exploração devida a falta de políticas públicas para o setor.

Muitas árvores frondosas e uma vegetação de caatinga misturada com parte de serrado, deixa o meio ambiente ainda mais bonito. Fazer uma trilha por essa parte serrana de Palmeira é uma terapia para todos os trilheiros.

Sentir o ar puro. Ouvir os cantos dos pássaros. Ter uma vista panorâmica privilegiada a olho nu, ter a sensação de liberdade em contato direto com a natureza, não é para qualquer um, somente os loucos e apaixonados pelo meio ambiente pode sentir tudo isso.

Da serra do Amaro pudemos ver a beleza do Serrote do Vento, já no município de Estrela de Alagoas. Minhas câmera puderam me ajudar nesse registro à distância.

 Enquanto passávamos pela comunidade da serra do Amaro, pudemos registrar a beleza das plantas que estão floridas, embelezando ainda mais o lugar e suas moradias simples.

A partir que fomos caminhando, eram descobertos as belezas da fauna e da flora no entorno do AMARO, comunidade rural de Palmeira dos Índios/AL.

Durante a caminhada, no meio da vegetação encontramos essa caranguejeira. Para uns, apenas um filho, para outros, pouco importa, apenas o cuidado com a mordida desse bicho peçonhento era o mais importante.

Algumas árvores ainda estão florindo, outras sobrevivem as altas temperaturas e se adaptam as mudanças climáticas facilmente.

O lençol freático  (do grego + atos, significando "reservatório de água", "cisterna") nessa região é muito rico, lençol superficial ou lençol de água é o nome dado à superfície que delimita a zona de saturação da zona de aeração do solo. Abaixo do lençol freático, a água subterrânea preenche todos os espaços porosos e permeáveis do solo.

O “Lençol Freático” ou “Lençol de Água” é um reservatório de água presente nas partes subterrâneas da Terra, os quais variam de 500 a 1000 metros de profundidade. Dessa maneira, uma parte da água da chuva escoa na superfície, enquanto outra parte se infiltra nos solos formado, assim, os lençóis freáticos.

Pudemos ver in loco a quantidade de nascentes que existem nessa região serrana de Palmeira. Na bica do Alcides, como é conhecida percebemos quanto o solo guarda água no pé da serra no bairro de Palmeira de Fora. Uma riqueza natural indescritível. 

Pleno dia de domingo, deixar suas casas e curtir a natureza é para quem deseja uma melhor qualidade de vida e acima de tudo ter amor pela natureza, vivenciar o clima da fauna e da flora. Foi assim que essa turma decidiu fazer nesse início de semana. Parabéns a todos pela disposição e coragem.


AGUARDE A PRÓXIMA POSTAGEM!